2019

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                    PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM LETRAS-FRANCÊS

MACEIÓ - AL
2019
(ATUALIZADO EM 2024)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE LETRAS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM LETRAS-FRANCÊS

Projeto elaborado com objetivo de adequação às
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Letras e ao Regime Semestral instituído na Ufal a
partir de 2006, com a Resolução nº 25/2005 de
outubro de 2006.
Atualizado em 2016 para se adequar às Diretrizes
Curriculares

Nacionais

para

Formação

Inicial

Superior para os cursos de Licenciatura nº 2, de 1º
de julho de 2015 e ao novo regime instituído na Ufal
a partir de 2014, com a Resolução nº 59/2014.
Reelaborado em 2018, para se adequar às
Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação
Inicial Superior para os cursos de Licenciatura nº 2,
de 1º de julho de 2015 e à Resolução nº 06/2018 –
CONSUNI/Ufal, de 19 de fevereiro de 2018.
Equipe de elaboração do projeto: docentes da
Faculdade de Letras.
Participação nas discussões para a elaboração:
docentes, técnicos e discentes.

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE LETRAS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM LETRAS
FRANCÊS

DIREÇÃO DA FALE:
Rita de Cássia Souto Maior Siqueira Lima
VICE-DIREÇÃO DA FALE:
Lorena Araújo de Oliveira Borges
COLEGIADO DO CURSO1:
TITULARES
Rosária Cristina Costa Ribeiro
Coordenadora

Kall Lyws Barroso Sales
Kristianny Brandão Barbosa de Azambuja
Pedro Gustavo Rieger
Rosária Cristina Costa Ribeiro
Yann Jean Christophe Hamonic

Kall Lyws Barroso Sales
Vice-coordenador
Yann Jean Christophe Hamonic
Débora Raquel Hettwer Massmann
Lorena Araújo de Oliveira Borges
SUPLENTES
Jozeph Fernando Soares Queiroz
Cátia Veneziano Pitombeira
Helson Flávio da Silva Sobrinho
Jair Barbosa da Silva
Pedro Gustavo Rieger
REPRESENTANTES
TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
Rosana Taciana Portela N. dos Santos
Zíbia Bezerra da Silva Oliveira (suplente)
REPRESENTANTES DISCENTES
Marina de Carvalho Lima
Ana Luíza Costa Gois (Suplente)

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
1

PORTARIA PROGRAD Nº 51, 06 de março de 2024

2

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO:
Professores do curso de Letras-Francês com o apoio dos professores dos cursos de Letras-Espanhol,
Letras-Inglês e Letras-Português. Documento revisado pelos membros do colegiado deste curso.

3

SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO​
6
2. CONTEXTO INSTITUCIONAL​
7
3. CONTEXTO REGIONAL​
7
4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO​
9
5. CONTEXTO DO CURSO​
10
5.1. Realidade Educacional Brasileira​
10
5.2. A Área De Letras​
11
5.3. O Ensino do Francês no Brasil​
14
5.4. O Ensino do Francês em Alagoas​
15
5.5. O Histórico da Faculdade de Letras e do Curso de Letras-Francês na Ufal​
16
6. INFRAESTRUTURA​
19
6.1. Composição Geral dos espaços físicos​
19
6.2. Aspectos Específicos​
19
7. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO​
21
7.1. A Pesquisa​
22
7.2. Idiomas sem Fronteiras – IsF NucLi Ufal​
23
7.3. Programa de Educação Tutorial (PET) – Letras​
23
7.4. Projeto Ensino de Línguas no Interior de Alagoas do Programa Línguas Estrangeiras no
Interior – PLEI/UFAL​
24
7.5. A Extensão​
24
7.5.1. Programa de extensão curricularizada:​
26
7.6. Responsabilidade social​
38
7.7. Acessibilidade​
38
7.8. Núcleo de acessibilidade​
39
7.9. Inclusão​
40
8. OBJETIVOS DO CURSO​
41
9. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES​
42
10. PERFIL DO EGRESSO​
44
10.1. Perfil do Egresso​
44
11. METODOLOGIA​
46
12. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO​
48
13. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA​
50
13.1. Estrutura curricular​
50
13.1.1. Núcleo de estudos de formação geral​
50
13.1.2. Núcleo de formação do conhecimento específico sobre língua e literatura de língua
francesa​
51
13.1.3. Atividades Curriculares de Extensão​
52
13.1.4. Núcleo de estudos integradores​
53
13.1.5. Resumo dimensão pedagógica​
54
13.1.6. Prática como Componente Curricular (PPC)​
55
13.2. Perfil de formação​
57
13.3. Aproveitamento de estudos​
58
14. ORDENAMENTO CURRICULAR​
59
14.1. Resumo da estrutura curricular​
61
14.2. Conteúdos Curriculares​
61
14.3. Educação ambiental​
61
14.4. Educação em Direitos Humanos e Relações étnico-raciais​
62
14.5. Libras​
62
14.6. Temas transversais​
63
14.7. Estágio Curricular Supervisionado​
63
14.7.1. Estágio curricular supervisionado – relação teoria e prática​
65
14.8. Atividades complementares acadêmico-científico-culturais​
66
4

14.9 - Trabalho de conclusão de curso (TCC)​
15. INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO​
15.1. - Integração com as redes públicas de ensino​
16. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR​
17. AVALIAÇÃO NO CONTEXTO INSTITUCIONAL​
17.1. Procedimentos de avaliação no processo de ensino-aprendizagem​
17.2. Avaliação do curso​
17.3. Avaliação do projeto pedagógico​
17.4. Colegiado do Curso​
17.4.1. Eleições do Colegiado de curso​
17.4.2. Atribuições do Colegiado de curso e funções do coordenador​
17.5. Núcleo Docente Estruturante​
18. POLÍTICAS DE APOIO​
18.1. Políticas de apoio aos docentes e técnicos​
18.2. Políticas de apoio aos/às discentes​
19. COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS​
20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS​

67
69
69
70
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166

5

1.​ DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Contextualização da Instituição de Ensino Superior
Mantenedora: Ministério da Educação (MEC)
Município-Sede: Brasília - Distrito Federal (DF)
CNPJ: 00.394.445/0188-17
Dependência: Administrativa Federal
Mantida: Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
Código: 577
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço do Campus sede:
Campus A. C. Simões – Cidade Universitária Maceió /AL
Rodovia BR 101, Km 14 CEP: 57.072 - 970
Fone: (82) 3214 - 1100 (Central)
Portal eletrônico: www.ufal.edu.br

6

2.​ CONTEXTO INSTITUCIONAL
A Universidade Federal de Alagoas, Ufal, é Pessoa Jurídica de Direito Público – Federal, com
CNPJ: 24.464.109/0001-48, com sede à Avenida Lourival de Melo Mota, S/N, Campus A. C. Simões, no
Município de Maceió, no Estado de Alagoas, CEP 57.072-970, além de uma Unidade Educacional (UE)
em Rio Largo, município da região metropolitana da Capital.
Foi criada pela Lei Federal nº 3.867, de 25 de janeiro de 1961, a partir do agrupamento das
então Faculdades de Direito (1933), Medicina (1951), Filosofia (1952), Economia (1954), Engenharia
(1955) e Odontologia (1957), como instituição federal de educação superior, de caráter pluridisciplinar de
ensino, pesquisa e extensão, vinculada ao Ministério da Educação, mantida pela União, com autonomia
assegurada pela Constituição Brasileira, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei
9394/96 e por seus Estatuto e Regimento Geral.
Possui estrutura multicampi, com sede localizada no Campus A. C. Simões, em Maceió, onde
são ofertados 57 cursos presenciais de Graduação, na cidade de Maceió e Rio Largo. O processo de
interiorização, iniciado em 2006, expandiu sua atuação para o Agreste, com o Campus de Arapiraca e
com Unidades Educacionais em Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa, e a oferta de 23 cursos
presenciais. Em 2010, chegou ao Sertão, instalando-se em Delmiro Gouveia e em Santana do Ipanema,
com a oferta de 8 cursos presenciais.
Além dos 88 cursos presenciais, há 11 cursos ofertados na modalidade de Educação à
Distância, por meio do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). A Ufal hoje oferta 103 cursos de
graduação. A pós-graduação strictu sensu contribui com 41 programas de Mestrado e 14 de Doutorado,
além de 13 cursos lato sensu nas mais diferentes áreas do conhecimento2.
O ingresso dos/das estudantes na Ufal se efetiva por meio de processo seletivo através do
ENEM e da plataforma SiSU/MEC (Sistema de Seleção Unificada) e programa de mobilidade acadêmica
entre Universidades Federais (convênio ANDIFES), por meio de edital próprio, do qual a UFAL é
signatária. Ainda, periodicamente a UFAL lança Editais diversos que visam à ocupação de vagas
ociosas, através de Processo Seletivo, como editais de Reopção de curso, Mudança de turno,
Reingresso, Reintegração, Portador de Diploma, Segunda licenciatura e Transferência.

3.​ CONTEXTO REGIONAL

Com uma extensão territorial de 27.767.661 km2, o Estado de Alagoas é composto por 102
municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Leste, Agreste e Sertão alagoano) e 13 microrregiões. De
acordo com o Censo de 2010 do IBGE, apresentava população residente 3.120.922 habitantes, sendo
73,64% em meio urbano.
A inserção espacial da Ufal leva em consideração as demandas apresentadas pela formação de
profissionais em nível superior e a divisão do Estado em suas meso e microrregiões. Essa configuração
espacial é contemplada com uma oferta acadêmica que respeita as características econômicas e sociais de
2

Dados
extraídos
do
sítio
da
Procuradoria
Educacional
Institucional,
disponível
em:
http://www.ufal.edu.br/pei/e-mec/cursos/informacao-sobre-os-cursos-de-graduacao-da-ufal ; e Pró-Reitoria de Pesquisa,
disponível em: https://ufal.br/ufal/institucional/apresentacao.
7

cada localidade, estando as suas unidades instaladas em cidades polo consideradas fomentadoras do
desenvolvimento local.
Com a interiorização, a Ufal realiza cobertura universitária significativa em relação à demanda
representada pelos egressos do Ensino Médio em Alagoas, à exceção do seu litoral norte, cujo projeto de
instalação do campus no município de Porto Calvo se encontra em tramitação na SESu//MEC.
O PIB per capita estadual, segundo dados extraídos do site oficial do Governo Estadual de
Alagoas, era de R$ 13.878,00, em 2015. Conforme dados do IBGE, a composição do PIB de Alagoas em
2008 era a seguinte: agropecuária 6,8%, indústria 24,5% e serviços 68,7%.

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4.​ IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Curso: ​Letras-Francês
Modalidade: Licenciatura presencial
Título oferecido: Licenciado/a em Letras-Francês
Nome da Mantida: Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
Campus: A. C. Simões
Município-Sede: Maceió
Estado: Alagoas
Região: Nordeste
Endereço de funcionamento do curso: Faculdade de Letras - Fale. Av. Lourival Melo Mota, s/n, Tabuleiro
do Martins. CEP:57072-900
Portal eletrônico do curso: https://fale.ufal.br/graduacao/letras-frances
Atos Legais:
Portaria de Autorização: Portaria 30.428 de 22/01/1952, D.O.U. de 31 de janeiro de 1952
Portaria de Renovação do Reconhecimento de Curso: Portaria Nº 278 de 20 de Abril de 2018
Turno: ​Vespertino
Carga Horária:​ 3.200 Horas
Duração: Mínima – 8 Semestres​
​

Máxima – 12 Semestres

Vagas:​20 (vespertinas) com entrada anual no segundo semestre
Coordenadora do Curso
Nome: Rosária Cristina Costa Ribeiro
Formação acadêmica: doutorado em Estudos Literários
Titulação: doutora
Regime de trabalho: 40 horas DE
Forma de acesso ao curso: O ingresso ao curso dá-se por meio do Exame Nacional de Ensino Médio Enem/ SiSU - Sistema de Seleção Unificada. Ademais, é possível haver as seguintes modalidades de
acesso: reingresso de curso, reopção, reintegração e transferência, as quais são regidas por editais
próprios.
Perfil: Profissional apto para atuar no magistério da Educação Básica, seja na docência da sua área de
competência ou na gestão do trabalho educativo. O profissional também está habilitado para atuar em
cursos livres, seja na iniciativa pública, privada ou terceiro setor.
Campo de atuação: Ensino de Francês como língua estrangeira e suas literaturas no nível básico, cursos
livres e Estudos de Pós-Graduação.

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5.​ CONTEXTO DO CURSO
5.1.​Realidade Educacional Brasileira
Segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - 2003, lançado pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), associado ao IBGE, ao Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) e à Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais, é a educação que
está elevando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil. Esses dados, na verdade, não vêm
mais que confirmar um ponto de vista amplamente testado: a educação é fator de promoção social e de
melhoria de vida. Em 2016, os mesmos programas e instituições lançaram novas publicações em que se
discutem os mesmos índices de desenvolvimento, sob as mesmas bases metodológicas.
Por outro lado, o diagnóstico do abandono dos processos de aprendizagem na sociedade brasileira
também é abundante. A sinopse da Educação Básica do ano 2003, que integra estudo do IBGE sobre
indicadores sociais, mostra que o ensino fundamental regular teve quatro milhões de alunos/as reprovados
e foi abandonado por 2,8 milhões de estudantes, em 2002. Os/as aprovados/aprovadas somam 27,8
milhões. Os/as concluintes, 2,8 milhões. No que diz respeito ao ensino médio regular, 1,1 milhão de
estudantes abandonaram a escola, em 2002, e 747 mil foram reprovados/reprovadas. Os/as
aprovados/aprovadas foram 6,3 milhões e os/as concluintes, 1,9 milhão. As regiões com maior número de
reprovados/reprovadas são a Nordeste, com 1,8 milhão de alunos/as (45% do total), e a Sudeste, com 938
mil (23% do total). A comparação com a distribuição de matrículas mostra que, no Nordeste, estão 35% dos
alunos/as e no Sudeste, 36%. Essa relação aponta ainda para a desigualdade de condições existentes
entre as escolas das diferentes regiões do País.
No que diz respeito à qualidade do ensino, os dados mostrados pelo SAEB (2017)3 , por exemplo,
são enfáticos: entre os 4 Níveis de leitura propostos, sendo o Nível 1 o mais baixo e o Nível 4 o mais
elevado, Alagoas apresenta aproximadamente 43% dos/as alunos/as avaliados/as (3º ano do ensino
fundamental) classificados no Nível 1, enquanto a média nacional é de 22%, nesse nível. Na outra ponta da
tabela, no Nível 4, Alagoas apresenta taxas menores que as nacionais: 4,5% e 13%, respectivamente. As
taxas alagoanas também são piores que a média regional: 34% dos/as alunos/as avaliados/as são
classificados no Nível 1 e 7% no Nível 4, no Nordeste.
Outro ponto que chama a atenção, ainda, no relatório SAEB 2017 são os índices ligados à
formação dos professores em atuação. Segundo o relatório, a “formação adequada” é aquela em que os
docentes possuem licenciatura, ou bacharelado com complementação pedagógica, na área em que atuam.
Nesse ponto “o percentual mais alto é o do Centro-Oeste, com 81,5% dos docentes; na sequência
apresentam-se as regiões Sul (72,7%) e Sudeste (70,6%), seguidas das regiões Norte (61,5%) e Nordeste
(52,1).” (SAEB, 2017, p. 61). Em Alagoas, 51,9% dos docentes possuem formação adequada.
No que concerne à infraestrutura e à adequação de nossas escolas para o desenvolvimento de
métodos de ensino vinculados às tecnologias digitais, convém registrar que, em 2016, quando os dados do
SAEB foram coletados, a presença de salas de leitura, bibliotecas e acesso à rede de internet era ainda
escasso. No que concerne ao acesso à internet, temos uma maior concentração nas regiões Sul (97,6%),
Centro-Oeste (94,5%) e Sudeste (93,3%). Já no Nordeste, esse valor é de 68% e no Norte, de 60,3%.

3

Tabela de resultados SAEB/ANA 2016: panorama do Brasil e dos estados. – Brasília : Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2018.
10

Quanto à disponibilidade de computadores para uso dos/as alunos/as, o quadro é semelhante: Sul (90,3%),
Centro-Oeste (86,8%), Sudeste (86,2%), Nordeste (62,1%) e Norte (59,3%). Em Alagoas, 67,9% das
escolas alvos da pesquisa declararam possuir salas de acesso à internet disponível para os/as alunos/as
(SAEB, 2017, p. 66).
Em relação às bibliotecas e salas de leitura, em Alagoas, apenas 28,4% das escolas avaliadas
apresentam biblioteca e 32,2%, sala de leitura:
O Censo de Educação Básica de 2016 indica que menos da metade (46,2%) das escolas
do público-alvo da ANA possuem biblioteca e menos de um terço (27,5%) têm sala de
leitura. Nas regiões Norte e Nordeste, uma parcela menor das escolas declarou possuir
biblioteca (36,2% e 30,4%, respectivamente) e sala de leitura (24,3 e 24,1%,
respectivamente).
Um pouco mais da metade das escolas das regiões Sudeste (50,2%) e Centro-Oeste
(51,4%) têm biblioteca. A região Sul destaca-se com 77,3% que declaram possuir
biblioteca. (Ibid. p. 67).

A taxa de analfabetismo da população de 15 anos, ou mais, no Brasil caiu de 65,3%, em 1900,
para 13,6%, em 2000, e chegou a 9,61% em 2010. Apesar desse avanço, o país ainda possuía, em 2000,
cerca de 16 milhões de analfabetos absolutos, isto é, todos os que se declaram incapazes de ler e escrever
um bilhete simples, e 30 milhões de analfabetos funcionais, isto é, pessoas de 15 anos ou mais, com
menos de quatro séries concluídas. Isso significa dizer que, apesar de o país ter oferecido, nos últimos 60
anos, cerca de uma dezena de programas de abrangência nacional, cuja meta era o fim do analfabetismo,
a alfabetização da totalidade de jovens e adultos ainda não está assegurada. Ainda mais difícil de ser
alcançado é um nível satisfatório de letramento que possa assegurar aos egressos desses programas o
pleno exercício de sua cidadania. Em nossa realidade local, a situação é ainda mais preocupante, sendo
que, segundo o Atlas de desenvolvimento Humano no Brasil4, os índices de analfabetismo entre os jovens
de 15 anos ou mais atinge os 24,33%, no estado. Taxas tão altas entre os jovens afetam diretamente o
acesso ao nível superior de ensino: segundo ainda o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, 17,96%
dos jovens brasileiros entram na universidade, enquanto que em Alagoas esse percentual é de 13,10%.
No que diz respeito à formação do/a professor/a, as tentativas de solucionar o problema através de
orientações globalizantes são fadadas a se transformar em manuais de normas e direcionamentos a serem
reproduzidas na prática. Em certos casos, nem mesmo essa reprodução é executável conforme os dados
mencionados deixam supor.
Esse cenário exige um posicionamento efetivo, no que se refere à formação de professores de
línguas e literaturas, considerando que todos os problemas apresentados nos dados estatísticos fazem
menção explícita à relação precária entre o falante e a instância linguístico-discursiva. Nessa direção, vale
destacar a urgência de articular teoria e prática, bem como saberes reconhecidos e aqueles do cotidiano
das práticas sociais nos currículos de Letras, permitindo que o trabalho realizado na instituição de ensino
ultrapasse o nível de reprodução de conhecimentos informativos e normativos sobre as línguas e
literaturas.
5.2.​A Área De Letras
Em se tratando de área de Letras, mais especificamente dos estudos das línguas vernáculas
(nacionais ou adicionais) e suas respectivas literaturas, pode-se falar de dois grandes modelos teóricos de
interpretação da linguagem humana, que foram desenvolvidos a partir do surgimento da Linguística, no
4

http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/
11

começo do século XX. Um deles entende a língua numa concepção formalista e outro a entende numa
perspectiva social/cultural ou social/discursiva. Esses modelos se distinguem da concepção tradicional que
identifica o estudo da linguagem com o estudo da gramática.
Os estudos dos filósofos gregos caracterizavam-se pela preocupação filosófica, cujo objetivo era
perpetuar o patrimônio literário grego. Eles perpetuaram, portanto, uma visão ideológica, elitista e normativa
dos estudos de linguagem. Esta concepção persiste até hoje na forma como muitos professores ainda
concebem o ensino de língua, confundido com o ensino de gramática descritiva e normativa. A visão
normativa da linguagem considera que tudo o que foge à norma padrão é inferior ou não é um fato
linguístico legítimo.
A partir do paradigma estruturalista, inicia-se uma nova etapa nos estudos da linguagem.

O

estruturalismo, tanto na Europa a partir de Ferdinand de Saussure, como nos Estados Unidos a partir de
Leonard Bloomfield, caracteriza-se pela centralização em torno da concepção sistêmica da língua, vista
como uma entidade abstrata.
Inspirado no racionalismo e na tradição lógica dos estudos da linguagem, o gerativismo de
Chomsky entende a língua como “objeto biológico”. Por isso, ele propõe uma teoria linguística que satisfaça
as condições de adequação descritiva, ou seja, oferecer uma descrição das propriedades das línguas
particulares, entendidas como o sistema de conhecimento internalizado do falante e de adequação
explicativa, isto é, depreender como cada língua particular pode ser derivada de um estado inicial,
geneticamente determinado. O que caracteriza o programa da Gramática Gerativa é a sua natureza
mentalista/internalista.
Sob a égide do estruturalismo, desenvolveram-se escolas distintas: a formalista, que propõe uma
visão da língua enquanto sistema formal; e a funcionalista de várias tendências, que considera as funções
como constitutivas da língua.
Numa posição que visa a ultrapassar a concepção de língua como sistema (estruturalismo) e como
conhecimento individual e interno (gerativismo), diferentes abordagens dedicam-se ao estudo da relação
entre os aspectos linguísticos e os sociais. Elas diferem entre si quanto à interpretação que dão à natureza
dessa relação através: da variação (Sociolinguística Laboviana), da interação qualitativa (Sociolinguística
Interacional), do enunciado como unidade de análise (Teorias da Enunciação e da Pragmática), do texto
como unidade de análise (Linguística textual) e do discurso (as diferentes análises do discurso: a Análise
do Discurso de linha francesa (AD), a Análise do Discurso Bakhtiniana, a Análise Crítica do Discurso, a
Análise Semiótica do Discurso, para citar algumas das vertentes principais).
A análise do discurso agrega uma concepção teórica e uma práxis de interpretação, que entende a
língua e a linguagem como resultados de processos históricos, logo, como prática de sujeitos. Através do
discurso que reflete/refrata uma realidade social, o sujeito imprime sua marca na cotidianidade.
No quadro específico da aquisição de linguagem e da aprendizagem de línguas, duas perspectivas
de estudo se distinguem: aquelas das Teorias da Aquisição e aquela da Linguística Aplicada. A área da
aquisição de linguagem tradicionalmente dedica-se à investigação da aquisição da língua materna,
podendo assumir uma perspectiva inatista ou sociointeracionista. Os estudos sobre a aquisição da escrita
também têm tido um lugar de destaque nas pesquisas da área.

12

A Linguística Aplicada trabalha numa perspectiva inter/transdisciplinar questões sociais que têm
como foco a linguagem. Sua atuação no ensino e na aprendizagem de línguas apresenta uma proposta
híbrida, tanto teórica como metodológica, visando a contribuir para a transformação das práticas.
De forma análoga, também a Literatura sofreu várias mudanças nos seus paradigmas de análise.
Saiu de uma abordagem meramente periodista e passou a ocupar-se com o estudo das diferentes
organizações discursivas e textuais das obras literárias, a partir de perspectivas variadas, como a filosófica,
histórica, semiótica, entre outras. Se, no passado recente, o estudo da literatura se reduzia a um desfile de
autores e obras dispostos em rigorosa cronologia, sem que se fizesse inter-relação entre estilos,
procedimentos e gêneros, hoje se pede muito mais do que isso: a compreensão de obras e de autores e de
comportamentos de escrita sempre de acordo com vieses teórico-interpretativos capazes de integrar
conhecimento do universo literário a atitudes críticas, que devem, em qualquer instância, iluminar o artefato
literário no que os textos manifestam em sua realização como construção (nesse sentido, Antonio Candido
defende a ideia de que a integralidade da leitura da obra literária só se dá quando, além da fruição dos
temas e da percepção da expressão subjetiva de quem escreveu o texto, é reconhecida a dimensão de
organização estrutural desse texto, a qual faz, por exemplo, que determinado tema ou assunto seja
entendido ou apreciado ao serem entendidas e avaliadas as suas formas de realização estética).
Além disso, e em consonância do que foi já dito, em tempo de multiculturalismo avultam as
pesquisas que enfocam e privilegiam o campo cultural do fazer literário, como ocorre no âmbito dos
Estudos Culturais, da crítica feminista e da ecocrítica, sem abandonar a pesquisa formal responsável pela
detecção, no texto, de seus componentes básicos e estruturais de organização artística.
O ensino da literatura, no ensino médio, ainda se ressente de certo anacronismo, por não discutir o
caráter de construção do texto na sua íntima relação com os temas e com os grupos sociais dos quais
fazem parte os textos efetivamente produzidos. Minimizando a compreensão da literatura como trabalho e
produção, em geral, ainda se mantém, nesse nível de ensino, a ilusão de que o texto é resultado de um
capricho de eleitos e que, para melhor fruí-lo, basta entrar em contato com o cânon e com a decifração de
recursos retórico-estilísticos, como se estes não participassem também de outras modalidades de gêneros
textuais, como o texto jornalístico, o científico, o religioso, entre outros, não sendo, pois, tais recursos
elementos de discriminação do literário. O importante é ver em que sentido a literatura tem de particular,
seus processos formais de significação, e em que aspecto ela se articula com os demais gêneros textuais e
com a própria existência concreta dos homens em sociedade.
A literatura está longe, por conseguinte, de ser um gênero discursivo à parte, pois nas mais
diversas situações cotidianas entramos em relação direta com manifestações artísticas e com o imaginário,
de que são exemplos o teatro de rua, a telenovela, a história em quadrinhos, a canção popular, as
adivinhas, entre outras linguagens e outros instrumentos midiáticos. Na atualidade não se pode mais
desconsiderar a força do meio eletrônico, que convive com o livro de papel e tinta. Isso só comprova que o
“direito à literatura” — expressão feliz de Antonio Candido — é um dado permanente na vida diária, da mais
elitizada a mais humilde, razão por que falar em arte, em qualquer uma de suas manifestações, é ainda
falar do homem e da sociedade que o abriga. A velocidade da vida diária na contemporaneidade não
atenuou a relação com o imaginário e com a importância que deve assumir a literatura; apenas alterou as
formas de percepção e os modos de propagação e de produção do texto literário, obrigando o crítico a
rever constantemente seus critérios de análise, seus conceitos, todos em constante mutação, situação que
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faz voltar o olhar, afirmativamente, para a comunidade de leitores, cuja formação é compromisso do ensino,
em qualquer nível.
Os embates mencionados entre os paradigmas de estudo das línguas, em sua manifestação
ordinária ou artística, apontam para a necessidade de os profissionais reconhecerem a provisoriedade das
múltiplas posições em que sua área está colocada, em função das múltiplas mudanças discursivas que
constituem a própria sociedade. Sob tal ótica, coloca-se como trabalho do professor o questionamento e a
interrogação permanentes das "grandes narrativas filosóficas e científicas", visando desestabilizar o
discurso único.
Entretanto, cumpre acrescentar que a complexidade dos saberes envolvidos no projeto pedagógico
do/a licenciado/a em Letras não prescinde de uma formação específica daquele/a que lida com a
língua/linguagem como objeto principal de seu trabalho. Assim, questões específicas da prática pedagógica
do/a professor/a, da mesma forma que necessitam de uma visão ampla do processo educativo, não são
resolvidas através de conhecimentos pedagógicos generalizantes acerca de sua profissão e de suas
práticas.
Nessa perspectiva, a prática específica de quem trabalha com a língua/linguagem exige saberes
estreitamente ligados à área de estudo. A área dispõe de pesquisas concluídas ou em desenvolvimento
sobre ensino e sobre aquisição que articulam diferentes contribuições da Linguística e da Educação. Para
citar exemplos, no âmbito da profissão docente, por exemplo, a área já desenvolve pesquisas sobre temas
como: o professor e sua relação com as propostas teóricas da Linguística e da Literatura veiculadas nos
materiais didáticos; o professor e sua relação com as propostas curriculares para o ensino de língua e de
literatura; o professor e sua relação com o livro didático de língua materna e de língua estrangeira; o
professor de língua/literatura como pesquisador; o professor como leitor e produtor de texto.
Além disso, a articulação entre teoria e prática já referida se efetiva concretamente através desses
conhecimentos específicos da área de estudos. Sem isso, os saberes permanecerão estanques e pouco
relacionados com o exercício específico da docência nas disciplinas.
O corpo docente de Letras-Francês, como língua estrangeira moderna, presente na Faculdade de
Letras (Fale) da Universidade Federal de Alagoas, entende que as diferentes disciplinas, eletivas e
obrigatórias que compõem o plano curricular do Curso de Letras, devem atender ao princípio da
circularidade cultural, segundo o qual língua, cultura, sociedade e arte (literatura, cinema, música e pintura)
constituem universos e percursos circulares convergentes.
Com base nessa convergência, todo o empenho do corpo docente do curso de Letras Francês
acha-se voltado para uma prática didático-pedagógica que, longe de qualquer idealismo estéril, visa à
integração dos âmbitos linguístico, artístico e cultural. Semioticamente integrados, esses meios de
expressão eliminam internamente as possíveis fronteiras entre as diversas disciplinas.
​
5.3.​O Ensino do Francês no Brasil
O ensino da língua francesa no Brasil inicia-se, efetivamente, com a criação da primeira cadeira,
ainda sob o reinado de D. João VI, em 1809. Porém, Pietraróia (2008) reforça que o ensino dessa
disciplina, no então ensino secundário, se estabelece com a criação do Colégio Pedro II, em 1837. Durante
quase todo esse século, a maior parte da carga horária dos anos iniciais de escolarização era dedicada ao
14

ensino-aprendizagem de diversas línguas estrangeiras, como o francês, o alemão, o latim, o inglês, visto
que a maioria dos materiais didáticos disponíveis para o ensino de disciplinas como geografia e biologia
não eram encontrados em língua portuguesa. Para a continuação de seus estudos, o/a aluno/a brasileiro/a
deveria dominar esses diversos idiomas, sempre ainda seguindo a metodologia tradicional.
Na primeira metade do século XIX, com a conquista da independência da América espanhola e
portuguesa, a cultura francesa, então no auge de sua expansão, torna-se a principal influência e modelo de
respeito aos direitos do cidadão. A língua francesa torna-se, nesse momento, de acordo com Sousa (1977),
a mediadora entre diversas culturas. O francês não é somente a língua de difusão de sua própria cultura e
valores, mas também o elo que une ideias e povos muito diferentes. Dessa forma, essa língua ganha status
em uma elite intelectual latino-americana.
Aos poucos, diversas leis e reformas educacionais foram diminuindo a carga horária e o espaço de
discussão de ideias veiculadas pela língua francesa. As LBDENs de 1961 (Lei 4.024) e 1971 (Lei 5.692)
instituíram o ensino quase exclusivo do inglês e relegaram às demais línguas estrangeiras um papel
secundário ao torná-la opcional. Porém, ela ainda permanecia em alguns estados e municípios. Entretanto,
a Lei 11.161, de agosto de 2005, conhecida como Lei do Espanhol, reduziu drasticamente a oferta de
língua francesa, restringindo-a como disciplina da educação básica no Estado do Amapá e em algumas
escolas estaduais e municipais nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Em alguns estados,
ela ainda permanece como curso livre em Centros de Línguas, sendo oferecida em contraturno.
Essa diminuição de sua presença nas grades do ensino básico e a perda de espaço, que se
concretiza pelo fato de a língua francesa não estar presente no Exame Nacional do Ensino Médio desde
sua criação, nos fazem questionar sobre o futuro do ensino-aprendizagem dessa língua. No final de seu
artigo no livro O Francês Instrumental, Antonio Candido de Mello e Sousa (1977 p. 16) já se questionava
em relação ao futuro do francês e das relações que ele propiciava. Naquele momento, os processos de
internacionalização aos quais se lançavam nossas universidades já ganhavam alguns contornos. Antonio
Candido já nos alertava para a importância da língua francesa como parte desse processo e apostava no
Francês Instrumental como saída para as novas exigências em torno da utilização da língua. Atualmente,
Pietraróia (2008), Galli (2015), entre outros, mostram como esse processo se intensificou no final do século
XX e início do século XXI, e como a língua francesa deixou de ser a língua de uma elite intelectual
latino-americana, para ser a língua de veiculação de saberes mais amplos e em todas as áreas dentro das
universidades. Hoje, o Francês Instrumental, concentrado na competência de compreensão escrita, ganhou
um papel secundário em nossas pesquisas, que apostam no Francês para Objetivo Específico (FOS na
sigla em francês) e no Francês para Objetivo Universitário (FOU), que abrangem as competências de
compreensão e produção oral e escrita, como modalidades mais afeitas às necessidades acadêmicas e
comerciais.

5.4.​O Ensino do Francês em Alagoas
De acordo com o artigo de Brandão (2001), durante a primeira metade do século XX, a língua
francesa era um privilégio para as classes mais abastadas da sociedade alagoana. Ela, nesse momento,
fazia parte das tradições acadêmicas e sociais, e refletiam um ideal “quase mítico”, estereotipado, da
cultura francesa. Porém, apesar da queixa de algumas figuras ilustres da sociedade brasileira, como Lima
15

Barreto e Monteiro Lobato, muitas escolas e colégios, se não a totalidade, mantinham a língua francesa em
seus currículos. É ainda nesse período, mais precisamente em 1952, que se instala em Maceió a Aliança
Francesa (instituição de ensino vinculada ao Ministério da Educação francês), graças aos esforços da
primeira-dama do Estado, Sra. Leda Collor de Mello.
Ainda segundo a autora, na década 1960, conforme o acesso ao ensino se expande em nosso
país, e em nosso estado, a metodologia Áudio-visual também se propaga e provoca um reavivamento dos
sistemas de ensino de língua francesa. Nessa década, está também em formação o curso de Letras da Ufal
(1961, primeira turma) e a Associação de Professores de Alagoas (APFAL, 1967).
Durante os anos de 1970 e 1980, a situação do ensino da língua francesa em Alagoas, e também
no Brasil, teve influência direta, como visto anteriormente, pelas Leis de Diretrizes de Bases da Educação
de 1961 e 1971. Além disso, Brandão (2001) nos lembra que alguns fatores sociais afastaram pouco a
pouco a língua francesa das escolas. Entre esses fatores, já estava em 1998, a pouca atratividade que os
cursos de licenciatura apresentavam no mercado de trabalho. Passados vinte anos dessas observações,
constatamos que, ainda hoje, os cursos de licenciatura travam uma batalha de resistência perante um
mercado de trabalho que não valoriza os profissionais da educação. Segundo o Relatório Effective Teacher
Policies [Políticas Eficientes para Professores], da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE)5, publicado em 2018, apenas 2,4% dos jovens de 15 anos querem seguir a carreira de
professor no Brasil, devido aos motivos descritos.
Atualmente, a rede estadual de ensino de Alagoas oferece como componente curricular de língua
estrangeira moderna a Língua Inglesa, do 6º ano do ensino fundamental até o ensino médio. Uma parte da
oferta é destinada à língua espanhola, principalmente nas escolas de período integral. Entretanto, desde o
início da primeira década do século XXI, o ensino de língua francesa foi completamente retirado da rede
básica e tem se restringido a cursos livres, ministrados em Institutos de línguas, tanto estaduais quanto
municipais. Diante dessa escolha, o ensino de Língua Francesa no estado de Alagoas ficou restrito a um
público pequeno. Para tentar ampliar o atendimento à comunidade alagoana, diversos programas de
extensão universitária, promovidos pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e pela Universidade
Estadual de Alagoas (Uneal), são ofertados, sob coordenação dos cursos de Letras Francês, com foco na
língua e nas culturas de expressão francesa, além de diversos eventos de cultura francófona.

5.5.​O Histórico da Faculdade de Letras e do Curso de Letras-Francês na Ufal
​
​

A história do Curso de Letras em Alagoas tem início no dia 16 de junho de 1950, com a fundação

da Faculdade de Filosofia de Alagoas (FFA), sediada na época próxima à Praça do Centenário, no Bairro
do Farol. Essa faculdade surgiu devido à carência de professores/as habilitados/as para exercerem a
função no ensino secundário. O Padre Teófanes Augusto de Araújo Barros (Diretor), o professor Theobaldo
Augusto de Barros (Vice-Diretor) e os professores José Sílvio Barreto de Macedo, Hélio Lessa Souza,
Gilberto de Macedo, Teotônio Vilela Brandão, Luiz de Medeiros Netto, Aurélio Viana Cunha Lima, Maria
Hermínia Oiticica, Paulo Senouillet, Eduardo da Mota Trigueiros, Antônio Assunção Araújo, João Leite Neto,
entre outros, foram os fundadores da FFA, que contava com os cursos de Filosofia, História e Geografia,
Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras Anglo-Germânicas.
5

https://read.oecd-ilibrary.org/education/effective-teacher-policies_9789264301603-en#page7
16

O primeiro vestibular da FFA foi realizado em fevereiro de 1952, e a sessão da aula inaugural,
ministrada pelo professor Cônego Hélio Lessa Souza, foi presidida pelo então diretor, professor Jayme de
Altavilla, em 20 de março do mesmo ano. A primeira turma a ser graduada foi na modalidade bacharelado,
no ano de 1954. Após a formatura de cinco turmas, consolidou-se a licenciatura. Em seguida, o curso de
Letras passou a integrar o Instituto de Letras e Artes, próximo à Praça dos Martírios, no Centro de Maceió.
Com a criação da Universidade Federal de Alagoas pelo então presidente Juscelino Kubitschek, em
25 de Janeiro de 1961, as faculdades que funcionavam no estado passaram a integrar o Campus A. C.
Simões. Na década de 1970, foram criados o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CHLA) e o
Departamento de Letras e Artes (LAR). A transferência do curso de Letras e do CHLA para a Universidade
Federal de Alagoas ocorreu em 1977, para o antigo prédio da Faculdade de Economia. No ano de 1980, o
Departamento de Letras e Artes é dividido, passando a se chamar LCV (Línguas Clássicas e Vernáculas) e
LEM (Línguas Estrangeiras Modernas), formando docentes em habilitação dupla.
O final da década de 1980 assinalava alguns marcos importantes, sendo os dois primeiros por
iniciativa da profa. Maria Denilda Moura: a criação do PET- Programa Especial de Treinamento
(nomenclatura da época); e a implantação do curso de mestrado em Letras, o primeiro mestrado da Ufal,
durante a gestão do Magnífico Reitor Prof. Fernando Gama. Em seguida, é implementado o doutorado em
Letras. Desde a década de 1980, o Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (PPGLL) vem se
consolidando. Tendo passado por várias modificações estruturais em quase três décadas de existência, o
programa conta atualmente com duas áreas de investigação, Estudos Linguísticos e Estudos Literários,
subdivididas nas linhas: Literatura e História; Literatura, Cultura e Sociedade; Discurso: Sujeito, História e
Ideologia; Estudos Textuais: Oralidade, Leitura e Escritura; Linguística Aplicada; Teoria e Análise
Linguística. Também no final dos anos 1980 foram iniciadas as principais atividades de extensão vinculadas
ao curso de Letras. Com o apoio do então Magnífico Reitor Prof. João Azevedo, a professora Hilda Laffitte
implantou na Ufal um projeto nacional de curso de inglês instrumental para as universidades brasileiras
(ativo entre 1977 e 1981); e, em 1989, a Casa de Cultura Britânica, Casa de Cultura de Expressão
Francesa, Casa de Cultura de Expressão Alemã, Casa de Cultura Latino-Americana e Casa de Cultura
Luso-Brasileira foram oficializadas pelo então Pró-Reitor de Extensão Prof. Salomão Barros Lima, com o
objetivo de promover cultura e prestação de serviços à comunidade através da oferta de cursos de línguas
estrangeiras. Atualmente conhecido como Projeto Casas de Cultura, ele consiste na maior ação de
extensão na área de Letras.
A partir de 1995, vários eventos importantes em associação ao curso de Letras foram realizados:
de 1995 a 1997, a Fale sediou a Associação Brasileira de Linguística; em 1998, foi criado o curso de Letras
- Noturno; no período de 2002 a 2004, a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e
Linguística (Anpoll) foi sediada na Fale; e em 2012-2014 foi a vez da Abrapui (Associação Brasileira de
Professores Universitários de Inglês) ser acolhida pela faculdade. Atualmente, sediamos a Abralin
(Associação Brasileira de Linguística) neste biênio 2018-2020.
Em 2005, com a implantação das unidades acadêmicas na Ufal, é criada a atual Faculdade de
Letras (Fale), sob a Direção das professoras Ildney Cavalcanti e Izabel Brandão, sendo esta última
substituída em dezembro de 2007 pela profa. Maria Stela Lameiras. Data desta gestão a elaboração do
projeto de construção dos atuais prédios da Faculdade e do Cepel (PPGLL), um notável avanço em se
tratando da infraestrutura de funcionamento, possibilitado por políticas governamentais de incentivo às Ifes.
17

Dando continuidade ao histórico das direções da Faculdade, houve em seguida a gestão da professora
Eliane Barbosa entre 2011-2014 e 2014-2018, com três colegas ocupando, em sequência, a função de
vice-direção: profa. Lúcia de Fátima Santos, prof. Helson Sobrinho e prof. Jair Barbosa. Para o quadriênio
2018-2022, assumiram a profa. Rita de Cássia Souto Maior Siqueira Lima e o prof. José Niraldo de Farias.
O curso de Letras-Francês cumpre, assim, uma trajetória que antecede a criação da própria
Universidade Federal de Alagoas, ultrapassando seis décadas de existência. Durante todo este período,
vivenciamos modalidades diferenciadas de atuação (habilitação dupla/única; articulação entre ensino,
pesquisa e extensão) e concedemos graus distintos: bacharelado (extinto), licenciatura, especialista
(extinto), mestrado e doutorado. Atualmente, mesmo com a ausência da língua francesa na rede básica de
ensino no estado, o curso continua a formar os professores de francês encarregados de uma demanda
bastante importante, advinda sobretudo do turismo e da pesquisa universitária.

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6.​ INFRAESTRUTURA
6.1. Composição Geral dos espaços físicos

A Faculdade de Letras é um órgão de administração intermediária da Universidade
Federal de Alagoas e é regida pelo Estatuto e Regimento Geral da UFAL, pelas decisões do
Conselho Universitário (CONSUNI) e pelo seu Regimento Interno. Totalizam-se quatro prédios
sob sua administração: o Prédio Administrativo Geral, o Bloco de Salas de Aula Denilda Moura
(antigo BSA1), o Centro de Pesquisas em Educação e Linguagens (CEPEL) e o Prédio de Libras.
Prédio Administrativo Geral: nesse prédio, encontram-se as salas da Direção e
Secretaria Geral, Sala das Coordenações de Graduação, Secretaria das Coordenações de
Graduação, Sala da Pós-graduação em Letras e Linguística e Profletras, Almoxarifado e Arquivo,
Salas de Permanência de docentes, Sala do Programa Tutorial de Letras (Pet-Letras), Centro
Acadêmico (CA), Copa, Sala de reuniões de Professores, Miniauditório Heliônia Ceres,
Laboratório de Línguas (Label), Sala Coordenações de EaD, sala do Programa Institucional de
bolsas de iniciação à Docência (Pibid), sala das Casas de Cultura no Campus (CCC) e Núcleo de
Línguas (Nucli).
Bloco de Salas de Aula Denilda Moura: são 15 salas, 1 sala administrativa e 2
banheiros (feminino e masculino), além de área de convivência, espaço verde e lanchonete.
CEPEL (Centro de Pesquisas em Educação e Linguagens): neste prédio encontram-se
as salas dos Grupos de Pesquisa, Núcleos e três laboratórios, além da biblioteca setorial, copa,
banheiros (masculino e feminino) e almoxarifado.
Prédio Libras: nele, encontram-se salas de Coordenações, de permanência de docentes,
técnicos e discentes, laboratórios Viso-Gestuais, sala de reuniões e 4 salas de aula.
A unidade possui sete cursos de graduação: Letras-Espanhol, Letras-Francês,
Letras-Inglês, Letras-Português, Letras-Espanhol/Ead, Letras-Inglês/Ead, Letras-Português/Ead,
Letras-Libras e dois Programas de Pós-graduação Stricto Sensu: Programa de Pós-Graduação
em Letras e Linguística (PPGLL) e o Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras).
​

6.2. Aspectos Específicos

No que tange aos espaços destinados a usos específicos, destacamos o espaço de
trabalho para docentes em tempo integral. Tratam-se de salas localizadas no Prédio
Administrativo Geral, que acomodam entre dois e três docentes, equipadas com mobiliário e
quadros de avisos.
O espaço para o coordenador ou coordenadora encontra-se também no mesmo Prédio:
trata-se das Salas das coordenações de Graduação, em espaço conjunto com a Secretaria das
Coordenações de Graduação. Esse espaço é partilhado entre os coordenadores e coordenadoras
dos cursos presenciais, Letras-Espanhol, Letras-Francês, Letras-Inglês e Letras-Português. Neste
recinto climatizado, cada coordenador tem à disposição mesa, computador, armários com chave,
mesa de reunião e armários com suprimentos de escritório, além de linha telefônica.
A Sala coletiva de professores é composta por uma sala multiuso, também no Prédio
administrativo Geral, e é equipada com mesa de reuniões, projetor multimídia, quadro branco e
bancos estofados para eventual presença de público.

19

Já as Salas de aula localizam-se no Bloco de Salas de Aula Denilda Moura. Como
descrito anteriormente, este bloco possui 15 salas de aula que podem comportar, em sua
extensão máxima, em torno de sessenta alunos. São equipadas com carteiras estudantis, mesa
do professor, quadro branco e projetor multimídia, reservado em sala específica (sala
administrativa).
Por fim, no Label os discentes têm acesso a equipamentos de informática com
agendamento prévio pelo professor/a. O Laboratório é atualmente composto por 16 (dezesseis)
computadores, 19 (dezenove) cadeiras simples, duas mesas redondas e é climatizado. Além
deste espaço destinado às atividades de ensino-aprendizagem, a UFAL conta com diversos
laboratórios no Centro de Interesse Comunitário (CIC) e em espaços na Biblioteca Central.

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7.​ POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de
Alagoas, o ensino de graduação adotará políticas centradas em três grandes eixos, visando à melhoria
contínua da oferta de seus cursos, a formação cidadã, o reconhecimento pela sociedade e a garantia de
formação adequada ao perfil de egresso desejado. Isso passa, necessariamente, por inovação e
qualificação, internacionalização, e gestão acadêmica.
Segundo o documento, a universidade “deve possibilitar uma revisão permanente dos seus
projetos pedagógicos, incluindo nesse debate os novos desenhos curriculares, inclusive aqueles já
implantados quando da interiorização”, observando “novas tendências e desafios para a sociedade em um
mundo contemporâneo e buscando sempre novas práticas pedagógicas” (UFAL, 2013-1017, p. 43-44), a
saber:
●​ O uso das ferramentas de tecnologias atuais por meio de Ambientes Virtuais de
Aprendizagem;
●​ Produção de material instrucional pelos docentes;
●​ Implantação de sistemas de tutoria e reforço das monitorias, sejam elas via presencial
ou a distância;
●​ Adoção

de

metodologias,

perspectivas

ou

abordagens

inovadoras

como

Problem-Based Learning (PBL), a gamificação e os letramentos;
●​ Ampliação dos seminários integradores, projetos integradores e/ou seminários
temáticos;
●​ Formação de grupos de aprendizagem, coordenados por docentes e acompanhados
por alunos dos anos finais, criando assim uma ampla rede de atendimento didático
pedagógico;
●​ Fomentar demais estruturas didático-pedagógicas;
●​ Intensificar a mobilidade intra e interinstitucional como forma de ampliar conhecimentos,
saberes e culturas. (Ibid., p. 44).

Seguindo os princípios estabelecidos no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Ufal, o curso de
Letras-Francês busca a articulação entre teoria e prática, como um princípio de aprendizagem que se
afasta da lógica positivista de produção do conhecimento e possibilita que os/as alunos/as se envolvam
com problemas reais, tomem contato com seus diferentes aspectos e influenciem nas soluções. Assim o/a
aluno/a sai da simples condição de mero receptor/a de informações e passa a sujeito da produção desse
conhecimento. Sabe-se que toda e qualquer prática implica uma ação reflexiva, uma atividade de atuação
consciente em que se delimitam planos de ação visando a determinados resultados. Deste modo, a prática
constitui uma das dimensões para a produção de conhecimentos, um exercício através do qual o/a aluno/a
poderá teorizar e analisar, sob a orientação de princípios teóricos e metodológicos, o objeto de estudo. Em
concordância com o PPI da Ufal, o curso de Letras-Francês, compreende a necessidade de superar a
concepção de que a prática se limita somente ao estágio supervisionado, que se restringe ao espaço das
práticas profissionais previstas para uma determinada área, e busca, por meio de atividades de pesquisa e
extensão, ampliar o conhecimento e a compreensão sobre o mundo contemporâneo, a fim de que o/a
aluno/a alcance uma autonomia intelectual.

21

Considera-se que uma “formação completa deve também levar em consideração a inclusão dos
estudos dos direitos humanos, da sustentabilidade, da acessibilidade, das questões étnico-raciais e
afro-descendentes e, por fim, do empreendedorismo” (UFAL, 2013-2017, p. 44). Na graduação, a
flexibilização curricular é fundamental para o processo de “internacionalização [...], que implica na criação
de novas normas de aproveitamento de estudos e adequação curricular para permitir o ir e vir dos sujeitos
da aprendizagem” (Ibid., p. 44).
O ensino de graduação terá como diretriz o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), baseado no
Projeto Pedagógico Institucional (PPI). O plano de ações para suportar a oferta semestral dos cursos deve
ser elaborado e/ou revisado periodicamente, sob a supervisão do Colegiado do Curso e do Núcleo Docente
Estruturante (Ibid., p. 44-45). Frequentemente deve haver “processo de avaliação, observando a atuação
do docente, a participação dos/das discentes, os pontos relevantes no processo de ensino-aprendizagem e,
não menos importantes, os indicadores de sucesso comumente conhecidos como evasão e retenção”
(Ibid., p. 45). A avaliação “deve ser percebida como movimento de reflexão sobre os constitutivos do
processo de ensino-aprendizagem, do plano pedagógico e das atividades curriculares”, requerendo, “por
parte de todos os atores envolvidos com o processo educacional, uma permanente aferição avaliativa do
Projeto Pedagógico em relação aos fins pré-constituídos, às metas e às ações definidas” (Ibid., p. 45).
O colegiado do curso deve manter reuniões periódicas, e o NDE deve fazer o planejamento de
médio a longo prazo dos cursos. A avaliação “transcende a concepção de avaliação da aprendizagem e
deve ser integrada ao PPC como dado que interfira consistentemente na ação pedagógica do curso, de
maneira que garanta a flexibilização curricular e que permita a adequação do desenvolvimento acadêmico
à realidade na qual se insere a UFAL” (Ibid., p. 45). Há também o Fórum dos Colegiados e Fórum das
Licenciaturas, que proporciona discussões e analisa propostas normativas e soluções.

7.1.​A Pesquisa
​
​

Dado o caráter pluri e multidisciplinar que lhe é inerente, a Universidade Federal de Alagoas

promove pesquisas nas mais diversas áreas de conhecimento. Nela, é incentivada a formação de grupos e
núcleos de estudo que atuem nas mais diversificadas linhas de pesquisa, considerando a classificação das
áreas de conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
No âmbito do curso de Letras-Francês, a pesquisa pode ser iniciada a partir do segundo período,
por meio de programas como PET (Programa de Educação Tutorial), PIBIC (Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica), IsF-Francês (Idiomas sem Fronteiras) e monitoria, proporcionando ao futuro
professor oportunidades de reflexão sobre a tomada de decisões na sua prática docente, com base na
integração dos conteúdos ministrados nas disciplinas.
Além disso, na disciplina Pesquisa Aplicada ao Ensino, o/a aluno/a iniciará sua pesquisa
individual, desenvolvendo seu pré-projeto de pesquisa e escolhendo um/a orientador/a para o seu Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC).
As ações desenvolvidas ainda no nível de graduação buscam, de maneira geral, preparar o/a
discente para a continuidade de sua vida acadêmica. Assim, Teoria Linguística 1 e 2, e Teoria da Literatura
1 e 2, entre outras disciplinas, componentes curriculares, minicursos e eventos, objetivam trabalhar
22

conceitos e fundamentos para o desenvolver o olhar analítico e objetivo do pesquisador. Dessa forma, a
relação com o Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística (PPGLL) é cultivada por meio de uma
correlação entre os temas trabalhados em sala e suas linhas de pesquisa, a saber: Teoria e análise
linguística; Discurso: sujeito, história e ideologia; Estudos textuais: oralidade, leitura e escritura; Linguística
Aplicada; para a área de Linguística; e Literatura, cultura e sociedade; Literatura e História; para a área de
Literatura.
7.2.​Idiomas sem Fronteiras – IsF NucLi Ufal
A Ufal participa do Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF)6 desde 2013. Na época, o programa
contemplava somente a língua inglesa e se chamava Inglês sem Fronteiras. O Programa é responsável por
duas grandes ações: oferta de cursos de línguas estrangeiras/adicionais pelo Núcleo de Línguas (NucLi) e
aplicação de testes de nivelamento. Hoje o Núcleo de Línguas (NucLi/ISF/Ufal) oferece cursos presenciais
de inglês, francês, espanhol e português para estrangeiros. O NucLi Ufal oferta cursos de inglês online, o
My English Online (MEO). O Centro Aplicador tem ofertado os testes TOEFL iTP e TOEIC.
O

Programa

IsF

objetiva

promover

ações

para

uma

política

linguística

visando

à

internacionalização das instituições de ensino superior no Brasil, propiciando espaços para uma formação
(inicial ou continuada) do profissional, voltada para atender às demandas locais e globais visando à
internacionalização. Os professores, durante sua permanência de até 24 meses no Programa, participam
da residência docente que favorece, incentiva e valoriza a pesquisa qualitativa sobre os vários aspectos
(macros ou micros) envolvidos no ensino-aprendizagem de línguas para fins específicos (universitários). O
programa é mais uma possibilidade aos/às licenciandos/as do curso para construírem uma formação
profissional mais sólida, crítica e reflexiva.

7.3.​Programa de Educação Tutorial (PET) – Letras
O Programa de Educação Tutorial (PET) visa à formação de grupos de tutoria de aprendizagem
em cursos de graduação. Ele tem como objetivos: oferecer uma formação acadêmica de excelente nível,
visando à formação de um profissional crítico e atuante; promover a integração da formação acadêmica
com a futura atividade profissional, especialmente no caso de carreira universitária; estimular a melhoria do
ensino de graduação através de desenvolvimento de novas práticas e de experiências pedagógicas no
âmbito do curso; favorecer a atuação dos bolsistas como agentes multiplicadores, disseminando novas
ideias e práticas entre o conjunto dos/as alunos/as do curso; favorecer a interação dos bolsistas do próprio
Programa com os corpos docente e discente do Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística
(PPGLL) e ProfLetras; e promover a participação em atividades características de programas de
pós-graduação7.

6
7

Informações sobre o Programa Idiomas sem Fronteiras podem ser obtidas em: http://isf.mec.gov.br/
http://www.petletrasufal.com/
23

7.4.​Projeto Ensino de Línguas no Interior de Alagoas do Programa Línguas Estrangeiras no
Interior – PLEI/UFAL
O Projeto de Ensino de Línguas Estrangeiras no Interior do PLEI visa a interiorização do processo
de Internacionalização da UFAL, que articula os eixos de ensino, pesquisa e extensão atendendo os campi
da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), situados em regiões que não sejam a capital do estado, isto é,
campi Arapiraca e Sertão e suas respectivas unidades de ensino. O Projeto está centrado na oferta de
cursos de idiomas estrangeiros (espanhol, francês e inglês) para estudantes de graduação da UFAL
matriculados nos campi/unidades do interior do estado. A comunidade externa local, de cada um dos
municípios envolvidos (Arapiraca, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Penedo e Santana do Ipanema)
participa nas Jornadas Multilíngues resultantes de tais cursos.
Este Projeto se justifica pela necessidade premente de ampliar o processo de internacionalização
plena e democrática da Universidade Federal de Alagoas, logrando assim: a) atender com mais
abrangência a demanda desta IES por internacionalização nos campi resultado de seu processo de
expansão e interiorização; b) oferecer aos estudantes de graduação da UFAL - especialmente os que se
encontram em situação de vulnerabilidade social - matriculados em campi/unidade situadas em outros
espaços que não a capital do estado a possibilidade de acessar idiomas estrangeiros em nível básico por
meio de cursos gratuitos e de qualidade; c) oferecer à comunidade externa à UFAL, nas cidades atendidas
por esta, espaços de cultura e lazer a partir das línguas estrangeiras ofertadas; d) ampliar os espaços para
formação docente para os estudantes de Letras/Línguas Estrangeiras da Faculdade de Letras da
UFAL/Campus Maceió; d) propiciar a integração entre diversos setores, unidades e campi da UFAL com
vistas a realizar qualitativa e democraticamente seu processo de expansão.

7.5.​A Extensão
O conceito assumido pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades
Públicas Brasileiras tem como referência a Política Nacional de Extensão Universitária (FORPROEX, 2012,
p. 17), que entende a extensão como “o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a
Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade”.
Tendo como horizonte essa concepção, a Ufal compromete-se em formar profissionais com alto
compromisso ético, com respeito ao meio ambiente e com forte consciência social. A participação do/a
aluno/a é um dos pilares das ações que viabiliza a extensão como momento da prática profissional, da
consciência social e do compromisso político, devendo ser obrigatória para todos os cursos, desde o
primeiro semestre, se possível, e estar integrada a programas decorrentes das unidades acadêmicas e à
temática curricular, sendo computada para a integralização do currículo dos/das discentes.
Assim, a Universidade Federal de Alagoas assume a extensão como uma das dimensões da vida
acadêmica, como uma forma de vivenciar o processo ensino-aprendizagem além dos limites da sala de
aula, articulando a universidade às diversas organizações da sociedade, em uma enriquecedora troca de
conhecimentos e experiências que favorecem a visão integrada do social.

Por fazer parte de vida

acadêmica de alunos/as, técnicos/as e professores/as, a extensão se materializa através de programas e
projetos apresentados e assumidos pelas diversas unidades acadêmicas. A política de extensão, assim
24

entendida, transforma em atividades integradas os programas e projetos acadêmicos, bem como outras
ações realizadas junto à comunidade.
A LDB (lei 9.394/96) traz entre seus princípios a necessidade da diversificação dos cursos
superiores e a flexibilização dos projetos acadêmicos, permitindo às IES adequarem os projetos
pedagógicos às respectivas naturezas institucionais, às realidades regionais e às finalidades inerentes aos
cursos, tanto voltados à formação profissional quanto às ciências ou às artes. Cumpre destacar que tais
diretrizes se associam à premissa da educação continuada, a qual afirma que a graduação é apenas uma
etapa do processo de ensino e aprendizagem e não o seu término. Deve-se salientar também que, como
contrapeso à tendência de diversificar e flexibilizar, o aparato normativo define a necessidade de existirem
processos de avaliação permanentes para identificar desvios e propor correções de rumo. A Universidade
Federal de Alagoas atua em todas as oito áreas temáticas de extensão classificadas pelo Plano Nacional
de Extensão: Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e justiça, Educação, Meio Ambiente, Saúde,
Tecnologia e Produção, e Trabalho, tendo, em 2018, realizado mais de 800 ações.
No que diz respeito às ações extensionistas do curso Letras-Francês, há atualmente dois
Programas de Extensão aos quais essas ações estão vinculadas: o FALE em Linguagens e o Casas de
Cultura.
O Programa de Extensão FALE em Linguagens, da Faculdade de Letras, visa a integrar projetos
e ações de extensão da Faculdade de Letras, buscando ampliar os conhecimentos acerca da realidade
vivenciada nos vários campos de atuação do profissional de Letras, a partir das ações de extensão. Esse
Programa se justifica pela premência em desenvolver ações que considerem resultados de pesquisas
desenvolvidas na área dos estudos da linguagem e que articulem conhecimentos construídos por meio da
interdisciplinaridade, como aquelas que consideram as contribuições da Linguística, Literatura, Artes e, no
caso das Licenciaturas, da Educação, em diálogo com a sociedade.
Outrossim, a área de língua francesa abrange as especialidades dos professores, conferindo ao
Programa ações ligadas à Linguística, à Literatura e às Artes, como o CineClub Cinema em Casas,
Apprendre et enseigner avec TV5 Monde, Slam na Sala, o colóquio FOS/FOU, entre outras ações.
Já o Programa de Extensão Casas de Cultura da Faculdade de Letras da UFAL abarca dois
projetos que têm caráter contínuo, ligados aos domínios da Linguística e da Educação, sobretudo no que
diz respeito à formação de professores:
1- Projeto Casa de Cultura no Campus (CCC - Língua Francesa);
2- Projeto Casa de Cultura Expressão Francesa (CCEF).
O projeto Casas de Cultura no Campus tem como objetivo oferecer espaços para que os/as
licenciandos/as do curso Letras-Francês possam vivenciar a prática docente como professores em
formação inicial (PFI) de língua francesa, ensinando essa língua para a comunidade universitária da Ufal.
Este projeto justifica-se pela necessidade de atender às demandas universitárias em decorrência de
internacionalização da universidade. Esse cenário leva à premência da interação em nível transnacional,
ampliando o acesso para a difusão e o desenvolvimento/aprofundamento linguístico.
Já a Casa de Cultura de Expressão Francesa (CCEF), vinculado à Faculdade de Letras da Ufal, é
desenvolvido no Espaço Cultural Universitário da Ufal, além de também proporcionar uma espaço para que
os/as licenciandos/as do curso Letras-Francês possam vivenciar a prática docente como professores em
formação inicial (PFI) de língua francesa, dedicam-se a atender às demandas gerais da sociedade
25

alagoana, recebendo os/as interessados/as em dedicar-se aos estudos da língua francesa ou das culturas
francófonas, nos cursos e eventos ofertados pela CCEF. Assim, o projeto tem como proposta a socialização
do saber acadêmico estabelecendo uma dinâmica que contribui para a participação da comunidade na vida
universitária, a divulgação da cultura dos países que têm o idioma francês como língua oficial e para a
promoção de cursos de língua francesa em diferentes níveis, contribuindo para a formação integral da
comunidade, desenvolvendo, por meio do ensino-aprendizagem de línguas, diferentes maneiras de pensar
e agir na sociedade.
Ainda no âmbito do curso de Letras-Francês, outros cursos são oferecidos para abarcar
demandas de públicos específicos, como o curso FOS no Pontal, de 2016, direcionado para os artesãos do
Bairro do Pontal da Barra, em Maceió, ou ainda cursos de Francês Instrumental, dedicados ao público que
busca proficiência na leitura em língua francesa. Segue em anexo uma listagem das ações realizadas de
2016.1 a 2019.1.

7.5.1.​ Programa de extensão curricularizada:
I.​

PROGRAMA DE EXTENSÃO CURRICULAR LETRAS-FRANCÊS (PEC-FRANCÊS):

Em consonância com a Política Nacional de Extensão (FORPROEX, cf. p. 22), que preconiza que
“[a] Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação
transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade”, e também em consonância com a
Resolução Nº 04/2018 (CONSUNI/UFAL), as Atividades Curriculares de Extensão (ACEs) têm como
objetivo institucionalizar as ações de extensão, vinculadas ao curso de licenciatura em Letras-Francês.
Por Atividades Curriculares de Extensão (ACEs), ainda segundo a Resolução Nº 04/2018
(CONSUNI/UFAL), entendem-se ações de extensão, nas modalidades curso, produto acadêmico e evento,
desenvolvidas como atividades curriculares e agrupadas em projetos, para o atendimento de demandas
identificadas a partir do levantamento de necessidades de grupos e/ou movimentos sociais de Alagoas, no
âmbito do ensino-aprendizagem de língua francesa e suas literaturas. As ACEs têm os/as licenciandos/as
como protagonistas, supervisionados por docentes vinculados/as ao curso Letras-Francês.
A curricularização da extensão, em concordância com a meta 12.7 do Plano Nacional de
Educação 2014-2024 e com o Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2017 da Ufal (PDI), assegura
10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão
universitária, ou seja, 320 horas. O/a aluno/a do curso de Letras-Francês terá a oportunidade de se engajar
em atividades de extensão que seguem os parâmetros estabelecidos pelo curso e pela Pró-Reitoria de
Extensão, por meio da Resolução Nº 04/2018 (CONSUNI/UFAL). Essa carga horária poderá estar
contemplada no PEC-Francês.

I.​

Unidades envolvidas:
26

As ACEs podem vincular-se aos Programas da Fale já existentes e supracitados, uma vez que
esses respeitam o disposto na Resolução Nº 04/2018 (CONSUNI/UFAL), ou, se for adequado, a um novo
Programa de Extensão, desenvolvido especificamente pelo curso de Letras-Francês para abarcar suas
necessidades no desenvolvimento de suas ações, de antemão denominado Programa de Extensão
Curricular Letras-Francês (PEC-Francês), desenvolvido no âmbito da Faculdade de Letras.
Inicialmente, o PEC-Francês envolve diretamente, como unidade, a Faculdade de Letras (FALE).
Entretanto,

como

princípio

básico

da

Extensão

Universitária,

o

curso

busca desenvolver a

interdisciplinaridade e a intersetorialidade por meio do envolvimento de outras unidades, como o Instituto de
Ciências Humanas, Comunicação e Arte (ICHCA) ou o Centro de Educação (CEDU). Assim, de acordo com
o desenvolvimento das ações, respeitando–se a natureza de cada uma, procura-se e estimula-se construir
relações de interdisciplinaridade e intersetorialidade.

II.​

Justificativa:

Em relação à população atendida, contribuiremos com sua inserção no mundo de um modo mais
amplo, favorecendo o acesso à língua estrangeira e aos meios culturais e profissionais plurilingues. Dessa
forma possibilitamos aos indivíduos uma relação de forma efetiva e eficaz em diversos contextos
socioculturais alcançando, ao mesmo tempo, uma compreensão aprofundada de sua própria identidade
social e cultural.
III.​

Abrangência do PEC-Francês:

O PEC-Francês visa a integrar projetos e ações de extensão do curso de Letras-Francês,
buscando ampliar os conhecimentos acerca da realidade vivenciada nos vários campos de atuação do
profissional de Letras-Francês, a partir das ações de extensão. Esse Programa se justifica pela premência
em desenvolver ações relativas à língua francesa que considerem resultados de pesquisas desenvolvidas
na área dos estudos da linguagem e que articulem conhecimentos construídos por meio da
interdisciplinaridade, como aquelas que consideram as contribuições da Linguística, Literatura, Artes e, no
caso das Licenciaturas, da Educação, em diálogo com a sociedade.
IV.​

Áreas temáticas do PEC-Francês:

Considerando o que foi exposto no tópico anterior, as áreas temáticas em que se concentram o
PEC-Francês são aquelas tradicionalmente ligadas à formação geral do curso de Letras, a saber,
Linguística, Literatura, Artes, e aquelas ligadas ao núcleo de formação docente, por se tratar de um curso
de Licenciatura, como a área da Educação. Entretanto, nada impede que as áreas temáticas sejam
expandidas para áreas ligadas às Ciências Sociais Aplicadas e outras áreas das Ciências Humanas, com
as quais tem amplo potencial interdisciplinar, sobretudo no que se refere às disciplinas do núcleo de
formação específica de nosso curso.
V.​

Linhas de extensão do PEC-Francês:
27

As modalidades Projetos, Cursos, Eventos e Produtos de extensão do curso de Letras-Francês
desenvolvem-se dentro da área temática Educação tendo como subárea a Cultura no âmbito das seguintes
linhas de extensão, preconizadas pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas
Brasileiras (FORPROEX, 2007, pág. 28-34), no que diz respeito à organização e sistematização da
extensão universitária: Línguas Estrangeiras (código 31), Formação de professores (código 21) e Mídias
(código 34).

VI.​

Objetivos PEC-Francês:

Assim, o PEC-Francês visa a integrar projetos e ações de extensão do curso de Letras-Francês,
buscando ampliar os conhecimentos acerca da realidade vivenciada nos vários campos de atuação do
profissional de Letras-Francês, a partir das ações de extensão. Esse Programa se justifica pela premência
em desenvolver ações relativas à língua francesa que considerem resultados de pesquisas desenvolvidas
na área dos estudos da linguagem e que articulem conhecimentos construídos por meio da
interdisciplinaridade, como aquelas que consideram as contribuições da Linguística, Literatura, Artes e, no
caso das Licenciaturas, da Educação, em diálogo com a sociedade.
Acreditamos que a aprendizagem da língua francesa poderá ampliar os conhecimentos culturais,
políticos, sociais, linguístico-discursivos dos participantes das ações, assim como o contato com o outro e a
participação cidadã e transformadora, em diferentes contextos. Desta forma, a proposta de programa
contempla as seguintes demandas sociais da comunidade alagoana e tem como objetivos gerais:
● Possibilitar a aprendizagem da língua francesa com a finalidade de promover a interação e a
aproximação com outras culturas.
● Contribuir para o processo de formação dos estudantes e para a participação cidadã e a inserção
no mercado de trabalho.
● Favorecer a formação crítica, cidadã, política e transformadora dos participantes das ações a
partir de atividades significativas que envolvem a compreensão e produção oral e escrita em língua
francesa.
● Proporcionar o autoconhecimento do sujeito a partir do diálogo com a alteridade. Acreditamos
que o contato com o outro, de uma perspectiva ao mesmo tempo acolhedora e crítica, permitirá a
nossos/as alunos/as refletirem sobre seus próprios valores para atuação local, regional, nacional e
global.
Defendemos que a formação do professor de francês deve ser direcionada para a valorização e
consideração das subjetividades com as quais lidará durante o processo de ensino-aprendizagem. Além do
mais, é importante que o professor compreenda a língua não só como um conjunto de regras, mas também
como elemento constituído de significados e valores. Essa compreensão constitui-se como base da
formação reflexiva. Portanto, com a intenção de contribuir para essa formação crítico-reflexiva dos
participantes do projeto, objetivamos não só auxiliar no desenvolvimento das habilidades linguísticas na
língua alvo, mas também no trabalho com a pesquisa que possibilite a reflexão sobre a relação entre
28

práticas docentes e teorias. Em outras palavras, nossa preocupação volta-se, essencialmente, para a
formação crítico-reflexiva dos/das estudantes (FREIRE, 1970).
Além dos objetivos acima mencionados, o projeto propicia o contato com uma nova fonte de
conhecimento de grande importância para a formação do indivíduo. Para alcançar tais objetivos, é
importante desenvolver uma série de atividades que visem:
● promover o ensino-aprendizagem da língua francesa;
● desenvolver uma consciência intercultural, resultado do conhecimento, percepção e
compreensão da relação entre a cultura de origem do aprendiz com a das comunidades objetos
de estudo;
● responder a uma demanda social da comunidade através do ensino da língua
francesa;
● proporcionar uma prática reflexiva para os/as graduandos/as de Letras-Francês da
Ufal, que atuam no projeto como estagiários;
● criar oportunidades de estímulo ao intercâmbio acadêmico e cultural tendo como foco
a língua francesa e as manifestações culturais a ela vinculadas.
Com o cumprimento dos objetivos, permitimos aos/às nossos/as discentes aprofundar a sua
formação pedagógica intensificando a aprendizagem da língua e das culturas envolvidas. Além disso,
proporcionamos aos/às alunos/as participantes um campo de pesquisa e reflexão da sua prática docente
para enriquecimento da sua formação inicial, favorecendo assim seu desenvolvimento profissional.

VII.​

Ementa do PEC-Francês:

a.​ Ementa geral PEC-Francês:
De modo geral, o PEC-Francês estimula e promove a implementação de ações de extensão em
áreas tradicionalmente ligadas à formação geral do curso de Letras, Linguística, Literatura, Artes, e aquelas
ligadas ao núcleo de formação docente, por se tratar de um curso de Licenciatura, como a área da
Educação. O PEC-Francês estimula busca também que as ações nele contidas possam expandir-se para
outras áreas temáticas, como as Ciências Sociais Aplicadas e outras áreas das Ciências Humanas, com as
quais tem amplo potencial interdisciplinar, sobretudo no que se refere às disciplinas do núcleo de formação
específica de nosso curso.

b.​ Ementário ACEs:
ACE
MODALIDADE
ACE 1
Evento

CARGA HORÁRIA

PERÍODO

Total:72 h

2º período

29

EMENTA:
O/A estudante poderá desenvolver sua ACE 1 como evento em ações já existentes (no curso e na
unidade), como, por exemplo, Soirée Française, Encontro Francófono, Semana de Letras – Fale.
Nesta ACE são desenvolvidas temáticas que englobam a língua francesa e as culturas expressas por
ela, de forma interdisciplinar e, geralmente, intersetorial, com a participação, por exemplo do curso de
Licenciatura em Música. Em sua constituição teórica, a ACE engloba conhecimentos trabalhados nas
disciplinas de Língua Francesa 1 e 2. A carga horária total encontra-se dividida da seguinte forma:
Teórica: 32 h Prática: 40 h.
PÚBLICO-ALVO:
Discentes dos cursos de Licenciatura e Pós-graduação da Unidade, egressos e demais segmentos da
sociedade interessados na língua e culturas francófonas.
OBJETIVOS:
Desenvolver habilidades artístico-culturais relacionadas às culturas e às artes francófonas.
METODOLOGIA:
Discussões teóricas e desenvolvimento de atividades (discussões, desenvolvimento de
apresentações, ensaios, monitoria, etc.) sobre as atividades artísticas e culturais francófonas.
INDICADORES E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Instrumentos de avaliação: apresentação de relatório, desenvolvimento de artigo, entre outras formas.
Indicadores: Indicadores relacionados à relação universidade-sociedade e produção acadêmica (cf. p.
37).
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras).
Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: 2012. 40p. Disponível em:
<https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>
. Acesso em 2019.03.20
Rede nacional de extensão universitária. Documentos. Plano Nacional de Extensão Universitária,
2001.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como componente
curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o outro:
um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79,2001.
BUFFA, E.; CANALES, P. R. Extensão: meio de comunicação entre universidade e comunidade.
EccoS Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.1, p. 157-169, jan./jun. 2007.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou domesticação? São Paulo: Cortez, 1986.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São
Paulo, Loyola, 1993.
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares: multiplicidade e
diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3, p. 203- 11.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO,
Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão
universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ACE
MODALIDADE
ACE 2
Projeto
Semestralidade 1

CARGA HORÁRIA

PERÍODO

Total: 60 h

5º período

1/

EMENTA:
O/a estudante participará do desenvolvimento de projeto, que pretende fazer o levantamento de
demandas sociais, específicas ou gerais, contexto socioeconômico, e produzir, frente essa demanda,
análises para a composição de produtos derivados dessa referida demanda. Esta ACE desenvolve-se
em consonância com as disciplinas Língua Francesa 3 e 4, e Didática do Francês como Língua
30

Estrangeira, e serve de base para o desenvolvimento das ACE 3. A carga horária total encontra-se
dividida da seguinte forma: Teórica: 30h Prática:30h.
PÚBLICO-ALVO:
Segmentos da sociedade em geral.
OBJETIVOS:
Levantar e analisar demandas existentes, voltados para o ensino-aprendizagem da língua francesa.
METODOLOGIA:
Discussões teóricas, levantamento e análise de demandas.
INDICADORES E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Instrumentos de avaliação: apresentação de relatório, desenvolvimento de artigo, desenvolvimento de
material lúdico-didático, entre outras formas.
Indicadores: Indicadores relacionados à relação universidade-sociedade e produção acadêmica (cf. p.
37).
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras).
Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: 2012. 40p. Disponível em:
<https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>
. Acesso em 2019.03.20
Rede nacional de extensão universitária. Documentos. Plano Nacional de Extensão Universitária,
2001.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como componente
curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o outro:
um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79,2001.
BUFFA, E.; CANALES, P. R. Extensão: meio de comunicação entre universidade e comunidade.
EccoS Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.1, p. 157-169, jan./jun. 2007.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou domesticação? São Paulo: Cortez, 1986.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São
Paulo, Loyola, 1993.
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares: multiplicidade e
diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3, p. 203- 11.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO,
Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão
universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ACE
CARGA HORÁRIA
MODALIDADE
ACE 3
Total: 48 h (Teórica: 20h Prática: 28h)
Projeto 1/ Semestralidade 2

PERÍODO
6º período

EMENTA:
O/a estudante participará do desenvolvimento da segunda semestralidade do projeto 1, iniciado na
ACE2, partindo da análise de demandas referente ao ensino-aprendizagem com fins específicos e,
como resultado, produzir material como produto videoaulas, material para FOU/FOS, ou ainda
material informativo, em consonância com as Práticas Curriculares desenvolvidas no 5º e 6º períodos,
além da Disciplina de Língua Francesa 5 e 6, e Literaturas de Língua Francesa. O aluno/ a aluna pode
também produzir material lúdico-didático, como tradução/escrita literárias, em consonância com as
disciplinas de Língua Francesa, Literaturas de Língua Francesa, e/ou Linguística. Este projeto
associa-se a uma ação na modalidade ‘Produto’ A carga horária se encontra dividida da seguinte
forma: Teórica: 20h Prática: 28h.
PÚBLICO-ALVO:
Segmentos da sociedade em geral interessados no desenvolvimento de competências e/ou
habilidades específicas no ensino-aprendizagem de língua francesa, como público acadêmico
(pós-graduandos, intercambistas, etc), artesãos, interessados na área de turismo e hotelaria, etc.
31

OBJETIVOS:
Desenvolver materiais didáticos para Francês para objetivo específico ou universitário, com o auxílio
de Tecnologias da Informação e Comunicação, voltados para o ensino-aprendizagem da língua
francesa, materiais lúdico-didáticos, e/ou traduções.
METODOLOGIA:
Discussões teóricas e desenvolvimento de atividades de análise e produção de material para
atendimento das referidas demandas.
INDICADORES E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Instrumentos de avaliação: apresentação de relatório, desenvolvimento de artigo, desenvolvimento de
material lúdico-didático, entre outras formas.
Indicadores: Indicadores relacionados à relação universidade-sociedade e produção acadêmica (cf. p.
37).
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras).
Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: 2012. 40p. Disponível em:
<https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>
. Acesso em 2019.03.20
Rede nacional de extensão universitária. Documentos. Plano Nacional de Extensão Universitária,
2001.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como componente
curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o outro:
um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79,2001.
BUFFA, E.; CANALES, P. R. Extensão: meio de comunicação entre universidade e comunidade.
EccoS Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.1, p. 157-169, jan./jun. 2007.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou domesticação? São Paulo: Cortez, 1986.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São
Paulo, Loyola, 1993.
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares: multiplicidade e
diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3, p. 203- 11.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO,
Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão
universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
ACE
MODALIDADE
ACE 4
Projeto 2/
Semestralidade 1

CARGA HORÁRIA

PERÍODO

Total: 70 h

7º período

EMENTA:
O/a estudante participará do desenvolvimento de projeto, que pretende fazer o levantamento de
demandas sociais, específicas ou gerais, contexto socioeconômico, e produzir, frente essa demanda,
análises para a composição de um curso derivado dessa referida demanda. Esta ação desenvolve-se
em estreita relação com as disciplinas do núcleo pedagógico e de Língua Francesa. A carga horária
total apresenta-se dividida da seguinte maneira: Teórica: 25h Prática: 45h.
PÚBLICO-ALVO:
Público pertencente a demandas específicas, levantadas e analisadas durante a ACE 4, demais
segmentos da sociedade em geral interessados no ensino-aprendizagem de língua francesa.
OBJETIVOS:
Levantar e analisar demandas sociais para o desenvolvimento de curso de ensino-aprendizagem de
língua francesa e suas culturas.
METODOLOGIA:
Discussões teóricas, levantamento de demandas, análise de dados e desenvolvimento de conteúdos
programáticos.
32

INDICADORES E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Instrumentos de avaliação: apresentação de relatório, desenvolvimento de artigo, desenvolvimento de
material lúdico-didático, entre outras formas.
Indicadores: Indicadores relacionados à relação universidade-sociedade e produção acadêmica (cf. p.
37).
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras).
Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: 2012. 40p. Disponível em:
<https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>
. Acesso em 2019.03.20
Rede nacional de extensão universitária. Documentos. Plano Nacional de Extensão Universitária,
2001.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como componente
curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:

ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com
o outro: um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p.
65-79,2001.
BUFFA, E.; CANALES, P. R. Extensão: meio de comunicação entre universidade e
comunidade. EccoS Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.1, p. 157-169, jan./jun. 2007.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou domesticação? São Paulo:
Cortez, 1986.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.
São Paulo, Loyola, 1993.
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares:
multiplicidade e diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3, p. 20311.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO
BRANCO, Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO FILHO, Targino de.
(org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55,
2003.

ACE
MODALIDADE
ACE 5
Projeto 2/
Semestralidade 2

CARGA HORÁRIA

PERÍODO

Total: 70 h

8º período

EMENTA:
O/a estudante poderá participar como membro da equipe organizadora no curso com demanda
diagnosticada e desenvolvido durante a primeira semestralidade do projeto 2, seja nas Casas de
Cultura de Expressão Francesa ou no Programa Línguas Estrangeiras no Interior. Assim, este projeto
vincula-se diretamente ao desenvolvimento de uma ação na modalidade ‘Curso’. Esta ação
desenvolve-se em estreita relação com as disciplinas do núcleo pedagógico e de Língua Francesa. A
carga horária total desta ação divide-se da seguinte forma: Teórica: 25h Prática: 45h.
PÚBLICO-ALVO:
Público pertencente a demandas específicas, levantadas e analisadas durante a ACE 4, demais
segmentos da sociedade em geral interessados no ensino-aprendizagem de língua francesa.
OBJETIVOS:
Desenvolver e realizar curso de ensino-aprendizagem de língua francesa e suas culturas.
METODOLOGIA:
Discussões teóricas e desenvolvimento de planos didáticos, conteúdos programáticos.
INDICADORES E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Instrumentos de avaliação: apresentação de relatório, desenvolvimento de artigo, desenvolvimento de
material lúdico-didático, entre outras formas.
33

Indicadores: Indicadores relacionados à relação universidade-sociedade e produção acadêmica (cf. p.
37).
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras).
Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus: 2012. 40p. Disponível em:
<https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>
. Acesso em 2019.03.20
Rede nacional de extensão universitária. Documentos. Plano Nacional de Extensão Universitária,
2001.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como componente
curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o outro:
um conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79,2001.
BUFFA, E.; CANALES, P. R. Extensão: meio de comunicação entre universidade e comunidade.
EccoS Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.1, p. 157-169, jan./jun. 2007.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou domesticação? São Paulo: Cortez, 1986.
HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São
Paulo, Loyola, 1993.
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares: multiplicidade e
diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3, p. 203- 11.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de.
Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO,
Alba Lúcia; GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão
universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.

VIII.​

Metodologia geral de Extensão e do PEC-Francês

A metodologia geral do PEC-Francês e de suas Atividades Curriculares de Extensão é orientada
pelo atendimento das demandas de grupos e movimentos sociais relativos ao ensino e aprendizagem de
língua francesa e suas literaturas.
O Programa tem previsão de duração de dois anos, sendo prorrogável uma única vez, totalizando
o período de quatro anos, quando poderá se dar a revisão de seu projeto. Já as ações abarcadas por ele
têm comumente a duração de um a dois semestre, de acordo com a natureza da ação. Estas, porém, são
de caráter perene, sendo renovadas durante o período de duração do PEC-Francês.
Como já abordado anteriormente, as modalidades Projetos, Cursos, Eventos e Produtos de
extensão do PEC-Francês desenvolvem-se dentro da área temática Educação tendo como subárea a
Cultura no âmbito das seguintes linhas de extensão, preconizadas pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão
das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX, 2007, pág. 28-34), no que diz respeito à organização
e sistematização da extensão universitária: Línguas Estrangeiras (código 31), Formação de professores
(código 21) e Mídias (código 34).
Assim, na modalidade projeto, prevê-se que os/as licenciandos/as façam levantamentos e
análises das necessidades dos grupos sociais a serem beneficiados, com o objetivo de propor ações que
atendam a essa demanda, possivelmente aliando-se à modalidade produto.
Desta maneira, na modalidade produto, prevê-se que os/as licenciandos/as produzam produtos
acadêmicos de caráter educacional no âmbito do ensino e aprendizagem de língua francesa e suas
literaturas, como materiais didáticos, canais online de difusão e conhecimento, entre outros.
34

Na modalidade evento, prevê-se que os/as alunos/as se envolvam na organização de eventos
acadêmicos que tenham como objetivo a divulgação das ações desenvolvidas no âmbito da formação em
Letras-Francês, voltados para alunos e alunas de outras licenciaturas, egressos/as, ou para interessados
de uma forma geral.
Na modalidade curso, prevê-se que os/as alunos/as desenvolvam uma ação pedagógica de
língua francesa, de caráter teórico e/ou prático, presencial e/ou à distância, planejada e organizada de
modo sistemático, com carga horária e critérios de avaliação definidos e que atendam às demandas dos
diversos segmentos da sociedade, como no caso de candidatos/candidatas a programas de
pós-graduação, artesãos, profissionais do ramo do turismo e hotelaria, intercambistas, projetos sociais, ou
demais demandas que possam surgir.
Desta forma, os principais locais em que as referidas ações podem ocorrer são as instalações da
própria Universidade, em seus diversos campi ou Espaço Cultural Universitário, escolas da rede pública ou
privada, associações e comunidades.
​
IX.​

Acompanhamento e avaliação das ACEs

No que diz respeito ao acompanhamento e avaliação das ACEs, estes serão divididos em dois
momentos: acompanhamento e avaliação das ações e/ou do programa de Extensão, e acompanhamento e
avaliação dos alunos em Atividade Curricular de Extensão:
a)​ Acompanhamento e avaliação das ACEs e/ou do PEC-Francês:
A inserção no Sistema SIG, o acompanhamento e a avaliação, quantitativa e qualitativa, das ações
de extensão do curso de Letras-Francês são parte constitutiva da carga horária dos/das docentes, sendo
as ACEs atribuídas semestralmente. Em relação ao Programa de Extensão PEC-Francês, sua inserção,
acompanhamento e avaliação fica a cargo do/da docente do curso que cumpra o papel de representante na
Câmara de Extensão da Faculdade de Letras.
b)​ Avaliação dos/as discentes em Atividade Curricular de Extensão:
Cabe aos/às docentes responsáveis pelas ACEs escolher a forma de avaliação que se adeque à
natureza da ação, respeitando o que está disposto no Regimento Interno da Fale e Ufal, e o calendário
acadêmico da Ufal. Entre as formas de avaliação, podem constar o formato relatório, finais ou parciais, a
produção de diários de bordo, fichas avaliativas, produção de materiais, apresentação oral, etc.
c)​ Indicadores:
Os indicadores que servirão como parâmetros avaliativos do PEC-Francês são aqueles descritos
nos Indicadores Brasileiros de Extensão Universitária (IBEU) (MAXIMILIANO JUNIOR, 2017, p. 33-45),
aferidos através dos registros disponibilizados no Sistema SIG. Segue a lista dos referidos indicadores:
Indicadores de Política de Gestão (PG):
PG1: Importância estratégica da extensão universitária
PG2: Estrutura organizacional de suporte a extensão universitária
35

PG3: Institucionalização de programas e projetos de extensão
PG4: Valorização da prática extensionista como critério de promoção na carreira
PG5: Formação em gestão da extensão para servidores dos órgãos/setores responsáveis pela extensão
PG6: Participação dos servidores da extensão em eventos da área
PG7: Capacitação em extensão promovida ou apoiada pela pró-reitoria (ou equivalente) aberta à
comunidade acadêmica
PG8: Garantia da qualidade na extensão
PG9: Taxa de aprovação de propostas de extensão em editais externos
PG10: Taxa de conclusão de ações de extensão
PG11: Recursos do orçamento anual público voltado para extensão
PG12: Recursos para extensão captados via edital público externo
PG13: Recursos para extensão captados via prestação de serviços acadêmicos especializados
Indicadores de Infraestrutura (Infra)
Infra1: Disponibilidade de espaço físico adequado para órgãos/setores de gestão da extensão
Infra2: Estrutura de pessoal nos órgãos/setores de gestão da extensão
Infra3: Disponibilidade de equipamentos adequados para eventos culturais
Infra4: Disponibilidade de espaços esportivos adequados
Infra5: Disponibilidade de espaços adequados de apoio ao empreendedorismo
Infra6: Logística de transporte de apoio à extensão
Infra7: Acesso e transparência das ações extensão
Infra8: Sistemas informatizados de apoio a extensão
Indicadores de Plano Acadêmico (PA)
PA1: Regulamentação de critérios para inclusão da extensão nos currículos
PA2: Nível de inclusão da extensão nos currículos
PA3: Articulação extensão – ensino
PA4: Articulação extensão – pesquisa
PA5: Contribuições da extensão para o ensino e a pesquisa
PA6: Proporção de estudantes de graduação envolvidos em extensão
PA7: Participação geral da extensão no apoio ao estudante
PA8: Participação de docentes na extensão
PA9: Participação de técnicos-administrativos na extensão
Indicadores de Relação Universidade – Sociedade (RUS)
RUS1: Representação da sociedade na IES
RUS2: Parcerias interinstitucionais
RUS3: Envolvimento de profissionais externos na extensão da IPES
RUS4: Representação oficial da IES junto à sociedade civil
RUS5: Meios de comunicação com a sociedade
RUS6: Alcance da Prestação de Contas à Sociedade
36

RUS7: Público alcançado por programas e projetos
RUS8: Público alcançado por cursos e eventos
RUS9: Público alcançado por atividades de prestação de serviço
RUS10: Ações de extensão dirigidas às escolas públicas
RUS11: Professores da rede pública atendidos por cursos de formação continuada
RUS12: Inclusão de população vulnerável nas ações extensionistas
RUS13: Municípios atendidos por ações extensionistas

Indicador de Produção Acadêmica (Prod)
Prod1: Ações de extensão desenvolvidas por modalidade
Prod2: Produção de materiais para instrumentalização da extensão
Prod3: Produção de livros ou capítulos com base em resultados da extensão
Prod4: Publicação de artigos em periódicos com base em resultados da extensão
Prod5: Comunicações em eventos com base em resultados da extensão
Prod6: Produções audiovisuais
Prod7: Produções artísticas (exposições, espetáculos, outros)
Prod8: Empreendimentos graduados em incubadoras
Prod9: Cooperativas populares graduadas em incubadoras
X.​

Referências:

Básicas:
FORPROEX (Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições de Educação Superior Brasileiras).
Política

Nacional

de

Extensão

Universitária.

Manaus:

2012.

40p.

Disponível

em:

<https://www.ufmg.br/proex/renex/images/documentos/2012-07-13-Politica-Nacional-de-Extensao.pdf>.
Acesso em 2019.03.20

MAXIMIANO JÚNIOR, Manoel et al (Org.). Indicadores Brasileiros de Extensão Universitária
(IBEU). Campina Grande: Edufcg, 2017.
Rede nacional de extensão universitária. Documentos. Plano Nacional de Extensão Universitária, 2001.
Resolução Nº 04/2018 de 19/02/2018. Regulamenta as ações de extensão como componente curricular
obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da UFAL.
Complementares:
ANDRADE, Luiz Antônio Botelho; SILVA, Edson Pereira. A Universidade e sua relação com o outro: um
conceito para extensão universitária. Educação Brasileira, v. 23, n. 47, p. 65-79,2001.
BUFFA, E.; CANALES, P. R. Extensão: meio de comunicação entre universidade e comunidade. EccoS
Revista Científica, São Paulo, v. 9, n.1, p. 157-169, jan./jun. 2007.
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, 93p.
GURGEL, R. M. Extensão Universitária: Comunicação ou domesticação? São Paulo: Cortez, 1986.

37

HARVEY, D. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo,
Loyola, 1993.
PERES, C. M.; ANDRADE, A. S.; GARCIA, S. B. Atividades extracurriculares: multiplicidade e
diferenciação necessárias ao currículo. Rev. Bras. Ed. Med. v.3, n.3, p. 203- 11.
PIERSON, Alice Helena Campos; CORTEGOSO, Ana Lucia; ARAÚJO FILHO, Targino de. Flexibilização
curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, Michel; CASTELO BRANCO, Alba Lúcia;
GUIMARÃES, Regina Guedes Moreira; ARAÚJO FILHO, Targino de. (org.). Extensão universitária:
conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1, p. 41-55, 2003.
7.6.​Responsabilidade social
A Universidade Federal de Alagoas busca participar da sociedade alagoana ativamente no campo
do ensino, da pesquisa e principalmente das atividades de extensão. Para tanto, é sensível aos desafios
enfrentados, às solicitações das entidades com as quais se relaciona e aos participantes das atividades
que oferece.
Atenta aos movimentos sociais, priorizando ações que visem à superação das atuais condições
de desigualdade e exclusão existentes em Alagoas, no Nordeste e no Brasil, a ação cidadã da Ufal deve
difundir o conhecimento produzido. Portanto, as populações, cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa
acadêmica são, também, consideradas coautoras desse conhecimento.
Nesse sentido, a prestação de serviços é considerada produto de interesse acadêmico, científico,
filosófico, tecnológico e artístico do ensino, da pesquisa e da extensão, produzindo conhecimentos que
visem à transformação social.
Levando em consideração tal premissa, o curso de Letras-Francês pode desenhar projetos
voltados para a melhoria das dificuldades encontradas relativas ao ensino-aprendizagem da língua
francesa nos bairros ou municípios onde os/as alunos/as vivem. Tais estudantes podem desenvolver suas
pesquisas pessoais nesses locais e podem participar de formações continuadas de professores na área em
questão.
7.7.​Acessibilidade
A Ufal atualmente possui um núcleo de estudos voltado para a compreensão das necessidades
do seu corpo social, no sentido de promoção de acessibilidade, e para o atendimento diferenciado às
pessoas com deficiência, em atenção à Política de Acessibilidade adotada pelo MEC e à legislação
pertinente.
O próprio dimensionamento dessas necessidades merece um cuidado especial, haja vista a forma
atual de identificação dos/as alunos/as: autodeclaração. A Ufal tem investido na capacitação técnica de
seus servidores para o estabelecimento de competências para diagnóstico, planejamento e execução de
ações voltadas para essas necessidades.
Ao esforço para o atendimento à acessibilidade arquitetônica, junta-se agora o cuidado de fazer
cumprir as demais dimensões exigidas pela Política de Acessibilidade, seja qual for a acessibilidade:
pedagógica, metodológica, de informação e de comunicação.

38

A acessibilidade pedagógica e metodológica deve atentar para o art. 59 da Lei 12.764/2012, que
afirma: “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - currículos,
métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos”.
Nesse sentido, a Nota Técnica nº 24/2013/MEC/SECADI/DPEE, de 21 de março de 2013 orienta
os sistemas de ensino. Em especial, recomenda que os PPCs contemplem orientações no sentido da
adoção de parâmetros individualizados e flexíveis de avaliação pedagógica, valorizando os pequenos
progressos de cada estudante em relação a si mesmo e ao grupo em que está inserido.
Para tal, a Ufal assume o compromisso de prestar atendimento especializado aos/às alunos/as
surdos/as, cegos/as e surdo/a-cegos/as, e com deficiência cognitiva sempre que for diagnosticada sua
necessidade. Procura-se, desta forma, não apenas facilitar o acesso, mas estar sensível às demandas de
caráter pedagógico e metodológico de forma a permitir sua permanência produtiva no desenvolvimento do
curso. Em caso de comprovada necessidade de apoio em atividades de comunicação, em locomoção, em
alimentação e em cuidados pessoais à pessoa com transtorno do espectro autista ou outra deficiência será
também disponibilizado um profissional pela Instituição de Ensino Superior (IES) nos termos da Lei
12.764/2012.

7.8.​Núcleo de acessibilidade
O Núcleo de Acessibilidade (NAC) atua de forma a oferecer Atendimento Educacional
Especializado (AEE) aos/às estudantes público-alvo (pessoas com deficiência, pessoas com Transtornos
Globais de Desenvolvimento e pessoas com Altas Habilidades). Esse atendimento tanto pode ser feito por
meio de acompanhamento nas salas de aulas, quanto em atividades na sala do NAC-Ufal em horário
específico, para assessoria na confecção de trabalhos acadêmicos. É possível também adaptar materiais
didáticos e oferecer capacitação para o uso de tecnologias assistivas, como recursos de informática para
transformar textos em áudio para pessoas cegas.
O NAC-Ufal também promove cursos sobre recursos didáticos e assistência educacional a
pessoas com deficiência, além de eventos sobre educação inclusiva abertos a toda a comunidade
universitária. Em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (PROGEP), promove
cursos para o corpo técnico e para os docentes da universidade. Ele atua em parceria com o Grupo de
Estudo e Extensão em Atividade Motora Adaptada (GEEAMA) e o Núcleo de Estudos em Educação e
Diversidade (NEEDI).
O AEE é um serviço que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade,
com vistas a eliminar as barreiras para a plena participação dos/as alunos/as, considerando as suas
necessidades específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação do/a aluno/a, visando à
autonomia e à independência na escola e fora dela. Atende, prioritariamente, os/as estudantes de
graduação, mas podem também ser atendidos/atendidas estudantes da pós-graduação.

Os horários de atendimento, localização, carta de serviços e material de apresentação,
estão

disponíveis

na

página

própria

do

NAC,

https://ufal.br/estudante/assistencia-estudantil/nucleo-de-acessibilidade.

39

7.9.​Inclusão

Desde 1999, a Ufal preocupa-se com inclusão, tendo aprovado em 2003 a Resolução
33/2003/CONSUNI, posteriormente modificada pelo Decreto 7.824, de 11 de outubro de 2012,
que dispõe sobre a política de ingresso nas IFES. Ainda, a Resolução 54/2012/CONSUNI
institucionaliza a reserva de vagas/cotas no processo seletivo de ingresso nos cursos de
graduação da Ufal.
Para o Ano Letivo de 2018, serão reservadas 50% (cinquenta por cento) das vagas do
curso Letras-Francês ofertado pela Ufal para estudantes cotistas, em conformidade com a Lei nº
12.711/2012, com o Decreto nº 7.824/2012 e com as Portarias Normativas MEC nº 18, de 11 de
outubro de 2012, e nº 21, de 05 de novembro de 2012.
Deste percentual indicado, 50% (cinquenta por cento) das vagas serão destinadas
aos/às candidatos/as oriundos/as de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário
mínimo (um salário mínimo e meio) bruto e 50% (cinquenta por cento) serão destinadas aos/às
candidatos/as oriundos/as de famílias com renda per capita igual ou superior a 1,5 salário mínimo
(um salário mínimo e meio) bruto.
São reservadas vagas por curso e turno nos dois grupos que surgem depois de aplicada
a divisão socioeconômica acima. As vagas serão reservadas em igual proporção ao quantitativo
de estudantes Pretos/as, Pardos/as e Indígenas do Estado de Alagoas, correspondente a 67,22%
(sessenta e sete inteiros e vinte e dois centésimos por cento) segundo o último censo do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE de 2010.
Serão reservadas vagas por curso e turno nos quatro grupos que surgem depois de
aplicada a divisão mencionada acima. As vagas serão reservadas em igual proporção ao
quantitativo de estudantes com deficiência do Estado de Alagoas, correspondente a 27,55%
(vinte e sete inteiros e cinquenta e cinco centésimos por cento), segundo o último censo do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010.

40

8.​ OBJETIVOS DO CURSO

O objetivo do curso de Letras-Francês é formar professores e professoras interculturalmente
competentes, capazes de lidar, de forma crítica e reflexiva, com as linguagens, especialmente a verbal, nos
contextos multimodais. Estes/Estas futuros/as profissionais deverão ser conscientes de sua inserção na
sociedade e das relações com o outro. Devem ter também o domínio do uso da língua francesa, objeto de
seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações multiculturais, além de ter
consciência das variedades linguísticas e culturais. Devem ser capazes de lidar com temas e questões
relativos a conhecimentos linguísticos e literários em diferentes contextos. Devem ser capazes de fazer uso
das tecnologias atuais e de compreender sua formação profissional como processo contínuo e permanente.

41

9.​ COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

As Diretrizes Curriculares Nacionais, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) dos diferentes
níveis de ensino e uma série de outros documentos oficiais referentes à educação no Brasil têm colocado,
em consonância com uma tendência mundial, a necessidade de centrar o ensino-aprendizagem no
desenvolvimento de competências e habilidades por parte do/a aluno/a, em lugar de centrá-lo no conteúdo
conceitual.
Segundo Perrenoud8, não existe uma noção clara e partilhada das competências. Pode-se
entender competência como a capacidade de mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma
determinada situação. Merece destaque aí o termo “mobilizar”, pois a competência não é o uso estático de
regras aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e
inovadora, no momento e do modo necessário. A competência abarca, portanto, um conjunto de coisas.
Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio. Seguindo a concepção piagetiana, o esquema
é uma estrutura invariante de uma operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma
repetição idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação. A competência implica uma
mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,
eficazes para problemas novos. Diz Perrenoud que "uma competência orquestra um conjunto de
esquemas. Envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação ".
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são
consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência estaria constituída
por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez
que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes.
A direção do foco do processo de ensino e aprendizagem para o desenvolvimento de habilidades e
competências implica em ressaltar que essas habilidades e competências precisam ser vistas, em si, como
objetivos de ensino. Em outras palavras, é preciso que se ensine a comparar, classificar, analisar, discutir,
descrever,

opinar,

julgar,

fazer

generalizações,

analogias,

diagnósticos,

entre

outras

coisas,

independentemente do objeto comparado ou classificando, por exemplo. Caso contrário, o foco tenderá a
permanecer no conteúdo e as competências e habilidades serão vistas de modo minimalista.
Isso significa que, no tocante à formação do profissional que deve lidar com o ensino de línguas, o
domínio de conhecimentos teóricos sobre o funcionamento e uso das línguas e literaturas não é suficiente.
Esse processo meramente informativo que dá ênfase na reprodução do já sabido, memorização temporária
de conhecimentos, sem maior significado, uma vez que não se dá relevo à compreensão, não deve
caracterizar o processo formativo do professor de língua e literatura.
O formando deve aprender a compreender os fenômenos e não a memorizar elementos cujo
alcance e significado desconhece dentro do domínio do conhecimento linguístico. Não se está negando a
importância das informações, mas se está mostrando que sua aquisição deve estar direcionada para a
compreensão.
A renovação tecnológica acelerada e a velocidade de produção e circulação de informações levam
a pensar que, no momento, a educação deve produzir no/a aluno/a uma capacidade de continuar
aprendendo. Não se trata mais de acumular informações, porque elas estão disponíveis a quase qualquer
8

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999
42

um, mas de desenvolver-se individualmente, atingindo a maturidade necessária para operar com a
abundância de conteúdos de forma crítica e responsável.
O curso de Letras-Francês da Ufal é pensado, portanto, na perspectiva de que a graduação deve
ser prioritariamente formativa e não simplesmente informativa. Isso significa que não é um curso que visa,
exclusiva e prioritariamente, ao aprendizado da norma culta da língua, em sua modalidade escrita, por
exemplo. Mas um curso que possibilite o desenvolvimento da capacidade de refletir sobre os fatos
linguísticos e literários, através da análise, da descrição, da interpretação e da explicação, à luz de uma
fundamentação teórica pertinente, tendo em vista, além da formação de usuário da língua e de leitor de
mundo, a formação de profissionais aptos a ensinar essas habilidades.
É importante destacar que não se está entendendo aqui competência como um conceito fechado e
dado a priori. Mas de uma competência contingenciada por demandas gerais da sociedade brasileira e
específicas da Universidade e do próprio curso. Na atual contingência, essa macrocompetência está em
conformidade com o marco referencial do projeto, e envolve as seguintes habilidades:
Gerais
•​

raciocínio lógico, análise e síntese;

•​

leitura e escrita, numa perspectiva da produção de sentido e compreensão ​

de

mundo;
•​

leitura e escrita proficientes de diferentes gêneros textuais, em Língua ​ Francesa;

•​

utilização de metodologias de investigação científica;

•​

assimilação, articulação e sistematização de conhecimentos teóricos e ​

metodológicos para a prática do ensino;
•​

utilização de recursos de informática necessários ao exercício da profissão.

Específicas
•​

descrição e explicação de características fonológicas, morfológicas, lexicais, ​

sintáticas, semânticas e pragmáticas de variedades da língua em estudo;
•​

compreensão, à luz de diferentes referenciais teóricos, de fatos linguísticos e ​

literários, tendo em vista a condução de investigações sobre a linguagem e ​

sobre

os

problemas relacionados ao ensino-aprendizagem de língua;
•​

estabelecimento e discussão de relações entre textos literários e contextos ​

em que se inserem, e outros tipos de discursos;
•​

relação do texto literário com problemas e concepções dominantes na ​ cultura do

período em que foi escrito e com os problemas e concepções do ​
•​

presente;

compreensão e aplicação de diferentes teorias e métodos de ensino que ​

permitem a transposição didática do trabalho com a língua e suas literaturas, ​

para

a

educação básica.

43

10.​ PERFIL DO EGRESSO

O perfil dos profissionais de Letras-Francês deve contemplar uma formação crítica e teórica que
permita a articulação dos conhecimentos construídos pela interface dos três pilares da universidade
pública: pesquisa, ensino e extensão. Assim, almeja-se formar professoras e professores que sejam
também pesquisadores e pesquisadoras, evitando-se, na prática, profissionais que repetem informações ou
que apenas repassam conteúdos previamente oferecidos nos manuais didáticos disponíveis no mercado.
Procura-se evitar uma formação na área de língua/linguagens que tenha uma visão restrita do universo no
qual estes profissionais atuarão.
10.1.​

Perfil do Egresso

Os/as estudantes egressos do curso de Letras-Francês licenciatura estarão aptos/aptas para
exercer a docência pautada nas concepções de educação em vigor. Portanto, considerando as habilidades
e competências a serem desenvolvidas durante a formação do professor de língua francesa e suas
literaturas, em conformidade com as contingências sociais e acadêmico-científicas da área e com as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, espera-se que esse profissional tenha o seguinte
perfil:
- Utilização integrada das competências orais e escritas (compreensão e produção oral e escrita)
em situações de comunicação diversas;
- Seleção e elaboração de materiais de ensino-aprendizagem da língua adicional, levando em
conta a importância dos aspectos culturais das sociedades de expressão francesa;
-

Uso

das

metodologias

de

ensino-aprendizagem

direcionadas

para

as

línguas

adicionais/estrangeiras e, sobretudo, para o ensino de língua francesa em especial.
- Capacidade de pautar-se nos valores da educação multicultural que possibilitem a comunicação
e o respeito entre as diferentes culturas;
- Capacidade para atuar em escolas das redes pública ou privada conforme as exigências
pedagógicas pertinentes de forma ética e crítica.
- Capacidade de operar, sem preconceitos, com a pluralidade de expressão linguística, literária e
cultural;
- Atitudes investigativa e reflexiva indispensáveis ao processo contínuo de construção do
conhecimento na área;
- Postura ética, autonomia intelectual, responsabilidade social, espírito crítico e consciência do
seu papel de formador;
- Conhecimento dos diferentes usos da língua e sua gramática;
- Conhecimento ativo e crítico de um repertório representativo de literatura, da língua francesa;
- Capacidade de analisar, descrever e explicar a estrutura e o funcionamento da língua francesa;
- Capacidade de analisar discursos de pontos de vista teóricos fundamentados em teorias
presentes em sua formação;
- Capacidade de analisar criticamente as diferentes teorias que fundamentam a investigação
sobre língua e literatura;
44

- Capacidade de formar leitores e produtores proficientes de textos de diferentes gêneros e para
diferentes propósitos;
- Capacidade de atuar em equipe interdisciplinar e multiprofissional;
- Posicionamento crítico acerca das tecnologias atuais e conceitos científicos;
- Conhecimento dos métodos e técnicas pedagógicas que possibilitem o trabalho, a negociação, o
diálogo entre os conteúdos para os diferentes níveis de ensino (transposição didática);
- Conhecimento e prática de processos de investigação, com resultados que tragam contribuições
para a área.

45

11.​ METODOLOGIA
Este Projeto Pedagógico do curso de Letras-Francês foi construído com base nas novas
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (Resolução 02/2015), Diretrizes
Curriculares para os cursos de Letras (Parecer CNS/CES 492/2001), Plano de Desenvolvimento
Institucional da Universidade Federal de Alagoas (PDI UFAL, 2013-1017, p. 43-44), Resolução 04/2018 CONSUNI/UFAL.
Levando em consideração os desafios da educação superior e considerando as transformações
ocorridas nas últimas décadas, buscamos desenvolver metodologias que proporcionem ao/à discente
condições para o exercício profissional ético, autônomo, consciente de sua identidade, respeitando o/a
outro/a, capaz de atuar em um mundo globalizado e pluricultural. Além disso, cabe ao curso proporcionar
condições para seu enriquecimento e desenvolvimento cultural e artístico. Assim, busca-se possibilitar a
esse/essa aluno/aluna um espaço para a reflexão dialética entre “o pragmatismo da sociedade moderna e o
cultivo dos valores humanistas” (Parecer CNS/CES 492/2001, p. 29).
De acordo com o PDI da Universidade Federal de Alagoas, o ensino de graduação adotará
políticas centradas em três grandes eixos, visando à melhoria contínua da oferta de seus cursos, a
formação cidadã, o reconhecimento pela sociedade e a garantia de formação adequada ao perfil de
egresso desejado. Isso passa necessariamente por escolhas metodológicas que envolvam processos de
inovação, qualificação e internacionalização (UFAL, 2013-1017, p. 43-44). Segundo ainda o mesmo
documento, a universidade “deve possibilitar uma revisão permanente dos seus projetos pedagógicos,
incluindo nesse debate os novos desenhos curriculares, inclusive aqueles já implantados quando da
interiorização”, observando “novas tendências e desafios para a sociedade em um mundo contemporâneo
e buscando sempre novas práticas pedagógicas”.
Assim, seguindo os princípios estabelecidos no PDI da Ufal, como já exposto anteriormente, o
curso de Letras-Francês busca a articulação entre teoria e prática, como um princípio de aprendizagem que
se afasta da lógica positivista de produção do conhecimento e possibilita que os/as alunos/as se envolvam
com problemas reais, tomem contato com seus diferentes aspectos e influenciem nas soluções. Dessa
forma, o/a aluno/a sai da simples condição de mero/a receptor/a de informações e passa a sujeito da
produção desse conhecimento. Sabe-se que, toda e qualquer prática implica uma ação reflexiva, uma
atividade de atuação consciente em que se delimitam planos de ação visando a determinados resultados.
Em concordância com o PDI da Ufal, o curso de Letras-Francês compreende a necessidade de superar a
concepção de que a prática se limita somente ao estágio supervisionado, que se restringe ao espaço das
práticas profissionais previstas para uma determinada área, e busca, por meio de atividades de Pesquisa e
Extensão, ampliar o conhecimento e a compreensão sobre o mundo contemporâneo, a fim de que o/a
aluno/a alcance uma autonomia intelectual.
​

No que diz respeito ao emprego de metodologias adotadas pelos docentes no ensino, na pesquisa

ou na extensão, temos como base um processo de reflexão-prática-reflexão que nos leva a questionar e
atualizar nossas escolhas metodológicas constantemente, nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da
extensão, de modo a aprimorar nossos processos e também estimular a autorreflexão e autonomia dos/das
alunos/alunas. Entre as metodologias de ensino mais recorrentes em nosso curso temos as metodologias
ativas, metodologias de pesquisa como princípio educativo; temas geradores; seminários; debates; aula
expositiva dialogada; aulas com suporte das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Já no que
46

diz respeito à pesquisa, as metodologias mais utilizadas são a pesquisa bibliográfica, levantamento de
dados, pesquisa de campo, pesquisa-ação e estudo de caso, constituindo-se em pesquisas de cunho
qualitativo, em sua maioria. Em relação à extensão, a metodologia adotada privilegia o conceito horizontal
de extensão universitária, buscando sempre consolidar e expandir os programas de extensão das unidades
acadêmicas, articulando-os à formação acadêmica do/a estudante, sujeito da construção do conhecimento,
à produção de conhecimento, à interação com a sociedade e às suas demandas, e à produção,
preservação e difusão cultural.

47

12.​ TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO
Os métodos de ensino de língua evoluem de forma constante, influenciados diretamente pelo
surgimento de novas tecnologias de comunicação e informação: foi assim com a metodologia áudio-oral e o
desenvolvimento e popularização do rádio, do gravador de áudio e do telefone, com a metodologia
structuro-global audio-visual e as mídias visuais, como a televisão e o videocassete, só para citar alguns
exemplos. Assim, nesta segunda década do século XXI, o desenvolvimento das tecnologias da informação
e comunicação (TIC) impactam enormemente a sala de aula: a praticidade e a facilidade de se carregar um
smartphone

e

se

conectar

à

rede

internet

permitem

potencializar

algumas

estratégias

de

ensino-aprendizado de uma língua estrangeira de maneira inimaginável há 100 anos. Dessa forma,
atualmente, é quase impossível ignorar a presença e as vantagens que a utilização desses recursos têm na
formação do/da aluno/aluna de Letras-Francês, tanto para sua formação quanto para sua prática inicial. De
maneira sistemática, os materiais didáticos dedicados ao ensino-aprendizagem de um idioma trazem
materiais fundamentais e complementares vinculados às TICs.
Assim, em todas as etapas de ensino-aprendizagem, o/a aluno/a pode construir sua autonomia,
incrementar sua formação acessando ou produzindo conteúdos, como blogs ou tutoriais, facilitando o
contato entre os membros da comunidade universitária, entrando em contato com nativos, seguindo cursos
e atividades complementares em linha, acessando ou adquirindo materiais didáticos de difícil acesso ou
raros (fato que antes nos obrigaria a ir até um grande centro para poder acessar ou adquirir), recolhendo
materiais ou documentos autênticos para a elaboração de planos de aula em estágio, buscando aprimorar
sua própria prática, ou seja, inúmeras possibilidades de aquisição e aprendizagem. O curso de
Letras-Francês incorpora, assim, às disciplinas e aos componentes curriculares atividades realizadas por
meio de ambientes virtuais de aprendizagem, gerenciados pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI)
da Ufal. Trata-se, porém, de um curso presencial que utiliza tais procedimentos em sua metodologia de
ensino, não podendo ser considerado um curso semipresencial. Desse modo, o processo avaliativo desses
componentes e disciplinas ainda continuam sendo integralmente presenciais.
Esse acesso implica, necessariamente, uma boa rede de internet à disposição dos/das
alunos/alunas e professores/as, o que já é uma realidade em nossa unidade. Seja por cabeamento, seja
por ondas Wi-Fi, a Fale dispõe de conexão aberta e gratuita para todos os membros da comunidade
universitária.
A implantação de plataforma de ensino e a capacitação dos docentes da Ufal para o uso das
ferramentas da Tecnologia da Informação e da Comunicação têm sido pontos estruturantes para a
transformação das aulas tradicionais, levando a universidade para um novo patamar de interação e
facilitando a acessibilidade e a melhor integração de docentes e discentes às atividades acadêmicas.
Para essa consolidação a Ufal está se comprometendo com duas ações básicas preponderantes: a) a
substituição dos seus sistemas informatizados acadêmicos e administrativos; b) reestruturação da rede
lógica, em especial o aumento de velocidade e o alcance da rede, permitindo salas de aula
verdadeiramente eletrônicas. Está, portanto, atenta a novas tendências e desafios para a sociedade em um
mundo contemporâneo e buscando sempre novas práticas pedagógicas.
O uso das TICs, por parte dos/das estudantes com necessidades educacionais favorece não só o
aprendizado, mas a participação, com autonomia, na vida acadêmica. Assim, a Ufal possui o Núcleo de
48

Assistência Educacional (NAE) visando promover e facilitar a acessibilidade pedagógica, metodológica de
informação e comunicação conforme previstas na Política de Acessibilidade. Desta forma, os docentes são
incentivados a buscar junto a esses núcleos orientações sobre o uso devido dessas tecnologias.

49

13.​ ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

13.1.​

Estrutura curricular
13.1.1. Núcleo de estudos de formação geral

O núcleo básico tem como objetivo a formação geral do/da estudante na área dos estudos da
Linguagem e da docência. Essa formação geral deve ser adquirida por meio de disciplinas de Leitura e
Produção de Textos, Teoria Linguística 1 e 2, Teoria da Literatura 1 e 2, Profissão Docente, Política e
Organização da Educação básica no Brasil, Desenvolvimento e Aprendizagem, Didática, Libras, Gestão do
Trabalho Escolar, Pesquisas Teóricas e Aplicadas em Letras e Linguística.
A disciplina Leitura e Produção de Textos tem como objetivo desenvolver no/na estudante a
capacidade de escrita e leitura e/ou interpretação de diversos gêneros discursivos, incluindo os gêneros
acadêmicos.
As disciplinas de Teoria Linguística e Teoria da Literatura são encarregadas de dar ao/às aluno/as
a fundamentação teórica para o estudo das diferentes línguas e suas respectivas literaturas. Enquanto que
na Linguística se ensina, por exemplo, a visão histórica da área e os principais conceitos. Na Teoria da
Literatura se discutem os conceitos, as funções e os gêneros literários.
Já sobre a disciplina de Fundamentos em Libras, ressaltamos que “A inclusão da disciplina de
Libras no ensino superior é fundamental, uma vez que pode auxiliar os futuros docentes na compreensão
de seus alunos surdos e na interação mais efetiva em sala de aula” (Iachinski et al., 2019, s.p.)
O núcleo de estudos de formação geral deve ser integralizado em 1062 horas distribuídas em:
Disciplina

Carga horária

Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa 1

72

Teoria Linguística 1

72

Teoria Linguística 2

72

Teoria da Literatura 1

72

Teoria da Literatura 2

72

Profissão Docente

54

Política e Organização da Educação Básica no Brasil

72

Linguística Aplicada

72

Desenvolvimento e Aprendizagem

72

Didática

72

Linguística Aplicada e ensino de Língua Adicional

72

Letramento e Produção de Material Didático

72
50

Fundamentos de Libras

72

Gestão da educação e do trabalho escolar

72

Pesquisas Teóricas e aplicadas em Letras e Linguística

72

TOTAL

1062

Além das disciplinas que atendem à formação geral, o curso de Letras-Francês contempla dois
núcleos de formação: a) núcleo de formação do conhecimento específico sobre língua e literatura de língua
francesa; b) núcleo de estudos integradores.

13.1.2.​

Núcleo de formação do conhecimento específico sobre língua e literatura

de língua francesa
O segundo núcleo de formação, articulado organicamente ao conhecimento adquirido pelo/a
estudante durante o núcleo de estudos de formação geral, tem como objetivo descrever e explicar a
estrutura, os usos e as variações da língua francesa, bem como apresentar as literaturas a partir do estudo
das organizações discursivas e literárias de obras representativas. Este núcleo envolve uma parte
obrigatória mínima, com conteúdos considerados básicos sobre o funcionamento da língua e de suas
literaturas, e uma parte eletiva, com conteúdos direcionados aos interesses específicos de estudantes e
docentes.
As disciplinas de Língua Francesa visam especificamente ao desenvolvimento das habilidades de
compreensão e produção oral e escrita em língua francesa, com vistas à formação do falante em nível
básico.
A disciplina de Avaliação e Ensino do Francês aborda o processo de avaliação dos diferentes
níveis de análise linguística no ensino-aprendizagem das competências de compreensão e expressão em
língua francesa.
As disciplinas de Literatura de Língua Francesa 1 a 3 buscam sensibilizar os/as estudantes aos
textos literários e explorá-los de forma socialmente crítico-reflexiva.
As disciplinas didático-pedagógicas da área de língua francesa valorizam os pressupostos da
formação docente, como conteúdos relacionados aos fundamentos da educação, aliados aos temas
socioculturais da contemporaneidade tais como direitos humanos, diversidade étnico-racial, de gênero,
sexual, religiosa, de faixa geracional, entre outras.
As atividades de extensão complementam a formação acadêmica do/a aluno/a ao promover a
inserção do/a mesmo/a na realidade social, local e política brasileira por meio de cursos, eventos e
produtos. Assim, a extensão possibilita a cogeração de conhecimentos para uma formação com potencial
transformador da sociedade.
Além das disciplinas objetivando uma formação sobre língua e literatura de língua francesa, o
Trabalho de Conclusão de Curso exige do/a aluno/a demonstração de sua capacidade criativa, crítica e
reflexiva e da habilidade na aplicação dos aspectos práticos e pedagógicos do curso.
51

O núcleo de formação do conhecimento específico sobre língua e literatura de língua francesa
deve ser integralizado em 818 horas.

Componentes Curriculares

Carga horária

Língua Francesa 1

72

Língua Francesa 2

72

Língua Francesa 3

72

Língua Francesa 4

72

Língua Francesa 5

54

Língua Francesa 6

54

Literatura de Língua Francesa 1

54

Literatura de Língua Francesa 2

54

Literatura de Língua Francesa 3

54

Eletiva 1

72

Eletiva 2

72

Didática do francês como língua estrangeira

54

Trabalho de Conclusão de curso

62

TOTAL

818

13.1.3. Atividades Curriculares de Extensão
As Atividades Curriculares de Extensão contemplam os núcleos I e II, tanto de formação geral
quanto de formação específica. As disciplinas e suas respectivas cargas horárias dedicadas a ACEs podem
ser verificadas no Quadro Ordenamento Curricular ou nas ementas das disciplinas. Deste modo, em
conformidade com a meta 12.7 do PNE e com o PDI 2013-2017 da Ufal, a carga horária total de extensão é
de 320 horas, correspondentes a 10% da carga horária total do curso de Letras-Francês, conforme quadro
abaixo:

Atividades Curriculares de Extensão

Carga horária

ACE 1 (evento)

72

ACE 2 (Projeto 1/ Semestralidade 1)

60
52

ACE 3 (Projeto 1/ Semestralidade 2 - produto)

48

ACE 4 (Projeto 2/Semestralidade 1)

70

ACE 5 (Projeto 2/Semestralidade 2 - curso)

70

TOTAL

320

13.1.4.​ Núcleo de estudos integradores

O núcleo de estudos integradores tem como objetivo definir mais especificamente a atuação
do/da professor/a de língua francesa. Esse núcleo se articula aos outros, em uma estreita relação entre
teoria e prática, ou seja, em um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na gestão
e solução de situações próprias do ambiente da educação escolar, em conformidade com o Parecer
CNE/CP 28/2001. Inclui aulas e atividades relacionadas à prática docente, ao estágio curricular
supervisionado de ensino, além das atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de
interesse do/da aluno/aluna. As aulas e atividades contemplam uma formação docente ampla, própria às
licenciaturas, e uma estrita, composta pelos conteúdos específicos do curso de Letras-Francês.
Em termos de formação mais ampla, o curso segue os princípios orientadores das Licenciaturas
na Ufal (Resolução Nº 32/2005-CEPE, de 14 de dezembro de 2005), que estão em consonância com o
Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), a Resolução CNE/CP nº 02/2015, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
Curso de Licenciatura, de Graduação Plena, e de acordo com o atendimento aos padrões mínimos de
qualidade para a Graduação estabelecidos pela Lei nº 9.394/96 (LDBEN).
Desse modo, os/as estudantes de Letras-Francês, assim como todos/as os/as estudantes dos
cursos de licenciatura da Ufal, discutem questões relativas ao trabalho docente e à atualização profissional,
ao desenvolvimento e à avaliação da aprendizagem, ao currículo, à pesquisa qualitativa (pesquisa
educacional), à organização e gestão do trabalho escolar, e à política e organização da educação básica.
Em termos de formação mais estrita, o curso oferece quatro componentes curriculares de prática
(PCC), com carga horária de 100 horas cada. O objetivo desses componentes é propiciar um contato mais
próximo com a prática docente, para que os/as futuros/as profissionais possam elaborar atividades de
caráter prático e inter/transdisciplinares, especificamente, relacionadas à integração do conhecimento
teórico sobre a língua e suas literaturas.
O núcleo de estudos integradores deve ser integralizado em horas, conforme quadro abaixo:
Disciplinas ou atividades
Atividades Acadêmico-científico-culturais

Carga horária
200

53

Prática em tecnologia da informação e comunicação aplicada ao
ensino de língua estrangeira (Prática como Componente Curricular I)

100

Prática de didatização de documentos autênticos (Prática como
Componente Curricular II)

100

Prática de análise e produção de materiais e abordagens lúdicas
(Prática como Componente Curricular III)

100

Prática de elaboração de material didático para francês para objetivo
específico (FOS) e objetivo universitário (FOU) (Prática como
Componente Curricular IV)

100

Estágio Supervisionado de Língua Francesa 1

200

Estágio Supervisionado de Língua Francesa 2

200

TOTAL

1.000

A integralização do curso compreende um total de 3.200 horas. Essa forma de estruturação do
curso permite aos/às estudantes a participação na sua própria formação, conforme sugere o Parecer
CNE/CES 492/2001: “Os princípios que norteiam esta proposta de Diretrizes Curriculares são a flexibilidade
na organização do curso de Letras e a consciência da diversidade/heterogeneidade do conhecimento do/a
aluno/a, tanto no que se refere à sua formação anterior, quanto aos interesses e expectativas em relação
ao curso e ao futuro exercício da profissão” (p. 29).
Nesse sentido, o curso de Letras-Francês da Fale permite ao/às alunos/as flexibilidade no que diz
respeito à escolha de conteúdos, ou seja, as disciplinas do núcleo de formação obrigatória de cursos de
Letras-Inglês, Letras-Português, Letras-Espanhol da Fale poderão ser computadas como disciplinas
eletivas para este curso Letras-Francês.
​
13.1.5.​ Resumo dimensão pedagógica

​

De acordo com a Resolução CNE/CP Nº 02/2015, Capítulo V, Artigo 13, Parágrafo §5º: “Nas

Licenciaturas, curso de Pedagogia, em educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental a serem
desenvolvidas em projetos de cursos articulados, deverão preponderar os tempos dedicados à constituição
de conhecimento sobre os objetos de ensino, e nas demais licenciaturas o tempo dedicado às dimensões
pedagógicas não será inferior à quinta parte da carga horária total”.
​

No quadro abaixo, figuram as disciplinas que abarcam as dimensões pedagógicas. Essas

disciplinas são oriundas tanto do núcleo de formação geral, quanto do núcleo de formação do
conhecimento específico e somam 684 horas, valor, portanto, superior à quinta parte da carga horária total
do curso, que é de 3.200 horas.

Disciplinas dimensão pedagógica

Carga horária

54

Profissão docente

54

Política e organização da educação básica no Brasil

72

Linguística Aplicada

72

Desenvolvimento e aprendizagem

72

Didática

72

Linguística aplicada e ensino de língua adicional

72

Letramentos e produção de material didático

72

Didática do francês como língua estrangeira

54

Gestão da educação e do trabalho escolar

72

Pesquisas Teóricas e aplicadas em Letras e Linguística

72

TOTAL

684

13.1.6. ​Prática como Componente Curricular (PPC)
​

A Resolução CNE/CP 02/2015 determina que os cursos de licenciatura devem dedicar “400 horas

de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso”. Conforme essa resolução, “as
atividades caracterizadas como Prática como Componente Curricular (PCC) podem ser desenvolvidas
como núcleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas”. A prática como componente
curricular envolve atividades de pesquisa e extensão, voltadas para o ensino de francês no ensino básico e
em cursos livres. As atividades devem estimular a criticidade e uma consciência reflexiva, visando à
autonomia intelectual e profissional do/da futuro/a professor/a, com o objetivo de oportunizar a articulação
entre teoria e prática desde o início do curso.
​

No curso de Letras-Francês, as PCCs são desenvolvidas como núcleo e não como parte integrante

das disciplinas. As 400 horas de PCC foram divididas em 4 componentes curriculares ao longo do curso de
Letras-Francês, sendo uma por semestre, iniciando no segundo e finalizando no quinto período do curso.
As PCCs recebem as seguintes denominações: Prática em Tecnologia da Informação e Comunicação
Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira (PCC 1), Prática de Didatização de Documentos Autênticos
(PCC 2), Prática de Análise e Produção de Materiais e Abordagens Lúdicas (PCC 3) e Prática e Elaboração
de Material Didático para Francês para Objetivo Específico e Objetivo Universitário (PCC 4).
​

Nesse componente curricular, as atividades são pensadas a fim de articular as correlações entre

teoria e prática, e a produção de conhecimento no campo das práticas pedagógicas de língua francesa
relacionadas aos direitos humanos, justiça social e equidade com foco no ensino de objetivo geral (FLE) e
específico (FOS) de francês, bem como a produção de conhecimento no campo didático-pedagógico de
língua francesa (tais como estudos/investigações sobre práticas, sobre material didático utilizado no ensino
de objetivo geral, específico ou universitário, entre outras). Todos os 4 componentes curriculares objetivam
a integração entre saber, saber fazer, saber compreender/refletir sobre o que faz na busca de significados
na gestão e resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar, proporcionando uma
55

articulação entre as diferentes práticas em uma perspectiva interdisciplinar. Valorizam não só a pesquisa
individual, como também a coletiva, proporcionando, ao futuro professor, oportunidades de reflexão sobre a
tomada de decisões mais adequadas à sua prática docente.
​

A articulação entre teoria e prática é compreendida como um princípio de aprendizagem que se

afasta da lógica positivista de produção do conhecimento, e possibilita o envolvimento dos/das estudantes
em problemas reais, tomando contato com seus diferentes aspectos e influenciando soluções. Dessa
forma, possibilita ao/à estudante sair da condição única de receptor/a de informações para tornar-se agente
da construção desse conhecimento, cuja prática implica em ação crítico-reflexiva, atuação consciente e
delimitação de planos de ação visando a determinados resultados. Assim, a prática constitui uma das
dimensões fundamentais para a prática docente porque permite a (re)construção de conhecimentos.
​

Esse componente curricular também possibilita a inserção gradual, consciente, sensível e

informada do/da estudante no mundo laboral e na prática social, estimulando a reflexão crítica, a
criatividade para a construção do conhecimento sobre a realidade social e para a sensibilização ao
atendimento das demandas sociais.
​

A prática específica de quem trabalha com a língua/linguagem exige saberes estreitamente ligados

à área de estudo. A área dispõe de pesquisas concluídas ou em desenvolvimento sobre ensino e
aprendizagem que articulam diferentes contribuições da Linguística Aplicada e da Educação. Para citar
exemplos, no âmbito da profissão docente, por exemplo, há pesquisas com temas como: o professor e sua
relação com as propostas teóricas da Linguística e da Literatura veiculadas nos materiais didáticos; o
professor e sua relação com as propostas curriculares para o ensino de língua e de literatura; o professor e
sua relação com o livro didático de língua adicional; o professor de língua/literatura como pesquisador.
​

De acordo com a Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, a prática como componente

curricular desenvolvida no curso é contemplada ainda no núcleo de formação para a docência, que tem
como objetivo definir mais especificamente a atuação do professor. Esse núcleo se articula aos outros dois
(Núcleo básico de formação específica do curso de Letras e Núcleo de formação sobre a língua e suas
literaturas), numa correlação entre teoria e prática. Em conformidade com o Parecer CNE/CP 28/2001, o
núcleo de formação para a docência inclui aulas e atividades relacionadas à prática docente e ao estágio
curricular supervisionado de ensino.
​

O objetivo das Habilidades Integradas para ensino-aprendizagem de francês, assim como de

Estágio Supervisionado, é transcender a sala de aula. A inter-relação preconizada permitirá tanto a
aplicação e/ou transformação do componente teórico em prática, como a construção do conhecimento,
alicerçada na reflexão sobre as realidades.

56

​

13.2. Perfil de formação

Distribuição geral de carga horária entre os núcleos, atividades e práticas de formação (em
percentuais)

Distribuição detalhada de carga horária entre os núcleos, atividades e práticas de
formação (em percentuais)

57

​

​

13.3. Aproveitamento de estudos

A RESOLUÇÃO Nº. 08/2022-CONSUNI/UFAL, de 08 de março de 2022, que regulamenta

os procedimentos e critérios para aproveitamento de estudos (ae) nos cursos de graduação no
âmbito da ufal, propõe e estabelece em suas disposições gerais:
Art. 1º Regulamentar os procedimentos e critérios para fins de Aproveitamento de Estudos
(AE) nos cursos de Graduação da UFAL.
Art. 2º Os estudos realizados por estudantes em instituições de ensino superior, nacionais
ou estrangeiras, em cursos de graduação ou pós-graduação (lato sensu e stricto sensu),
podem ser aproveitados pela UFAL.
§1º O aproveitamento de que trata o presente artigo somente pode ocorrer para estudos
realizados com equivalência entre disciplinas no período igual ou inferior a 10 (dez) anos
do período letivo de ingresso do/a estudante no curso atual na UFAL.
§2º Para as disciplinas cursadas em período superior a 10 anos, o/a estudante poderá
solicitar uma única vez a realização de prova de suficiência, sendo considerado
dispensado/a se obtiver média a partir de 7,0 (sete).
§3º O instrumento de avaliação com a resposta do/a estudante deverá ser anexado ao
formulário de aproveitamento de estudos.
§4º Não pode haver aproveitamento de atividades acadêmicas complementares, exceto
para computar horas flexíveis.
I. Entende-se por “atividade acadêmica”, as atividades e programas institucionais
envolvendo a pesquisa, o ensino e a extensão.
§5º Os cursos nacionais de graduação ou pós-graduação a que se refere o caput deste
artigo devem ser legalmente autorizados ou reconhecidos pelo Ministério da Educação MEC para que se proceda o aproveitamento, e os cursos estrangeiros devem ser
autorizados ou reconhecidos de acordo com a legislação vigente do país de origem.

​

Essa resolução estabelece também a documentação a ser apresentada pela ou pelo

solicitante (Capítulo II - Da Documentação); os processos de análise da documentação e
avaliação (Capítulo III - Da Avaliação); versa também sobre o aproveitamento de estudos
realizados na própria UFAL (Capítulo IV -Das Disciplinas Cursadas Na Própria Ufal); trata ainda
das disciplinas cursadas por discentes da UFAL em outras Instituições de Ensino Superior
(Capítulo V - Das Disciplinas Cursadas Em Programas Institucionais); e das disciplinas cursadas
de forma isolada em outras instituições de ensino superior (Capítulo VI - Das Disciplinas Isoladas
E Dos Processos Seletivos), além das disposições finais.

58

14.​ ORDENAMENTO CURRICULAR

Período

1º

2º

3º

4º

Disciplina
LÍNGUA FRANCESA 1

72

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO EM LÍNGUA
PORTUGUESA 1

72

TEORIA DA LITERATURA 1

72

TEORIA LINGUÍSTICA 1

72

PROFISSÃO DOCENTE

54

LÍNGUA FRANCESA 2

72

TEORIA DA LITERATURA 2

72

TEORIA LINGUÍSTICA 2

72

POL. E ORG. DA EDUC. BAS. NO BRASIL

72

ACE 1 (EVENTO)

72

LÍNGUA FRANCESA 3

72

LINGUÍSTICA APLICADA

72

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

72

DIDÁTICA

72

PRÁTICA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA
ESTRANGEIRA

100

LÍNGUA FRANCESA 4

72

LITERATURA DE LÍNGUA FRANCESA 1

54

LINGUÍSTICA APLICADA E ENSINO DE LÍNGUA ADICIONAL

72

LETRAMENTOS E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

5º

Horas

Total
Semestre

342

360

388

370

72

PRÁTICA DE DIDATIZAÇÃO DE DOCUMENTOS
AUTÊNTICOS

100

LÍNGUA FRANCESA 5

54

LITERATURA DE LÍNGUA FRANCESA 2

54

DIDÁTICA DO FRANCÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA

54

GESTÃO DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO ESCOLAR

72

394

59

6º

7º

8º

PRÁTICA DE ANÁLISE E PRODUÇÃO DE
MATERIAIS E ABORDAGEM LÚDICAS

100

ACE 2 (PROJETO 1/ SEMESTRALIDADE 1)

60

LÍNGUA FRANCESA 6

54

LITERATURAS DE LÍNGUA FRANCESA 3

54

PESQUISAS TEÓRICAS E APLICADAS EM
LETRAS E LINGUÍSTICA

72

FUNDAMENTOS DE LIBRAS

72

PRÁTICA DE ELABORAÇÃO DE MATERIAL
DIDÁTICO PARA FRANCÊS PARA OBJETIVO
ESPECÍFICO (FOS) E OBJETIVO
UNIVERSITÁRIO (FOU)

100

ACE 3 (PROJETO 1/ SEMESTRALIDADE 2)

48

ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA
FRANCESA 1

200

ELETIVA 1

72

ACE 4 (PROJETO 2/ SEMESTRALIDADE 1)

70

ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA
FRANCESA 2

200

ELETIVA 2

72

ACE 5 (PROJETO 2/ SEMESTRALIDADE 2)

70

Carga horária Flexível

200

200

Trabalho de conclusão de curso

62

62

Total

400

342

342

3200

60

14.1.​

Resumo da estrutura curricular

PERÍODO

OBRIGATÓRIAS

1º

342

-

-

2º

288

-

-

3º

288

-

-

4º

270

-

-

5º

234

-

-

6º

252

-

-

7º

-

72

-

8º

-

72

62

PARCIAIS

1674

144

62

ELETIVAS

TCC

ACE

72
60
48
70
70
320

PCC

FLEXÍVEIS

ESTÁGIO

-

-

-

-

-

-

100

-

-

100

-

-

100

-

-

100

-

-

-

-

200

-

-

200

400

200

400

TOTAL GERAL: 3200

14.2.​
​

Conteúdos Curriculares

Considerando os diversos profissionais que o curso de Letras-Francês pode formar, os conteúdos

contemplam

o

desenvolvimento

de

competências

e

habilidades

relacionadas

ao

processo

ensino-aprendizagem.
​

De forma integrada aos conteúdos caracterizadores básicos do curso de Letras, devem estar os

conteúdos caracterizadores de formação profissional em Letras. Estes devem ser entendidos como toda e
qualquer atividade acadêmica que constitua o processo de aquisição de competências e habilidades
necessárias ao exercício da profissão, e incluem os estudos linguísticos e literários, práticas
profissionalizantes, estudos complementares, estágios, seminários, congressos, projetos de pesquisa, de
extensão e de docência, cursos sequenciais, de acordo com as diferentes propostas dos colegiados das
IES e cursadas pelos/pelas estudantes.
​

O processo articulatório entre habilidades e competências no curso de Letras-Francês pressupõe o

desenvolvimento de atividades críticas e reflexivas de caráter teórico-prático durante o período de
integralização do curso.
14.3.​
​

Educação ambiental

O Decreto n. 4.281, de 25 de junho de 2002, regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999,

que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, entre outras providências. A Resolução CNE/CP nº
02/2012 define formas de sua implementação nos currículos dos cursos superiores.​

Para

atender

à

legislação, o curso de Letras-Francês inclui conteúdos curriculares, relacionados a questões ambientais na

61

disciplina de Prática em tecnologia da informação e comunicação aplicada ao ensino de língua estrangeira.
Além disso, a Ufal promove eventos institucionais relacionados ao tema da educação ambiental.
14.4.​
​

Educação em Direitos Humanos e Relações étnico-raciais

A Educação em Direitos Humanos na Ufal adequa-se à Resolução CNE/CP n. 01/2012. O curso de

Letras-Francês, seguindo as orientações da resolução CONSUNI/UFAL 59/2014 estabelece que a temática
dos direitos humanos deverá atender à legislação específica. Nessa perspectiva, o art. 8º da Resolução
CNE/CP 01/2012 determina:
​

“Art. 8º A Educação em Direitos Humanos deverá orientar a formação inicial e continuada de todos

(as) os (as) profissionais da educação, sendo componente curricular obrigatório nos cursos destinados a
esses profissionais.”
​

O curso de Licenciatura em Letras-Francês trata da temática de direitos humanos não somente de

forma transversal em disciplinas como Prática de Didatização de Documentos Autênticos, Letramentos e
Produção de Material Didático, Prática da Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada ao Ensino de
Língua Estrangeira, mas também em suas ações na área de formação de professores em situação de
pré-serviço, na inserção destes na comunidade educacional por meio das aulas de estágio supervisionado
e das ações de extensão propostas.
​

Em sendo uma licenciatura da área de humanas com foco na formação de professores de línguas

estrangeiras, o curso busca tratar de temas como:
​

- Respeito à diversidade cultural de países falantes das outras línguas;

​

- Valorização da cultura local brasileira;

​

- Escuta atenta e respeito ao outro.

​

O curso de Letras Licenciatura em Letras-Francês preocupa-se também com a reflexão e discussão

dos elementos que compõem o conjunto de direitos e deveres humanos e de cidadania (SANTOS, 2003). A
importância do tratamento dos deveres, com a noção de direitos humanos, coloca a formação de
professores no centro da crítica ao problema da sociedade de direitos, consistente com a crítica aos valores
neoliberais de liberdade e autonomia.
​

O curso de licenciatura em Letras-Francês mostra com isso sua preocupação com uma formação

sólida e crítico-reflexiva em relação à posição que o/a docente ocupa no contexto educacional brasileiro.

14.5.​
​

Libras

O componente curricular Libras é obrigatório nas licenciaturas e no curso de Pedagogia e de Letras

(Art. 3º do Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005, Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre
a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000). Nos
demais cursos de graduação é opcional, devendo constar na lista dos componentes curriculares
complementares.
​

O curso de Letras-Francês oferece a disciplina Libras como disciplina obrigatória na matriz

curricular, prevista para o quinto período.

62

14.6.​
​

Temas transversais

Os temas transversais aparecem nas disciplinas pedagógicas e em algumas das de língua

francesa, como forma de fomentar debates e praticar as habilidades de compreensão e produção oral e
escrita em língua francesa – ética, cidadania, meio-ambiente, globalização, mídias etc. ​ Todos os temas
recomendados na Resolução 06/2018 são contemplados nas seguintes disciplinas do curso: Prática de
Didatização de Documentos Autênticos (PCC 1), Prática em Tecnologia da Informação e Comunicação
Aplicada ao Ensino de Língua Estrangeira (PCC 3) e Letramentos e Produção de Material Didático.

14.7.​
​

Estágio Curricular Supervisionado

A partir do sétimo semestre, o/a discente começa a realizar atividades de estágio supervisionado,

as quais se estendem até o último semestre. O curso de Letras-Francês objetiva formar um profissional
atuante, crítico, capaz de transitar pelas esferas do saber, aliando conhecimento, valores socioculturais e
necessidades individuais dos/as alunos/as. Essa formação só pode ser atingida através de uma prática que
viabilize um real contato entre estágio e instituições educacionais. É no seu local de estágio que o/a aluno/a
poderá entender a significação da escola e o laço que esta possui com sua comunidade, percebendo como
deve ajustar o conteúdo curricular adquirido no Ensino Superior à sala de aula.
​

As condições e prerrogativas para o estágio curricular obrigatório e não-obrigatório do curso de

Letras-Francês seguem a Parecer CNE/CP 28/2001, ao estabelecer a duração e a carga horária dos cursos
de Licenciatura define que “o estágio curricular supervisionado deverá ser um componente obrigatório da
organização curricular das licenciaturas, sendo uma atividade intrinsecamente articulada com a prática e
com as atividades de trabalho acadêmico”. O mesmo parecer estabelece um tempo mínimo legal para o
estágio de 400 horas e é reforçado pela Resolução Nº 02/2015, Artigo 13. Nos cursos de licenciaturas e de
Pedagogia, acadêmicos que exercem atividade docente regular na educação básica poderão ter redução
da carga horária de estágio curricular supervisionado até, no máximo, 200 horas, conforme Resolução
CNE/CP nº 02/2002, Art. 1º, Parágrafo único. A Lei n. 11.788 de 25/11/2008 (conhecida também como Lei
do Estágio), a resolução Nº 71/2006-CONSUNI/UFAL, de 18 de dezembro de 2006, que disciplina os
estágios curriculares dos cursos de graduação da Ufal, e a Resolução de Estágio da FALE Nº 004/2012, de
15 de maio de 2012 também estão contemplados no estabelecimento do Estágio Supervisionado do curso
de Letras Francês.
​

Será escolhido, dentre os professores que compõem o colegiado do curso, um coordenador de

estágio, a quem caberá o acompanhamento das atividades de estágio no âmbito do curso de Letras.
​

O estágio supervisionado envolve quatro momentos: prática inicial, prática intermediária, processos

pedagógicos e prática docente. A prática inicial envolve observação em sala de aula Língua e de Literatura,
em escolas e institutos de línguas, públicos ou privados, e/ou, ocasionalmente, nas Casas de Cultura de
Expressão Francesa, do Espaço Cultural ou do Campus, ou ainda nas turmas do Programa Idiomas Sem
fronteiras (ISF) - Francês. A prática intermediária e processos pedagógicos envolvem, além da observação
e da pesquisa educacional, co-participação em sala de aula. A prática docente envolve observação,
co-participação e, ao menos, uma aula supervisionada e avaliada pelo professor regente da turma da
escola ou instituto escolhida para estágio, a partir de documento de avaliação. Além disso, o/a aluno/a
63

deverá ministrar, pelo menos, duas microaulas, em sua própria sala de aula sob supervisão e avaliação do
professor de estágio. Todas as atividades desenvolvidas ao longo do estágio devem ser relatadas em um
relatório final. A participação em processos pedagógicos pode envolver, além da observação e da regência,
uma participação mais efetiva, por exemplo, atendimento a grupos de alunos/as que estejam em dificuldade
ou atendimento na biblioteca, entre outras atividades. A prática docente envolve observação, participação e
docência com, ao menos, uma aula supervisionada e avaliada por professor regente de turma da escola
escolhida para estágio, a partir de documento de avaliação.
Essas quatro etapas não precisam acontecer de forma isolada ou estanque. A reflexão sobre a
prática pode surgir tanto da observação de uma atividade registrada em vídeo quanto da
observação/regência direta na sala de aula. Desse modo, todas as atividades do estágio devem estar
diretamente articuladas com a prática e todas as atividades desenvolvidas ao longo do estágio devem ser
relatadas em um Relatório Final, do qual devem constar:
Apresentação: disciplina e discussão teórica de base, de acordo com o tema selecionado e
desenvolvido. Exemplo: Produção escrita – Dificuldades da aprendizagem em LE - Avaliação em leitura
etc.; local de realização do estágio; objetivos previamente traçados; apresentação da elaboração da
proposta, dificuldades encontradas no início do estágio; continuidade do planejamento, etapas da atividade
programada e adaptações feitas.
Caracterização da escola - Dados Gerais:
Identificação da Escola – Campo de estágio (nome completo da escola; localização; níveis e
modalidades de ensino; turnos de funcionamento)
Instalações da Escola (Infraestrutura e recursos materiais: Biblioteca – dimensões, acervo,
capacidade, uso, tipo de atendimento; sala de informática e recursos tecnológicos; distribuição dos espaços
e serviços de apoio)
Organização do trabalho escolar (calendário escolar; horários de funcionamento; Índices de
evasão e repetência)
Prática Sócio-Político-Pedagógica - Identificação da existência de projetos e/ou programas em
desenvolvimento; Planejamento: como é feito, quem participa; Entrevista com representantes da direção,
coordenadores/as, professores/as e alunos/as.
Diário de Campo ou Portfólio - Descrição e reflexão sobre o trabalho desenvolvido –
observação ou regência - registro dos conteúdos abordados, metodologias, estratégias adotadas,
avaliações empregadas, datas de realização e tipos de atividades observadas e/ou desenvolvidas.
Na Interpretação de dados, cada aluno/a desenvolve a interpretação dos dados coletados na
Escola. Descrever e interpretar criticamente as atividades e ações realizadas durante o estágio.
Considerações finais: reflexões sobre a importância do estágio para a formação, dificuldades
encontradas e sua superação, sugestões para a melhoria do ensino e da aprendizagem no contexto em
que estagiou.
Referências: Autores citados no relatório e nas notas.
Anexos e/ou apêndices: Material didático usado pelo professor; produção dos/as alunos/as
durante as aulas ou atividades do período de estágio, registro fotográfico, entre outros materiais ou
documentos.

64

O professor de estágio deverá acompanhar as atividades de estágio no curso de Letras-Francês.
O estágio deve, para assegurar a necessária qualidade, atender a alguns pontos específicos, como:
- ter momentos presenciais para organização das atividades de estágio que não sejam apenas os
das avaliações finais;
- ter um grupo de organização que estruture, sistematize e operacionalize as ações previstas para
o estágio;
- disponibilizar materiais para que os/as alunos/as retomem os conteúdos trabalhados, como
textos, vídeos, entre outros;
- desenvolver uma avaliação processual;
O estágio poderá ser interrompido se houver trancamento de matrícula ou mudança de curso, se
o/a aluno/a deixar de frequentar o curso regularmente. O/A estudante estagiará na área de Educação,
totalizando 400 horas. O estágio poderá ser desenvolvido na área específica da escola com a qual o/a
aluno/a mantém vínculo empregatício.
O aproveitamento de até 50% das 400 horas de estágio curricular supervisionado, conforme a
resolução nº CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002 (DOU 04/03/02), artigo 1º, inciso IV, Parágrafo
único, dar-se-á para os/as alunos/as que exerçam atividade docente regular na educação básica, quando
tais atividades:
a) tenham sido efetuadas em escolas autorizadas;
b) apresentem declaração comprobatória de que estão ministrando aulas do mesmo nível da
disciplina de estágio.
c) não estejam ligadas a áreas diferentes das áreas de atuação do curso.
O aproveitamento das horas de estágio curricular supervisionado será aprovado pelo Colegiado
de Curso, ouvidos os professores envolvidos e o Coordenador de Curso.

14.7.1. ​

​

Estágio curricular supervisionado – relação teoria e prática

Ao longo das discussões e parâmetros pensados para o curso de licenciatura em

Letras-Francês, aqui expostos neste PPC, encontramos diversas vezes a expressão teoria e
prática. Esse binômio surge quando são levantadas as políticas institucionais, na metodologia do
curso, nos núcleos integradores, nas práticas como componentes curriculares, pesquisa e
culminam nas atividades relacionadas ao estágio supervisionado. Pois, conforme já tratado,
seguindo os princípios estabelecidos no PDI da Ufal, o curso de Letras-Francês busca a
articulação entre teoria e prática, como um princípio de aprendizagem que se afasta da lógica
positivista de produção do conhecimento e possibilita que os/as alunos/as se envolvam com
problemas reais, tomem contato com seus diferentes aspectos e influenciem nas soluções. Dessa
forma, o/a aluno/a sai da simples condição de mero/a receptor/a de informações e passa a sujeito
da produção desse conhecimento. Sabe-se que, toda e qualquer prática implica uma ação
reflexiva, uma atividade de atuação consciente em que se delimitam planos de ação visando a
determinados resultados. Em concordância com o PDI da Ufal, o curso de Letras-Francês
65

compreende a necessidade de superar a concepção de que a prática se limita somente ao
estágio supervisionado, que se restringe ao espaço das práticas profissionais previstas para uma
determinada área, e busca, por meio de atividades de Pesquisa e Extensão, ampliar o
conhecimento e a compreensão sobre o mundo contemporâneo, a fim de que o/a aluno/a alcance
uma autonomia intelectual.
​

Assim, por exemplo, a prática como componente curricular envolve atividades de pesquisa

e extensão, voltadas para o ensino de francês no ensino básico e em cursos livres. As atividades
devem estimular a criticidade e uma consciência reflexiva, visando à autonomia intelectual e
profissional do/da futuro/a professor/a, com o objetivo de oportunizar a articulação entre teoria e
prática desde o início do curso. De acordo com a Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de
2002, a prática como componente curricular desenvolvida no curso é contemplada ainda no
núcleo de formação para a docência, que tem como objetivo definir mais especificamente a
atuação do professor. Esse núcleo se articula aos outros dois (Núcleo básico de formação
específica do curso de Letras e Núcleo de formação sobre a língua e suas literaturas), numa
correlação entre teoria e prática. Em conformidade com o Parecer CNE/CP 28/2001, o núcleo de
formação para a docência inclui aulas e atividades relacionadas à prática docente e ao estágio
curricular supervisionado de ensino.
​

Ao nos voltarmos para o momento do estágio supervisionado de maneira particular,

resgatamos os pensamentos de Pimenta e Lima (2010), e buscamos fugir à armadilha
reducionista de ver o estágio como uma prática instrumental. Buscamos aproximar o estágio
supervisionada de uma prática real do ensino da língua e das literaturas em língua francesa, por
meio das práticas interculturais e multiculturais, por exemplo.
​

Dessa forma, passar por todo esse percurso teórico-reflexivo-prático, o discente e a

discente do curso tem a oportunidade de compreender que o estágio supervisionado e as práticas
que são desencadeadas por ele são o momento propício para trazer essas discussões à tona e
promover uma formação crítica e consciente do papel do professor e professora em nossa
sociedade. É o momento em que o discente e a discente podem criar sua própria identidade
enquanto docente.

14.8.​

Atividades complementares acadêmico-científico-culturais

​
A fim de atender às prerrogativas da Resolução nº 06/2018 CONSUNI/UFAL, aprovada pelo
Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal de Alagoas, em consonância com as
recomendações do Ministério da Educação (MEC) para a composição curricular das licenciaturas, o curso
de

Letras–Francês

prevê

uma

carga

horária

de

200

horas

relacionadas

a

Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais. De acordo com o MEC, as atividades acadêmico-científico culturais têm a
finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação
social e profissional. O que caracteriza este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária
66

semanal, com controle do tempo total de dedicação do/da estudante durante o semestre ou ano letivo, de
acordo com o Parecer do CNE/CES nº 492/2001 e com a Resolução nº2/2015.
O/a licenciando/a validará, obrigatoriamente, essa carga horária através da apresentação de
comprovantes de participação em atividades desenvolvidas, ao menos, em dois eixos diferentes:​
a)​

Apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos​

b)​

Atuação como bolsista em áreas diversas relativas ao curso de Letras​

c)​

Cursos de curta duração ministrados​

d)​

Docência em curso de extensão​

e)​

Docência no ensino básico​

f)​

Estágio extracurricular não obrigatório​

g)​

Monitoria​

h)​

Monitoria em atividades de extensão​

i)​

Participação como ouvinte em eventos​

j)​

Participação como sujeito de pesquisa​

k)​

Participação em apresentações e/ou exposições culturais como peças de teatro, dança,

mostras de filmes, feiras de cultura, feiras de livros, grupos de debates, museus e centros
históricos, eventos esportivos, entre outras atividades a critério da coordenação de curso.​
l)​

Participação em cursos de curta duração relacionados à área de Letras​

m)​

Participação em cursos de língua adicional​

n)​

Participação em grupos de pesquisa​

o)​

Participação em programas de intercâmbio​

p)​

Participação em projetos de iniciação à docência​

q)​

Participação em projetos de iniciação à pesquisa​

r)​

Participação na organização de eventos​

s)​

Publicação de artigos em periódicos reconhecidos pela CAPES (Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) ​
t)​

Publicação de resumos em anais de congressos​

u)​

Representação estudantil​

v)​

Tutoria em EaD​

w)​

Outras atividades, a critério da coordenação de curso, mediante consulta prévia​

14.9 - Trabalho de conclusão de curso (TCC)
​

Além da integralização das disciplinas e atividades curriculares previstas, é ainda condição para a

finalização do curso a apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Esse trabalho deve
constituir resultado de uma pesquisa básica ou aplicada desenvolvida pelo/as aluno/as sobre tema na área
de estudos linguísticos ou literários. O TCC poderá derivar das atividades de observação e regência
desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado. Ele também poderá ser desenvolvido dentro do quadro
de uma ação de extensão (ACE).

67

​

A pesquisa da qual resultará o TCC deverá ser iniciada no oitavo período do curso e será

acompanhada por um professor-orientador e supervisionada pelo coordenador do TCC, professor
designado especialmente para essa função, a quem compete ainda o encaminhamento de todos os
procedimentos necessários para o adequado desenvolvimento do trabalho pelo/as aluno/as.
​

O TCC corresponde, ao total, a 62 horas, que serão integralizadas na carga-horária total do curso e

segue a Resolução 02/2009-FALE.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está institucionalizado por meio da Resolução Nº
25/2005 - CEPE, de 26 de outubro de 2005 que, em seu Art. 18, afirma: “O TCC é componente curricular
obrigatório em todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos da UFAL. Uma vez que não se constitui como
disciplina, o TCC não tem carga horária fixa semanal, devendo o/a licenciando/a, junto a seu/sua
orientador/a, elaborar um cronograma de atividades referentes às atividades relacionadas ao TCC. Sua
carga horária total está prevista no PPC e será computada para a integralização do Curso”. Nessa
perspectiva, cada PPC toma para si a responsabilidade de definir a forma de realização, acompanhamento,
apresentação e avaliação do TCC, estabelecendo normas próprias.
​

Será escolhido, dentre os professores que compõem o colegiado do curso, um coordenador de

TCC, a quem caberá julgar se há compatibilidade entre a área de experiência/especialização do orientador
e o tema do TCC; receber o TCC; encaminhar a documentação após entrega da versão final; receber a
carta de aceitação; e solicitar um/a orientador/a para o/a aluno/a que ainda não o/a tenha, de acordo com a
Resolução 02/2009-FALE.

68

15.​ INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO
​

A língua francesa não faz parte da grade curricular básica das redes de ensino privada ou

públicas, municipal ou estadual em Alagoas e seus municípios. Além disso, a Ufal também não possui
Colégio de Aplicação, onde os/as alunos/as do curso de Letras-Francês - Licenciatura poderiam também
desenvolver estágio. Entretanto, há nas redes municipal de Maceió (SEMED - Secretaria Municipal de

Educação) e estadual (SEDUC - Secretaria Estadual de Educação) Centros de línguas habilitados
a receberem os discentes e as discentes do curso de Letras-Francês. Nestes espaços, ocorrem,
sobretudo, as práticas de observação de sala de aula. Entretanto, no que se refere à prática
docente, os/as licenciandos/as e licenciados/as em Letras-Francês, em sua maioria, desenvolvem suas
atividades de docência principalmente em projetos de extensão desenvolvidos pelo curso, sejam
projetos mais perenes ou projetos criados especificamente para o atendimento da demanda de
estágio, buscando atingir essencialmente o público-alvo das escolas municipais e estaduais que
não têm acesso ao ensino de língua francesa e que eventualmente ainda não possuam convênio
com a Universidade. No mais, os discentes podem desenvolver suas atividades de estágio
também em escolas de idiomas particulares presentes principalmente na cidade de Maceió.
​

É um dos objetivos do curso de Letras-Francês, portanto, colaborar para a ampliação do ensino da

língua francesa nas escolas das redes públicas de ensino, especialmente no Estado de Alagoas.

​

​

15.1. - Integração com as redes públicas de ensino

Apesar da língua francesa e suas literaturas não constarem atualmente da grade curricular

da escolaridade básica em Alagoas, por meio de diversas ações, como as ações de extensão e
de cooperação, o curso é beneficiário dos convênios e ações promovidos pela UFAL, em
integração com a rede pública de ensino e também com a rede privada, além de ter a
possibilidade de atuação no terceiro setor e demais convênios sagrados pela universidade, bem
como aqueles sagrados pelo próprio curso como agente integrador. Desta maneira, apesar da
escassez de campos de estágio e prática, o curso de Letras-Francês tem interagido diretamente
com as redes públicas de ensino estadual e municipais, tais como as de Maceió, Atalaia, São
Miguel dos Campos e outras cidades da região metropolitana de Maceió.
​

Os convênios, cooperações, protocolos de intenções e um repositório com convênios

anteriores, além da documentação e passo a passo para o estabelecimento de novos convênios,
ficam à disposição tantos de discentes quanto docentes em página do site da universidade:
https://ufal.br/transparencia/convenios.
​

Além disso, por meio da AAPF, Associação Alagoana de Professores de Francês, os

discentes e as discentes do curso de Letras-Francês têm a possibilidade de serem beneficiários
de convênios estabelecidos pela associação e as embaixadas de países como a França, Bélgica,
Canadá, bem como outras oportunidades oferecidas pela Federação Brasileira de Professores de
Francês - FBPF e Federação Internacional de Professores de Francês - FIPF.
69

​

Assim, nossos alunos e alunas podem aplicar as práticas e discussões propostas na

universidade em uma realidade concreta, que permite seu desenvolvimento e evolução.

70

16.​ EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR

PRIMEIRO SEMESTRE

Disciplina:
Pré requisito NÃO Código
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS EM HÁ
LÍNGUA PORTUGUESA 1

Período: 01

Carga Horária Total Extensão
72h
-

EMENTA:
Experiências de leitura de diferentes gêneros de textos; escrita e reescrita de textos acadêmicos,
fundamentadas nos conceitos de linguagem como atividade interlocutiva e de texto como unidade básica
significativa da língua.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo, Parábola Editorial, 2005.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 15ª ed. Campinas: Pontes, 2013.
KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto,
2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia; IVAMOTO, Regina. O texto sem mistério: leitura e
escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.
LEITE, Marli Quadros. Resumo. São Paulo: Paulistana Editora, 2006.
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane & ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resumo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
SANTOS, Leonor Werneck; RICHE, Rosa Cube; TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de
textos. São Paulo: Contexto, 2013.

71

Disciplina:
LÍNGUA FRANCESA 1

Pré requisito NÃO HÁ

Período: 01

Carga Horária Total
72h

Código

EMENTA:
Desenvolvimento inicial das habilidades de compreensão e expressão em língua francesa. Uso da língua
estrangeira em contexto familiar como a apresentação de si próprio/a e de outras pessoas, de objetos e
lugares em nível A1 do QECRL. Leitura de um artigo de jornal, e-mail, diário pessoal. Escrita de e-mails e
de um diário pessoal. Primeira aproximação da sociedade francesa. Introdução aos níveis de análise
linguística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DICIONÁRIO. Larousse francês/português, português/francês : mini. Coordenação editorial de José A.
Gálvez. 2ª edição. São Paulo: Larousse do Brasil, 2008.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A1. 2ª edição. Paris : CLE International, 2013.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A1, cahier personnel d'apprentissage. 2ª edição. Paris : CLE International,
2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEACCO, J. C.(dir.). Grammaire contrastive para brasileiros. Paris: CLE International, 2015.
CORREA, R. A.; STEINBERG, S. H. Gramática da língua francesa. 3. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1982.
GOEDERT, C. Guide pratique de grammaire française. Paris: Hachette, 1978.
MONTE, G. V. B. Textes et exercices d' application de grammaire française. Maceió: SERGASA, 1974.
TABLEAU DE CONJUGAISON. Le Nouvel Observateur: La Conjugaison. Disponível em: http://laconjugaison.nouvelobs.com

72

Disciplina:
TEORIA DA LITERATURA 1

Pré requisito NÃO HÁ Código

Período: 01

Carga Horária 72h

Extensão
-

EMENTA:
A teoria da literatura como disciplina. Conceitos de literatura. Obras canônicas e não canônicas. A questão
dos gêneros. Mimese e diegese. Polifonia e dialogismo. Intertextualidade e metalinguagem. Princípios de
crítica literária.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
SOARES, A. Gêneros literários. 6.ed. São Paulo: Ática, 2005.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AMORA, A. S. Introdução à teoria da literatura. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2006; ARISTÓTELES;
HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 2005. COMPAGNON, A. O trabalho
da citação. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2007.
LAJOLO, M. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1990.
CULLER, J. D. Literary theory: a very short introduction. United States: Oxford University Press, c2011.

73

Disciplina:
TEORIA LINGUÍSTICA 1

Pré
HÁ

requisito

NÃO Código

Período: 01

Carga Horária Total Extensão
72h
-

EMENTA:
Panorama dos fenômenos da linguagem e suas abordagens, desde os estudos tradicionais até a teoria
linguística moderna, com ênfase nos pressupostos teórico-metodológicos do saussurianismo, do
estruturalismo linguístico e do gerativismo.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. São Paulo: Ed. UNESP, 2002.
MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (org.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. 4. ed. São
Paulo: Cortez, 2004. 3 v.
SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2012.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DUBOIS. J. (org.). Dicionário de linguística. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1973. FIORIN, J. L. (org.).
Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002. v.1. LYONS, J.. Linguagem e linguística: uma
introdução. Rio de Janeiro: LTC, 1987.
MIOTO, C., SILVA, M. C. F.; LOPES, R. E. V. Novo manual de sintaxe. 3. ed. Florianópolis , SC: Insular,
2007.
ROBINS, R. H. Pequena história da linguística. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979.

74

Disciplina: PROFISSÃO DOCENTE

Pré
HÁ

requisito

NÃO Código

Período: 01

Carga Horária Total Extensão
54h
-

EMENTA:
Estudo da constituição histórica e da natureza do trabalho docente, articulando o papel do Estado na
formação e profissionalização docente e da escola como lócus e expressão desse trabalho.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ARANTES, Valéria Amorim (Org.) Profissão docente: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2009.
CERICATO, Itale Luciene. A profissão docente em análise no Brasil: uma revisão bibliográfica. Rer.
Bras. Estudos Pedagógicos, Brasília, v.97 n.246, p. 273-289, maio/ago.2016.
D’ÁVILA, Cristina Maria.. Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas: Papirus,
2015.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANDRADE, Francisco Ari de SANTOS, Jean Mac Cole. Ditos e interditos em educação brasileira.
Curitiba, Brasil, 2012.
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carrilho. Planejamento na sala de aula. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
MESQUITA, Normandia de Farias. Desenvolvimento profissional docente: a formação continuada como um
dos elementos In: VICENTINI, Paula Perin. História da profissão docente no Brasil; representações em
disputa. São Paulo: Cortez, 2015.
PENIN, Sonia. “Profissão docente e contemporaneidade”. IN: ARANTES, Valéria Amorim (Org.)
Profissão docente: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2009.
VERÇOSA, Élcio de Gusmão. Cultura e Educação em Alagoas: história, histórias. 4ª edição. Maceió,
EDUFAL, 2006.

75

SEGUNDO SEMESTRE

Disciplina:
TEORIA LINGUÍSTICA 2

Pré requisito
Código
TEORIA LINGUÍSTICA 1

Período: 02

Carga Horária Total
72h

Extensão
-

EMENTA:
Estudo de tendências teóricas linguísticas contemporâneas pós-estruturalistas, que relacionam os aspectos
linguísticos e os sociais, seja através da noção da interação qualitativa (Análise da Conversação e
Sociolinguística Interacional), do enunciado como unidade de análise (Teorias da Enunciação e da
Pragmática), do texto como unidade de análise (Linguística textual) e do discurso (as diferentes análises do
discurso).
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral II.Campinas: Pontes, 1989.
FIORIN, J. L. MUSSALIN, F. e BENTES, A. C. Introdução à Linguística – fundamentos epistemológicos
3. São Paulo: Cortez, 2004.
RIBEIRO, B. T.; GARCEZ, P. M. (orgs.) Sociolinguística Interacional. Porto Alegre: AGE, 1998.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AUTHIER-REVUZ, J. Palavras incertas: as não-coincidências do dizer. Campinas, SP: Editora da
UNICAMP, 1998.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michael Lahud. Yara Frateschi Vieira. 7 ed. São
Paulo Hicitec, 1929/1995.
KOCH, I. V., ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Editora Contexto,
2009.
MARCUSCHI, L. A. Análise da Conversação. São Paulo: Ática, 2003.
MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. Trad. Cecília P. de Souza-e-Silva, Décio Rocha.
São Paulo: Cortez, 2008.

76

Disciplina:
TEORIA DA LITERATURA 2

Pré requisito TEORIA Código
DA LITERATURA 1

Período: 02

Carga Horária Total
72h

Extensão
-

EMENTA:
Estudo das correntes críticas do século XX, tanto as de caráter imanente (Formalismo Russo, New
Criticism) quanto as que relacionam a análise da literatura a fatores externos (crítica sociológica,
psicológica), com base em leituras teórico-críticas e respectivos suportes literários.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 5. ed. rev. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1976.
MARTINS, Maria Helena (Org.). Rumos da crítica. São Paulo: Editora Senac São Paulo; Itaú Cultural,
2000.
SCHWARZ, Roberto. Que horas são?: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
LAFETÁ, João Luiz. O mundo à revelia. In: LAFETÁ, João Luiz. A dimensão da noite. São Paulo: Duas
Cidades; Ed. 34, 2004. p. 72-102.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Pastiches críticos. In: PERRONE-MOISÉS, Leyla. Inútil poesia e outros
ensaios breves. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 352-358.
SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1976.
TOLEDO, Dionísio de Oliveira (Org.). Teoria da literatura: formalistas russos. 2. ed. Porto Alegre: Globo,
1976.
WINSATT, William K; BROOKS, Cleanth. Crítica literária: breve história. Trad. de Ivette Centeno;
Armando de Morais. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.

77

Disciplina:
LÍNGUA FRANCESA 2

Pré requisito
LÍNGUA FRANCESA 1

Período: 02

Carga Horária Total
72 h

Código

EMENTA:
Desenvolvimento das habilidades de compreensão. e expressão em língua francesa. Uso da língua
estrangeira em contexto de viagem turística a um país francófono em nível A1 do QECR. Leitura de artigos
de jornal, fragmentos de guias de viagem, e-mails. Escrita de documentos de informativos e e-mail. Meios
de transporte, hábitos alimentares, comportamento em matéria de compras e o clima no contexto francês.
Sistematização de conhecimentos linguístico-discursivos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS:
DICIONÁRIO. Larousse francês/português, português/francês: mini. Coordenação editorial de José A.
Gálvez. 2ª edição. São Paulo: Larousse do Brasil, 2008.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A1. 2ª edição. Paris : CLE International, 2012.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A1, cahier personnel d'apprentissage. Paris : CLE International, 2012.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES:
BEACCO, J. C.(dir.). Grammaire contrastive para brasileiros. Paris: CLE International, 2015. CORREA,
Roberto Alvim; STEINBERG, Sary Hauser. Gramática da língua francesa. 3. ed. Rio de Janeiro: FAE,
1982.
GOEDERT, Charles. Guide pratique de grammaire française. Paris: Hachette, c1978.
MONTE, Gilda Vilela Brandão. Textes et exercices d' application de grammaire française. Maceió:
SERGASA, 1974.
TABLEAU DE CONJUGAISON. Le Nouvel Observateur: La Conjugaison. Disponível em: http://laconjugaison.nouvelobs.com

78

Disciplina:
Pré requisito NÃO HÁ
POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA NO BRASIL

Código

Período: 02

Extensão
-

Carga Horária Total
72h

EMENTA:
Estudo das políticas e da organização dos Sistemas Educacionais brasileiro e alagoano no contexto das
transformações da sociedade contemporânea, a partir de análise histórico-crítica das políticas
educacionais, das reformas de ensino, dos planos de educação e da legislação educacional.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e Brasil. Moderna, São
Paulo, 2006.
SAVIANI, Dermeval. Da LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional.,4ª ed. Revisada. Campinas,
SP, Autores Associados, 2011, (Coleção Educação Contemporânea).
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas,
estruturas e organização. 10ª edição revisada e ampliada. Cortez, São Paulo, 2012.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABREU, Mariza. Organização da Educação Nacional na Constituição e a LDB. Ijui/ SC: UNIJUI. 1999.
AZEVEDO, Janete Maria Lins. A educação como política pública. 3 ed. Campinas/SP: Autores
Associados, 2008.
FREITAS, Bárbara. Escola, Estado e sociedade. 7 ª ed., São Paulo, Centauro, 2007.
Revista Brasileira de Educação. São Paulo: ANPED, 1996 – Quadrimestral. ISSN 1413-2478.
VERÇOSA, Élcio de Gusmão. Cultura e Educação em Alagoas: história, histórias. 4ª edição. Maceió,
EDUFAL, 2006.

79

TERCEIRO SEMESTRE

Disciplina:
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

Pré requisito NÃO HÁ

Código

Período: 03

Carga Horária Total
72 h

Extensão
-

EMENTA:
Estudo dos processos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem na infância, na adolescência e
na fase adulta segundo as teorias da Psicologia em sua interface com a Educação.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva.
2 ed. Porto Alegre: Artmed, 1995, vol. 1.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. São Paulo:
Artmed, 2007.
KUPFER, M. C. Freud e a Educação. O mestre do impossível. 3ª Ed. São Paulo: Scipione, 1995.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre: Artmed,
1981.
BAER, D. M., ROSALES-RUIZ, J. In the analysis of behavior, what does “develop” mean?
Revista Mexicana de Análisis de la Conducta, n. 24, vol. 2, 127-136.
COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva.
1 ed. Porto Alegre: Artmed, 1995, vol. 1.
HENKLAIN, M. H. O., CARMO, J. S. Contribuições da Análise do Comportamento à Educação: um
convite ao diálogo. Cadernos de Pesquisa, 43, 704-723, 2013.
HUBNER, M. M. C.; MOREIRA, M. B. Temas clássicos da Psicologia sob a ótica da Análise do
Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
KUPFER, M. C. Educação para o futuro: Psicanálise e Educação. 2ª Ed. São Paulo: Escuta, 2001. –
Capítulo 1: Limites e alcance de uma aproximação entre psicanálise e educação.
MENEZES, A. P. A. B.; ARAÚJO, C. R. “Redescobrindo” a Teoria Psicogenética à Luz da Psicologia
Educacional: Contribuições e possíveis desdobramentos. In: CORREIA, M. (Org.). Psicologia e escola:
uma parceria necessária. Campinas, SP: Editora Alínea, 2009, p. 15 – 43.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo:
Scipione, 2010.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 12 ed. Porto Alegre, Artmed, 2013.
SHAFFER, D. R.; KIPP, K. Psicologia do Desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
80

Disciplina:
LINGUÍSTICA APLICADA

Pré requisito
TEORIA LINGUÍSTICA 2

Período: 03

Carga Horária Total
72 h

Código

EMENTA:
Contribuições da Linguística Aplicada através do estudo de temas centrados na sala de aula, considerando
a interligação entre as práticas efetuadas e os diversos posicionamentos teóricos existentes em torno de
cada tema.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. (Org.) Ensinar e aprender uma língua estrangeira na escola.
Dimensões comunicativas no ensino de línguas. São Paulo, São Paulo: Pontes, 2002. p. 11- 16.
CELANI, Maria Antonieta Alba. Afinal, o que é linguística aplicada? Linguística aplicada: da aplicação da
linguística à linguística transdisciplinar. São Paulo, São Paulo: EDUC, 1992. p. 15.
COSTA, E. G. M. Práticas de letramento crítico na formação de professores de línguas estrangeiras.
Revista Brasileira Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v.12, n. 4, p. 911-932, 2012. Disponível​ em:​
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S1984- 63982012000400012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DOLZ, J.; GAGNON, R.; DECÂNDIO, F. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas:
Mercado das Letras, 2011.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Roxane Rojo e
Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado de Letras, 2004. 278 p.
GIRARD, Dénis. Os momentos da aula de línguas. Linguística aplicada e didática das línguas. Lisboa:
Estampa, 1975. p. 123-147.
MARTIN, Robert. A linguística aplicada. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma
disciplina. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo, São Paulo: Parábola, 2003. p. 161-180.
SILVEIRA, Maria Inez Matoso. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos e
técnicas de ensino. Maceió, Alagoas e São Paulo, São Paulo: Catavento, 1999. p. 45-51.

81

Disciplina:
LÍNGUA FRANCESA 3

Pré requisito
LÍNGUA FRANCESA 2

Período: 03

Carga Horária Total
72 h

Código

EMENTA:
Desenvolvimento das habilidade de compreensão. e expressão em língua francesa. Uso da língua
estrangeira no estabelecimento de contatos interpessoais em nível A1 do QECR. Leitura de cadernos de
cultura em revistas ou jornais, mensagens de votos, agradecimentos, felicitações, desculpas, artigos de
jornal ou revistas com conselhos ao leitor. Escrita de comentários sobre fotos, mensagens de votos,
agradecimentos, felicitações ou desculpas, breve exposição de um problema pessoal, redação de
conselhos. Sistematização de conhecimentos linguístico-discursivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DICIONÁRIO. Micro Robert. Paris: Robert, 1988.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A1. Paris : CLE International, 2012.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A1, cahier personnel d'apprentissage. Paris : CLE International, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEACCO, J. C.(dir.). Grammaire contrastive para brasileiros. Paris: CLE International, 2015. CORREA,
Roberto Alvim; STEINBERG, Sary Hauser. Gramática da língua francesa. 3. ed. Rio de Janeiro: FAE,
1982.
GOEDERT, Charles. Guide pratique de grammaire française. Paris: Hachette, c1978.
MONTE, Gilda Vilela Brandão. Textes et exercices d' application de grammaire française. Maceió:
SERGASA, 1974.
TABLEAU DE CONJUGAISON. Le Nouvel Observateur: La Conjugaison. Disponível em: http://laconjugaison.nouvelobs.com

82

Disciplina: DIDÁTICA

Pré requisito NÃO HÁ

Código

Período: 03

Carga Horária Total
72 h

Extensão
-

EMENTA:
Estudo da didática, como práxis docente, nas suas dimensões política, técnico-pedagógica, epistemológica
e cultural, bem como suas relações com o currículo e na constituição do ensino, considerando diferentes
contextos sócio-históricos. Reflexão e conhecimento das proposições teórico-práticas quanto à relação
professor-aluno/a-conhecimento e aos processos de planejamento e avaliação do ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carrilho. Planejamento na sala de aula. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 42 ed. Campinas: Autores Associados, 2012.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CASTRO, Amélia Domingues. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ensinar a ensinar: didática para a
escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001.
FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. 7 ed.
Campinas/SP: Papirus, 2005. - LUCKESI. Avaliação da aprendizagem, componente do ato pedagógico.
São Paulo: Cortez, 2011.
MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. 4 ed. São Paulo: FTD, 1997.
MENEGOLLA, M. e SANTANNA I.M. Por que planejar? Como planejar? Curriculo – Área – Aula.
Petrópolis, Vozes, 2006.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo:
Scipione, 2010.

83

Disciplina:
Pré requisito
PRÁTICA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E LÍNGUA FRANCESA 1
COMUNICAÇÃO APLICADA AO ENSINO DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA (PCC 1)

Código

Período: 03

Extensão

Carga Horária Total
100 h

EMENTA:
Elaborar atividades com base nos conhecimentos construídos no decorrer do curso, integrando as
tecnologias da informação e comunicação com vistas à proposição de soluções para questões relacionadas
ao ensino-aprendizagem de francês, articulando-as a temas transversais. Desenvolvimento de pesquisa
teórico-prática.
TEMAS TRANSVERSAIS:
Direitos humanos, educação ambiental.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BEAUNÉ, A. Quelles utilisations des TICE pour l’apprentissage du français langue étrangère au
niveau A1.1 ? Analyse d’usages de formateurs et d’apprenants adultes migrants peu ou pas
scolarisés. Mémoire de Master. Paris : Université Paris-Descartes, 2011. Disponible en ligne :
www.adjectif.net/ spip/IMG/pdf/M2.pdf (consulté le 16 mai 2018).
DANTAS-LONGHI, S. M. « Lectures numériques – un parcours d’enseignement–apprentissage ». In :
Synergies​
Canada,​
nº​
4,​
2012.​ Disponible​
en​
ligne:
http://synergies.lib.uoguelph.ca/article/view/1685/2435 (consulté le 16 mai 2013).
DE NARDI; GRIGOLETTO (orgs). Identidade e espaço virtual: múltiplos olhares. 2013. Disponible en
ligne : https://issuu.com/neplev/docs/identidade_e_espaco_virtual. (consulté le 15 mai 2018).
GALLI, J. A. “A leitura sócio-interativa no curso Letras-Francês EAD da UFPE”. In: V Simpósio Hipertexto.
Recife, 2013. Disponible en ligne :http://nehte.com.br/simposio/anais/simposio2013.html (consulté le 15mai
2018).
HENRIQUES, R. (ORG.). Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade. Brasília: SECAD/MEC,
2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao2.pdf Acesso: 10 abr. 2019.
Programa Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade: inclusão e exclusão
social. Org. FAFE – Fundação de Apoio à Faculdade de Educação (USP) , equipe de elaboração Ulisses F.
Araújo... [et al.]. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 4 v. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Etica/3_fasc_direitos_humanos.pdf Acesso: 10 abr. 2019.
PUREN, C. (2001). La didactique des langues face à l'innovation technologique. In : KAZERONI,
A. (org.). Actes des colloques :Usages des nouvelles technologies et enseignement des langues
étrangères (Untele).Vol. II. Université de Technologie de Compiègne :Compiègne, 2001. Disponible en
ligne :http://www.utc.fr/~untele/volume2.pdf (consulté le 15mai 2018).

84

SITOGRAFIA
http://www.cned.fr/ http://ava.ead.ufal.br/ http://www.inalco.fr/
http://www.aplv-languesmodernes.org/spip.php?article813 https://www.christianpuren.com/
http://litmedmod.ca/ http://isf.mec.gov.br/
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FREIRE, Maximina M. ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Linguística
aplicada e Contemporaneidade. São Paulo: Pontes, 2005.
BLANCHET, Philippe ; CHARDENET, Patrick. (Orgs). Guide pour la recherche en didactique des
langues et des cultures : approches contextualisées. Paris: EAC, 2011.
MANGENOT, F. « L’intégration des TICE dans une perspective systémique ». In : Langues modernes (Les
nouveaux dispositifs d’apprentissage des langues vivantes), 2000, pp. 38-44.
KAZERONI, A. (org.). Actes des colloques :Usages des nouvelles technologies et enseignement des
langues étrangères (Untele).Vol. II. Université de Technologie de Compiègne :Compiègne, 2001.
Disponible en ligne :http://www.utc.fr/~untele/volume2.pdf (consulté le 15mai 2018).

85

QUARTO SEMESTRE

Disciplina:
LITERATURA DE LÍNGUA FRANCESA 1

Pré requisito NÃO HÁ

Período: 04

Carga Horária Total
54 h

Código

EMENTA:

Manifestações literárias na poesia e na prosa no século vinte. Vanguardas. Nouveau roman.
Movimento da negritude. Autobiografia ficcional. Introdução à crítica literária e aos estudos
poéticos. Tempos verbais da narrativa. Estudo da focalização e demais categorias narrativas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMUS, A. Le mythe de Sisyphe: essai sur l'absurde. Paris: Gallimard, 1966.
DELEUZE, G. Proust e os signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
MARTINS, L. C. Jean Genet e o imaginário do vegetal: enraizamento e explicação do mundo. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. (Textos Universitários de Ciências Sociais e Humanas)
CESAIRE, A. ; ANDRADE, M.de. Modernisme brésilien et négritude antillaise. Paris : l´Harmattan, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COHEN,
J.
Structure du langage poétique. Paris :
Flammarion,
1966. HAMON P.
ROGER-VASSELIN D., Le Robert des grands écrivains. Manchecourt : Robert 2000. DENIS D.
SANCIER-CHATEAU A., Grammaire du français. Paris : Col. Le Livre de Poche, Librairie Générale
Française, 1994.
Anthologie de la poésie française du XXème siècle. Paris : Gallimard, 2000. MOISES M. Análise
literária. São Paulo: Editora Cultrix, 1987.
JOLLES A. Formas simples, trad. CABRAL A., SP : Cultrix, 1976.
BAKHTINE M. Esthétique et théorie du roman. Daria Olivier (trad.), Paris : Gallimard, 1987.

86

Disciplina:

Pré requisito
LÍNGUA FRANCESA 3

Código

LÍNGUA FRANCESA 4

Período: 04

Carga Horária Total
72 h

EMENTA:
Desenvolvimento das habilidades de compreensão e expressão em língua francesa. Uso da língua
estrangeira no trabalho em nível A2 do QECR. Leitura de resenhas, fragmentos de revistas, artigos de
jornal. O ensino, o trabalho na França, organização administrativa e política do país, a televisão e a
imprensa. Sistematização de conhecimentos linguístico-discursivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DICIONÁRIO.
Dictionnaire
de
français
Larousse.
Disponível
http://www.larousse.fr/dictionnaires/francais
GIRARDET, J. et ali. Écho: A2. Paris : CLE International, 2012.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A2, cahier personnel d'apprentissage. Paris : CLE International, 2012.

em:

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEACCO, J. C.(dir.). Grammaire contrastive para brasileiros. Paris: CLE International, 2015. CORREA,
Roberto Alvim; STEINBERG, Sary Hauser. Gramática da língua francesa. 3. ed. Rio de Janeiro: FAE,
1982.
GOEDERT, Charles. Guide pratique de grammaire française. Paris: Hachette, c1978.
MONTE, Gilda Vilela Brandão. Textes et exercices d' application de grammaire française. Maceió:
SERGASA, 1974.
TABLEAU DE CONJUGAISON. Le Nouvel Observateur: La Conjugaison. Disponível em: http://laconjugaison.nouvelobs.com

87

Disciplina:
Pré requisito
PRÁTICA DE DIDATIZAÇÃO DE DOCUMENTOS LÍNGUA FRANCESA 1
AUTÊNTICOS (PCC 2)

Código

Período: 04

Extensão
-

Carga Horária Total
100 h

EMENTA:
Elaborar atividades com base nos conhecimentos construídos no decorrer do curso, com vistas à
proposição de soluções para questões relacionadas à didatização de documentos autênticos em língua
francesa, articulando-as a temas transversais. Relações étnico-raciais. Direitos Humanos. Iniciação à
pesquisa relacionando teorias e prática.
TEMAS TRANSVERSAIS:
Relações étnico-raciais, direitos humanos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BARCELOS, A.M.F. (org.). Linguística aplicada: reflexões sobre ensino e aprendizagem de língua
materna e língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 2011.
CONSELHO DA EUROPA, Quadro europeu comum de referência para as línguas. Conselho da Europa,
2001. Disponível em: http://area.dge.mec.pt/gramatica/Quadro_Europeu_total.pdf
CRUZ, A. C. J. da. Antirracismo e educação: uma análise das diretrizes normativas da UNESCO. 2014.
Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, 2014. Disponível em: .
Acesso em: 10 abr. 2019.
FERNANDES, A.C. Compreensão e Produção de Textos em língua materna e língua estrangeira.
Editora Intersaberes. (e-book).
GANDIN, D.; CRUZ, C. H. C. Planejamento na sala de aula. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARAÚJO, Júlio César; DIEB, Messias (Org.). Letramentos na web: gêneros, interação e ensino. Fortaleza:
UFC, 2009.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos. São Paulo: Educ, 1999.
BRUNO, F.A.T.C (org). Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras: reflexão e prática. São Paulo:
Claraluz, 2005.
PAIVA, V.L.M.O. Aquisição de segunda língua. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.
VIEIRA, Daniela Aparecida. A didatização de materiais autênticos para o ensino do italiano língua
estrangeira. 2012. Dissertação (Mestrado em Língua e Literatura Italiana) - Faculdade de Filosofia, Letras
e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. doi:10.11606/D.8.2012.tde10122012-095442. Acesso em: 2018-11-04.

88

Disciplina:
LINGUÍSTICA APLICADA
LÍNGUA ADICIONAL

E

ENSINO

Período: 04

Pré
LINGUÍSTICA
DE APLICADA

requisito Código

Carga Horária Total
72 h

Extensão
-

EMENTA:
Conceitos de Linguística Aplicada (LA), Linguística Aplicada Crítica (LAC), Linguística Aplicada
Transgressiva (LAT). Discussão sobre diferentes campos de estudo e atuação, com ênfase voltada para o
ensino-aprendizagem de línguas adicionais. Estudo sobre métodos e abordagens de ensino- aprendizagem
de língua adicional (aplicados ao ensino fundamental e médio). Linguística Aplicada e sua natureza
transdisciplinar. Diferentes pesquisas empíricas e seus pressupostos teóricos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FABRÍCIO, Branca Falabella; MOITA LOPES, Luiz Paulo da ((org.)). Por uma lingüística aplicada
indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006. 279 p. (19 Linguagem (Parábola Editorial) ; 19). ISBN
9788588456495 (broch.).
FREIRE, Maximina M. ABRAHÃO, Maria Helena Vieira. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Linguística
aplicada e Contemporaneidade. São Paulo: Pontes, 2005.
LIMA, Diógenes Cândido de (Org). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com
especialistas. São Paulo, SP: Parábola Editorial, 2009. 245 p. (Estratégias de ensino ; 11). ISBN
9788588456952.
TAKAKI, Nara Hiroko; MACIEL, Ruberval Franco (Orgs.). Letramentos em terra de Paulo Freire.
Campinas. Pontes Editores, 2014.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 92 p.
ISBN 8524909528 (broch.).
SIGNORINI, Inês; CAVALCANTI, Marilda (Orgs.) Linguística Aplicada e Transdisciplinaridade: questões
e perspectivas. Campinas, Mercado de Letras, 2007. 188 p.
SILVA, Kleber Aparecido da; ORTIZ ALVARES, Maria Luisa. Perspectivas de investigação em lingüística
aplicada. São Paulo: Pontes, 2008. 407 p. ISBN 9788571132788 (broch.).
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BARCELOS, Ana Maria Ferreira ((org.)). Linguística aplicada: reflexões sobre ensino e aprendizagem
de língua materna e língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 2011.. 328 p. (Novas perspectivas em
linguística aplicada ; 13). ISBN 9788571133525 (broch.).
CANAGARAJAH, A. Suresh. Resisting linguistic imperialism in english teaching. Oxford: Oxford
University Press, c1999. 216 p. ; ISBN 9780194421546 : (Broch.)
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a
educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.. 159 p. ISBN 8536305088 : (Broch.).
CORACINI, Maria José Rodrigues Faria; BERTOLDO, Ernesto Sérgio (Org). O Desejo da teoria e a
contingência da prática: discursos sobre e na sala de aula (língua materna e língua estrangeira).
Campinas, SP: Mercado de Letras, [2003 ]. 342 p. ISBN 8575910094 (broch.).

89

LIMA, Diógenes Cândido de (Org). Ensino e aprendizagem de língua inglesa: conversas com
professores da escola pública. Campinas, Pontes Editores, 2017.
PIMENTA, Rosângela Oliveira Cruz; FERREIRA, Paulo Nin (Orgs). Formação continuada de professores
do ensino médio de Alagoas. Maceió, EDUFAL, 2015.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 92 p.
ISBN 8524909528 (broch.).

TAVARES, Roseanne Rocha; BRYDON, Diana (Org.). Letramentos transnacionais: mobilizando
conhecimento entre Brasil/Canadá. Maceió: EDUFAL, 2013. 149 p. ISBN 9788571777491
(broch.).
TAVARES, Roseanne Rocha. Linguagem em uso. Maceió: Edufal, 2009. 218 p. ISBN
9788571775022 : (Broch.).
ZACCHI, Vanderlei; STELLA, Paulo Rogério (Orgs.) Novos Letramentos, formação de professores e
ensino de língua inglesa. Maceió: EDUFAL, 2014. 273 p.
ZOZZOLI, Rita Maria Diniz; MAIOR, Rita Souto (Orgs.) Sala de aula e questões contemporâneas.
Maceió, EDUFAL, 2015.​

90

Disciplina:

Pré requisito NÃO HÁ

Código

LETRAMENTOS E PRODUÇÃO DE MATERIAL
DIDÁTICO

Período: 04

Carga Horária Total
72 h

EMENTA:
Visão de língua. Análise dos documentos oficiais e de material didático para o ensino fundamental e médio.
Materiais didáticos e letramentos: questões linguísticas, socioculturais, metodológicas, pedagógicas e
políticas. Papel do professor frente a avaliação, adaptação e elaboração de material didático. Conceitos de
letramento crítico, novos letramentos, multiletramentos. Direitos Humanos. Questões da atualidade em
Linguística Aplicada.
TEMAS TRANSVERSAIS
Direitos humanos.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
RICHARDS, Jack C.; RENANDYA, Willy A. Methodology in language teaching: an anthology of current
practice . New York: Cambridge University Press, 2013. vii, 422 p. ISBN 9780521004404 (broch.).
TAKAKI, Nara Hiroko; MACIEL, Ruberval Franco (Orgs.). Letramentos em terra de Paulo Freire.
Campinas. Pontes Editores, 2014.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Aquisição de segunda língua. São Paulo: Parábola Editorial,
2014. 198 p. (Estratégia de ensino, v.48).
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
.
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a
educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.. 159 p. ISBN 8536305088 : (Broch.).
COPE, Bill; KALANTZIS, Mary (Edit.). Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures .
London; New York: Routledge, 2000. xi, 350 p. (Literacies). ISBN 9780415214216 (broch.).
JORDÃO, Clarissa Menezes; MARTINEZ, Juliana Zeggio; HALU, Regina Célia (Org). Formação
'desformatada' - práticas com professores de língua inglesa. Campinas, SP: Pontes, 2011. 307 p.
(Novas perspectivas em linguística aplicada; 15) ISBN 9788571133594 (broch.).
MACIEL, Ruberval Franco; ARAUJO, Vanessa de Assis (orgs.) Formação de Professores de Línguas:
ampliando perspectivas. Jundiaí, Paco Editorial, 2011. 318 p.
MAGALHÃES, Joyce Rodrigues da Silva. A formação do professor de língua inglesa e o letramento
digital: um olhar sobre uso das tic na sala de aula. (Mestrado em Letras e Linguística: Linguística) Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras e
Linguística, Maceió, AL,2017.
MENEZES, Vera Lúcia (org.). Interação e aprendizagem em ambiente virtual. 2. ed. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2010. 405 p. (Invenção) ISBN 9788570417398 (broch.).
MOREIRA JR, Rusanil dos Santos. Português como língua adicional e letramento crítico: ensinoaprendizagem com participantes falantes de outras línguas na Universidade Federal de Alagoas. (Mestrado
91

em Letras e Linguística: Linguística) - Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Letras, Programa de
Pós-Graduação em Letras e Linguística, Maceió, AL, 2016.

SANTOS, Benyelton Miguel dos. Justiça social e letramento crítico: reflexões sobre o ensino
de inglês como língua adicional no projeto Casas de Cultura no Campus da UFAL. (Mestrado em
Letras e Linguística: Linguística) - Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Letras,
Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística, Maceió, AL, 2018.
SANTOS, Rodolfo Rodrigues Pereira dos. A pesquisa-ação na formação continuada de professores de
inglês e a abordagem de letramento crítico. Maceió, AL, 2013. 136 f. Dissertação (Mestrado em Letras e
Linguística: Linguística) - Universidade Federal de Alagoas, Faculdade de Letras, Programa de
Pós-Graduação em Letras e Linguística, Maceió, AL, 2013.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São
Paulo: Cortez, 2006. 511 p. (Para um novo senso comum ; 4) ISBN 8524912421 (broch.).
SARMENTO, Simone; ABREU-E-LIMA, Denise Martins de; MORAES FILHO, Waldenor Barros
(Org). Do inglês sem fronteiras ao idiomas sem fronteiras: a construção de uma política
linguística para a internacionalização . Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2016. 315 p. (EAD para o
mundo).
TAKAKI, Nara Hiroko; MACIEL, Ruberval Franco (Orgs.). Letramentos em terra de Paulo Freire.
Campinas. Pontes Editores, 2014.

TAVARES, Roseanne Rocha; BRYDON, Diana (Org.). Letramentos transnacionais: mobilizando
conhecimento entre Brasil/Canadá. Maceió: EDUFAL, 2013. 149 p. ISBN 9788571777491
(broch.).

92

QUINTO SEMESTRE

Disciplina:
LITERATURA DE LÍNGUA FRANCESA 2

Período: 05

Pré
requisito Código
LITERATURA
DE
LÍNGUA FRANCESA 1

Carga Horária Total
54 h

EMENTA:
Reflexão histórica e estético-cultural sobre os movimentos romântico, realista e naturalista na França e
suas relações com manifestações artísticas visuais (pintura, arquitetura, escultura). O Parnasianismo e o
Simbolismo: linguagem e formas de caracterização. Formas dos discursos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRIEDRICH H., Estrutura da Lírica moderna. trad. Dora F. da Silva. SP: Duas cidades, 1978 HUGO,
Victor. Do grotesco e do sublime: tradução do "Prefácio de Cromwell". São Paulo: Perspectiva, 1988.
MITTERAND, H. et all. (Collection), Littérature : textes et documents : XIXème siècle. Paris : Nathan, 1988.
TODOROV T., Introduction à la littérature fantastique. Paris : Le Seuil, 1970.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BALZAC, H. de. A mulher de trinta anos. São Paulo, SP: Martin Claret, 1998. BAUDELAIRE, C. Les
fleurs du mal. Paris: Libr. Générale Française, 1972.
BENJAMIN, W. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1994.
FLAUBERT, G. Madame Bovary. Paris: Le Livre de Poche, 1977.
HUGO, V. Les misérables. Paris: Le Livre de Poche, 1976.
MALLARMÉ, S. Prosas de Mallarmé: autobiografia, poemas em prosa, contos indianos. Porto Alegre:
Paraula, 1995.
STENDHAL. Le rouge et le noir. Paris: Hatier, 1978. ZOLA, E. Germinal. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

93

Disciplina:
DIDÁTICA​
DO​
FRANCÊS​
LÍNGUA ESTRANGEIRA

Período: 05

Pré requisito
LÍNGUA FRANCESA 4

Código

COMO​

Carga Horária Total
54 h

EMENTA
Reflexão teórica e crítica dos principais componentes do ensino-aprendizagem do Francês como Língua
Estrangeiras baseada na abordagem comunicativa e pós comunicativa, últimas tendências do ensino de
línguas estrangeiras.

BIBLIOGRAFIA
BEACCO J.C. L’Approche par compétences dans l’enseignement des langues. Paris, Didier, 2007.
BLANCHET, P.; CHARDENET, P. (Orgs). Guide pour la recherche en didactique des langues et des
cultures : approches contextualisées. Paris: EAC, 2011.
LIBÂNEO, J. C. Didática. 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BESSE, Hi. Méthodes et pratiques des manuels de langue. Paris, Didier/Crédif, 1985.
CONSEIL DE L’EUROPE. Cadre européen commun de référence pour l’apprentissage et
l’enseignement des langues. Strasbourg : Conseil de l’Europe.Paris. Didier.2001.
COURTILLON, J. Élaborer un cours de FLE. Hachette, 2002.
GANDIN, D.; CRUZ, C. Planejamento na sala de aula. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
PUREN, Christian. Histoires des méthodologies de l’enseignement des langues. Paris, CLÉ
International, 1988.

94

Disciplina:

Pré requisito
LÍNGUA FRANCESA 4

Código

LÍNGUA FRANCESA 5

Período: 05

Carga Horária Total
54 h

EMENTA:
Desenvolvimento das habilidades de compreensão e expressão em língua francesa. Uso da língua
estrangeira nas relações sociais em nível A2 do QECRL. Leitura de correspondência para fazer contato,
relatos de encontros, receitas culinárias, calendários de festas, narrativa de um fato curioso, testes
psicológicos. Escrita de mensagens para fazer contato, receitas culinárias, projetos de festa e conselhos.
Comportamento em encontros, a vida nos bairros das grandes cidades, as relações de amizade, Festas
tradicionais, jogos de palavras e piadas em francês, imagens e expressões verbais ligadas às cores,
hábitos e proibições na França e no mundo. Sistematização de conhecimentos linguístico-discursivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DICIONÁRIO. Micro Robert. Paris: Robert, 1988.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A2. Paris : CLE International, 2012.
GIRARDET, J. et ali. Écho: A2, cahier personnel d'apprentissage. Paris : CLE International, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEACCO, J. C.(dir.). Grammaire contrastive para brasileiros. Paris: CLE International, 2015. CORREA,
Roberto Alvim; STEINBERG, Sary Hauser. Gramática da língua francesa. 3. ed. Rio de Janeiro: FAE,
1982.
GOEDERT, Charles. Guide pratique de grammaire française. Paris: Hachette, c1978.
MONTE, Gilda Vilela Brandão. Textes et exercices d' application de grammaire française. Maceió:
SERGASA, 1974.
TABLEAU DE CONJUGAISON. Le Nouvel Observateur: La Conjugaison. Disponível em: http://laconjugaison.nouvelobs.com

95

Disciplina:

Pré requisito NÃO HÁ

Código

GESTÃO DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO
ESCOLAR

Período: 05

Carga Horária Total 72 h Extensão
-

EMENTA:
Estudo da gestão educacional no âmbito do(s) sistema(s), com foco no planejamento e na/da escola como
organização social e educativa: concepções, características e elementos constitutivos do sistema de
organização e gestão do trabalho escolar, segundo pressupostos teóricos e legais vigentes, na perspectiva
do planejamento participativo, tendo como eixo o projeto político-pedagógico.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. 6ª ed (rev e ampl.) São Paulo: Heccus
Editora, 2013.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto
Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2004.
VEIGA, I. P. A. e FONSECA, Marilia (orgs.). As dimensões do Projeto Político-Pedagógico. São Paulo:
Papirus, 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
DAVIS, Claudia (org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
GANDIN, Danilo. Soluções de planejamento para uma prática estratégica e participativa. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2013.
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político- pedagógico
ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
VEIGA, I. P. A.(org). Quem sabe faz a hora de construir o Projeto Político-Pedagógico. Campinas, SP:
Papirus 2007.

96

Disciplina:
Pré requisito LÍNGUA Código
PRÁTICA DE ANÁLISE E PRODUÇÃO DE FRANCESA 2
MATERIAIS E ABORDAGENS LÚDICAS (PCC 3)

Período: 05

Carga
100h

Horária

Total Extensão
-

EMENTA:
Análise de materiais didáticos e proposição de alternativas com vistas à promoção do respeito à
diversidade e desenvolvimento da consciência crítica no ensino de francês. Educação em direitos
humanos. Abordagens lúdicas e criativas para o ensino. Iniciação à pesquisa relacionando teorias e prática.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BOAL, A. Jogos para atores e não-atores. 14ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1980.
DOS REIS, M. da G. M. « Le texte théâtral et le jeu dramatique dans l´enseignement du FLE ». In:
Synérgie Espagne, nº1, 2008b.
DOS REIS, M. da G. M. O texto teatral e o jogo dramático no ensino de Francês Língua Estrangeira,
2008. Tese (Doutorado em Língua e Literatura Francesa) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008a.
LOPES, L. P. da M. Discursos de identidades: discurso como espaço de construção de gênero,
sexualidade, raça, idade e profissão na escola e na família. São Paulo: Mercado de Letras, 2003.
LOPES, L.P. da M. Discursos de identidades: discurso como espaço de construção de gênero,
sexualidade, raça, idade e profissão na escola e na família. São Paulo: Mercado das Letras, 2003.
MASSARO, P. R. O silêncio e a voz do texto teatral em francês, língua estrangeira. Tese (Doutorado
em Língua e Literatura Francesa) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2008.
MASSARO. P. R. « On joue en français: les pratiques théâtrales et le processus d’acquisition / aprentissage
du FLE ». In: Synergies Brésil, v.03, p. 112-120, 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GUSMÃO, Neusa Maria M. Diversidade, Cultura e Educação: olhares cruzados. São Paulo: Biruta, 2003.
LOPES, L. P. da M.; BASTOS, L. C. Identidades: recortes multi e interdisciplinares. Campinas (SP):
Mercado de Letras, 2002. 477p. ISBN 8575910051 (broch.).
KWAULÉ, Koffi. «Immigration et conscience diasporique», entrevista de Sylvie Chalaye. In :Africultures:
Diaspora: identité plurielle, n° 72, p.160. KWAULÉ, Koffi. Bintou. Carnières: Lansman, 1997.
KWAULÉ, Koffi. Blue-S-cat. Montreuil-sous-Bois: Théâtrales, 2005.
PAVIS, P. Dicionário de teatro. Tradução: J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1999.
PUPO, M. L. de S. B. Palavras em jogo: textos literários e teatro-educação. 1997.M. L. S. B. Pupo, São
Paulo, 1997.
SIGNORINI, Inês. Língua(gem) e identidade: elementos para uma discussão no campo aplicado.
Campinas: 1998. Mercado de Letras.
97

ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2016.

98

SEXTO SEMESTRE

Disciplina:
LITERATURA DE LÍNGUA FRANCESA 3

Período: 06

Pré
requisito Código
LITERATURA
DE
LÍNGUA FRANCESA 2

Carga Horária Total
54 h

EMENTA:
As formas literárias na sociedade feudal. A poesia lírica medieval: gêneros do lirismo cortês. O
Renascimento nas artes e na literatura. Aspectos do classicismo e do iluminismo. Os gêneros narrativos e
poéticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no renascimento: o contexto de François Rabelais.
SP: Hucitec, 2010.
DUBY, Georges. Mâle Moyen Âge. Paris : Flammarion,1990.
RONSARD, P. de. Poésies choisies. Paris : Athénée Fayard éditeurs, s.d. VILLON, F. Apud LAGARDE &
MICHARD, Le Moyen Age. Paris: Bordas, 1961.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURY, Emmanuel. Le classicisme. Paris, Nathan,1993.
FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Paris : Gallimard, 1966. MOISÉS, M. A análise literária. São
Paulo: Cultrix, 2008.
STAM, R. Bakhtin: da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática, 1992. VOLTAIRE. Candide.
Paris: Hatier, 1979.
TROYES, Chrétien de. Le Conte du Graal. Paris: Livre de poche, 1990. ZUMTHOR,Paul. Essai de
poétique médiévale. Paris : Seuil,1972.

99

Disciplina:

Pré requisito

LÍNGUA FRANCESA 6

LÍNGUA FRANCESA 5

Período: 06

Carga Horária Total
54 h

Código

EMENTA:
Desenvolvimento das habilidades de compreensão e expressão em língua francesa. Uso da língua
estrangeira em situações práticas envolvendo a mobilidade para países francófonos. Leitura de relatos de
aventuras, artigos de jornais e revistas, pesquisas sobre as tarefas domésticas, páginas eletrônicas de
compras, textos de caixa eletrônico, documentos de informações sobre seguros. Escrita de notas a partir de
um documento sonoro, dissertação sobre um tema da vida quotidiana, instruções, preenchimento de um
formulário de acidente e carta de declaração de sinistro. Os franceses e o esporte, os jovens provenientes
da imigração, os franceses e as tarefas domésticas, a coabitação, comportamentos em matéria de dinheiro
(modos de pagamentos, gorjeta, preços, isenções etc.), e a seguridade social. Sistematização de
conhecimentos linguístico-discursivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DICIONÁRIO. Micro Robert. Paris: Robert, 1988.
CICUREL, F. Lectures interactives: en langues étrangères. Paris: Hachette, 1991.
GALISSON, R. De la langue à la culture par les mots. Paris: CLE Internacional, 1991.
MOIRAND, S. Une grammaire des textes et des dialogues. Paris: Hachette, c1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTELLOTTI, V.; DE CARLO, M La formation des enseignants de langue. Paris: CLE, 1995. DABÈNE,
L. Variations et rituels en classe de langue. Paris: Hatier : Credif, 1990. GAONAC'H, D. Théories
d'apprentissage et acquisition d'une langue étrangère. Paris: Hatier : Credif.
GIRARDET,J., PECHEUR,J. Écho A2. Paris: CLE International, 2010. (livre de l'élève et cahier d'exercices)
GIRARDET,J., PECHEUR,J. Écho A2. Paris: CLE International, 2014, 2ª ed. (livre de l'élève et cahier
d'exercices).
MONTE, G. V. B. Textes et exercices d’application de grammaire française. Maceió: SERGASA, 1974.
SCHIFFLER, L. Pour un enseignement interactif des langues étrangères. Paris: Hatier: Didier, 1991.

100

Disciplina:
PESQUISAS TEÓRICAS
LETRAS E LINGUÍSTICA

Pré requisito NÃO HÁ

Código

Carga Horária Total
72 h

Extensão
-

E APLICADAS EM

Período: 06

EMENTA:
A pesquisa em Letras, suas especificidades e a noção de estado da arte. Abordagens metodológicas de
pesquisa teórica e aplicada voltadas ao ensino e aprendizagem de língua materna, língua adicional e suas
literaturas. Instrumentos de coleta e de geração de dados e sua validação em pesquisas quantitativas,
qualitativas e mistas. Tratamento e modos de categorização e de apresentação dos dados. Tipos de fontes
teóricas quanto à publicação (livro, artigo, dicionário, blog, site, etc.). Estratégias de leitura e de registro de
textos acadêmicos. A redação do projeto e as características textuais de cada parte. O desenvolvimento da
pesquisa e a postura do pesquisador.
REFERÊNCIAS BÁSICAS

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Rio de Janeiro: Vozes,
2006.144 p. ISBN 8532633900;
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativos, quantitativo e misto. 3. ed. -. Porto
Alegre, RS: Artmed, 2010. 296 p. ISBN 9788536323008;
DENZIN, K. Norman & LINCOLN, Yvonna S. O planejamento em pesquisa qualitativa: teorias e
abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.
GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Bookman, 2009.. 198 p. (Pesquisa
Qualitativa) ISBN 9788536320557;
ILHESCA, Daniela Duarte. Redação acadêmica. Editora Intersaberes, 2012. 176p ISBN 978858212535;
MINAYO, Maria Cecilia de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. (Org.). Pesquisa social:
teoria, metodo e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2016.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ANDRÉ, Marli E. D. A. (Marli Elisa Dalmazo de). Etnografia da prática escolar. 12. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002. LIMA,
Josué da Silva. Manual de normalização: apresentação de trabalhos científicos. Belém: FATEBE, 2015,
125p.
GOMES, Luiz Fernando. Como elaborar projetos de pesquisa. Apostila. 2016.
MONTEIRO, Roberto Alves (Org). Fazendo e aprendendo pesquisa qualitativa em educação. Juiz de
Fora: FEME, 1998.

101

Disciplina:
Pré requisito
PRÁTICA DE ELABORAÇÃO DE MATERIAL LÍNGUA FRANCESA 2
DIDÁTICO PARA FRANCÊS PARA OBJETIVO
ESPECÍFICO
(FOS)
E
OBJETIVO
UNIVERSITÁRIO (FOU) (PCC 4)

Código

Período: 06

Extensão
-

Carga Horária Total
100 h

EMENTA:
Elaborar atividades com base nos conhecimentos construídos no decorrer do curso com vistas ao
desenvolvimento de planos de aula, de sequências pedagógicas e de atividades em língua francesa para
objetivo específico (FOS) e universitário (FOU), articulando-as a temas transversais. Desenvolvimento de
pesquisa teórico-prática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALBUQUERQUE-COSTA, H. Français sur Objectif Universitaire : méthodologie, formation des
enseignants et conception de programmes. São Paulo : Humanitas : Paulistana : AUF, 2016.
MANGIANTE, J.-M.; PARPETTE, C. Le Français sur objectif spécifique : de l’analyse des besoins à
l’élaboration d’un cours. Paris : Hachette, 2004.
MANGIANTE, J. M., PARPETTE: Le français sur objectif universitaire. Grenoble : PUG, 2011. ADAM,
J-M. Linguistique textuelle. Des genres de discours aux textes. Nathan : Paris, 1999.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BLANCHET, Philippe ; CHARDENET, Patrick. (Orgs). Guide pour la recherche en didactique des
langues et des cultures : approches contextualisées. Paris: EAC, 2011.
BEAUNÉ, A. Quelles utilisations des TICE pour l’apprentissage du français langue étrangère au
niveau A1.1 ? Analyse d’usages de formateurs et d’apprenants adultes migrants peu ou pas
scolarisés. Mémoire de Master. Paris : Université Paris-Descartes, 2011. Disponible en ligne :
www.adjectif.net/ spip/IMG/pdf/M2.pdf (consulté le 16 mai 2018).
CUQ, J. P.; GRUCA, I. Cours de didactique du français langue étrangère et seconde. Grenoble:
Presses Universitaires de Grenoble, 2005.
GALLI, J. A.; BOUCHONNEAU, N. (orgs.) O FOS e o FOU no nordeste do Brasil: quais expectativas?/ Le
FOS et le FOU au nord-est du Brésil: Quel avenir ?. Editora UFPE: Recife, 2017.
PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio
da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

102

Disciplina:

Pré requisito NÃO HÁ

Código

Carga Horária Total
72 h

Extensão
-

FUNDAMENTOS DE LIBRAS

Período: 07

EMENTA:
Estudo dos fundamentos da Língua Brasileira de Sinais (Libras), com noções práticas de sinais e
interpretação, destinado às práticas pedagógicas na educação inclusiva.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro:
UFRJ, Departamento de Linguística e Filologia, 1995.
COUTINHO, Denise. Libras e língua portuguesa: semelhanças e diferenças. João Pessoa Editor:
Arpoador, 2000.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília: Programa
nacional de apoio à educação dos surdos, MEC; SEESP; 2001.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da
realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.
LOPES FILHO, Otacílio (org.). Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997.
QUADROS, Ronice M., KARNOPP, Lodernir Becker. Línguas de sinais brasileira: estudos linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras,
1998.
SALLES, Heloisa M. M. Lima et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para prática
pedagógica. 2 v.: Programa nacional de apoio à educação dos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2005.

103

SÉTIMO SEMESTRE

Disciplina:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FRANCESA 1

Período: 07

DE

Pré requisito NÃO HÁ

Código

Carga Horária Total
200 h

Extensão
-

LÍNGUA

EMENTA:
Reflexão sobre práticas de sala de aula de língua francesa. Planejamento e realização de aulas de língua
francesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA FILHO, J.C.P. de (org). O professor de Língua Estrangeira em formação. Campinas: Pontes,
2009. 3ª ed.
GANDIN, D.; CRUZ, C. H. C. Planejamento na sala de aula. 13. ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2006.
SCHIFFLER, L. Pour un enseignement interactif des langues étrangères. Paris: Hatier: Didier, 1991.
SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos e técnicas de
ensino. Maceió: Catavento, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUNO, F. A. T. C. (org.). Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras: reflexão e prática. São Carlos:
Claraluz, 2005.
CARVALHO, G.T.R.D. (Org); UTUARI, S. S. (Org.). Formação de professores e estágios
supervisionados: relatos, reflexões e percursos. São Paulo: Andross, 2006.
CONSELHO DA EUROPA, Quadro europeu comum de referência para as línguas. Conselho da Europa,
2001. Disponível em: http://area.dge.mec.pt/gramatica/Quadro_Europeu_total.pdf
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. rev. e ampl. Goiânia: Alternativa,
2004
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 5. ed. Cortez: UNESCO, 2000. TARDIF,
M. Saberes docentes e formação profissional. 12. ed. Petrópolis, [RJ]: Vozes, 2011 TOSI, M. R.
Planejamento, programas e projetos: orientações mínimas para a organização de planos didáticos. 2. ed.
Campinas, SP: Alínea, 2003.
YUS, R. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Porto Alegre: Artmed, 1998.

104

OITAVO PERÍODO

Disciplina:
ESTÁGIO​
SUPERVISIONADO​
LÍNGUA FRANCESA 2

Período: 08

Pré requisito
DE​

Código

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DE LÍNGUA FRANCESA 1

Carga Horária Total
200 h

Extensão
-

EMENTA: Reflexão sobre práticas de sala de aula de língua francesa, suas respectivas literaturas e
culturas. Desenvolvimento da prática docente em língua francesa e suas literaturas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GALISSON, R. De la langue à la culture par les mots. Paris: CLE Internacional, 1991
IMBERNÓN, F. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, 2010.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento
científico. São Paulo: Atlas, 2004
CONSELHO DA EUROPA, Quadro europeu comum de referência para as línguas. Conselho da Europa,
2001. Disponível em: http://area.dge.mec.pt/gramatica/Quadro_Europeu_total.pdf
FAZENDA, I. C. A. (Org.). Novos enfoques da pesquisa educacional. 6. ed. Cortez, 2007. MARINHO, P.
M. T. Portfolio: um caminho didático. Recife: Bagaço, 2008.
YUS, R. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Porto Alegre: Artmed, 1998.

105

QUADRO DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE
IMAGEM E TEXTO NA LEITURA DE
FICÇÃO
Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Breve panorama das principais teorias linguísticas e semióticas das relações entre o visual e o verbal, com
foco nos diferentes usos de imagens em produções literárias, desde capas de livros a ilustrações de
páginas internas, incluindo novelas gráficas e quadrinhos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

106

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

EXPERIMENTAÇÕES POÉTICAS DO
SENSÍVEL:
TEORIA,
LEITURA,
CRIAÇÃO
Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Elaboração de um espaço de indiscernibilidade entre o pensamento teórico e o fazer artístico, de modo a
construir um saber poético orgânico baseado no adensamento da experimentação contínua e
interconectada de três processos: estudo sistemático de teoria, leitura coletiva de poesia contemporânea e
oficinas de criação poética

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

107

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

LÍNGUA INGLESA 2

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Estudo da língua inglesa com enfoque no desenvolvimento dos conhecimentos linguístico-discursivos e das
habilidades de compreensão e de produção oral e escrita de modo integrado em nível elementar
proporcionando ao aprendiz as condições necessárias para seu desenvolvimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

108

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

ESTUDOS LITERÁRIOS DE AUTORIA
FEMININA: BRASIL E MOÇAMBIQUE

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Contribuições para o estudo de literaturas de autoria feminina do século XX e XXI em Brasil e Moçambique,
dialogando com produções no campo crítico-teórico dos Estudos Culturais e de Gênero, e os Estudos
Pós-coloniais para análise de abordagens e categorias contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

109

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
ARTE, CULTURA E LITERATURA EM LÍNGUA
FRANCESA

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Reflexão sobre expressões artísticas e culturais dos países de língua francesa. Interpretação de referências
culturais em diversas modalidades de textos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUDRILLARD, J. La société de consommation. Paris: Denoel, 1970. BINET, A. Société et culture en
France depuis 1945. Paris: Ellipses, 2001.
DUROZOI, G. Le surréalisme:​
théories, thèmes et techniques. Paris: Larousse, 1972. JANSON,
D. La peinture dans le monde. Paris: Flammarion, 1968.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PLOQUIN, F.; HERMELINE, L. Outils pour la classe: les textes essentiels. Paris: Hachette, 2000.
THORAVAL, . Les grandes étapes de la civilisation française. Paris: Bordas, 1967.
ZARATE, G. Enseigner une culture étrangère. Paris: Hachette, 1986.

110

Disciplina:
COMPREENSÃO E PRODUÇÃO
ESCRITA EM LÍNGUA FRANCESA

Pré requisito: NÃO HÁ
ORAL

Código:

E

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Compreensão de textos orais (televisivos, dvds, vídeo-cassete) como suporte de produção oral e escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERARD E. L’approche communicative: théorie et pratiques. Paris: Clé International, 1991. BERTRAND,
D. Parler pour convaincre. Paris: Gallimard, 1999. (Gallimard Éducation). Ouvrage collectif publié par
l’Observatoire National de la lecture CNDP. Maîtriser la lecture. Paris: Odile Jacob, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOIRAND, S. Enseigner à communiquer en langue étrangère. Paris: Hachette, 1990. HAGÈGE, C.
Halte à la mort des langues.
Paris: Ed. Odile Jacob, 2001. RIVENC, P. Pour aider à
communiquer dans une langue étrangère. Paris: Didier Éruditions et Centre International de Phonétique
appliquée, 2001.

111

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

GRAMÁTICA E ENSINO DE LÍNGUA FRANCESA

Carga Horária Total:​ 72h

EMENTA:
Estudo das concepções de gramática de acordo com diferentes correntes de pensamento, relacionando-as
com o ensino da língua francesa e sua história.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BESSE, Henri; PORQUIER, Rémy. Grammaires et Didactiques des Langues. Paris: Hatier-Crédif, 1984.
GERMAIN, Claude; SÉGUIN, Hubert. Le point sur la grammaire. Paris: Clé International, 1998. ZOZZOLI,
Rita Maria Diniz. “Atividades de reflexão gramatical na sala de aula e autonomia relativa do sujeito”. In:
LEFFA, Vilson J. (Org.) A interação na aprendizagem das línguas. 2.ed.Pelotas: EDUCAT, 2003. p.35-54.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FRANCHI, Carlos. Mas o que é mesmo gramática? São Paulo: Parábola, 2006. GERALDI, João
Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: 1993.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: Exercícios de militância e divulgação. Campinas:
Mercado de Letras, 1996.
MOURA NEVES, Maria Helena. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 1994.
POSSENTI, Sírio. Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas; Mercado de letras, 1997.
ZOZZOLI, Rita Maria Diniz.O processo de constituição de uma gramática do aluno leitor e produtor: a
busca de autonomia. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, n. 33, p. 7- 21. 1999.
ZOZZOLI, Rita Maria Diniz. Relações entre produção de texto, leitura e gramática na sala de aula de
LM. Odisséia, Natal, v.9, n.13-14, p.101-106. 2002.

112

Disciplina:

Pré requisito:

HISTORIOGRAFIA LINGUÍSTICA

TEORIA LINGUÍSTICA 1

Código:

Carga Horária Total: 72 h

EMENTA
Emergência de um domínio de estudos linguísticos autônomo. Representações da língua e da ciência
linguística durante o século XIX. A tradição naturalista em linguística e o apagamento da dimensão humana
da linguagem. O retorno do sujeito falante nos estudos linguísticos no final do século XIX. A língua como
instituição humana.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARACO, C. A. Linguística histórica. 2ª edição. São Paulo: Parábola, 2005.
LEROY, M. As grandes correntes da linguística moderna. Trad. De Izidoro Blikstein e João Paulo Paes.
São Paulo: Cultrix, 1971.
MATTOSO CÂMARA Jr., J. História da linguística. 6ª edição. Petrópolis: Vozes, 1975.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina. Introdução à linguística. Vol. 3. São Paulo: Cortez,
2007.
PAVEAU, M.-A. e SARFATI, G.-É.. As grandes teorias da linguística: da gramática comparada à
pragmática. Trad. De M. R. Gregolin et al. São Carlos: Claraluz, 2006.

113

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

INTERAÇÃO EM SALA DE AULA DE LÍNGUA
FRANCESA

Carga Horária Total: 72 h

EMENTA
Reflexões acerca de noções teóricas básicas sobre interação em sala de aula de língua francesa e
aplicação em contexto de ensino-aprendizagem. Atividades de compreensão e expressões orais, leitura​ e
​
escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA FILHO, J. C. P. de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. São Paulo, São Paulo:
Pontes, 2002.
BIGGE, M. L. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo, SP: EPU-USP, 1977.
BOHN, H.; VANDRESEN, P. Tópicos de linguística aplicada: o ensino de línguas estrangeiras.
Florianópolis, SC: UFSC, 1988.
DESMONS, F. et ali. Enseigner le FLE: pratiques de classe. Paris: Belin, 2005.
MOIRAND, S. Enseigner à communiquer en langue étrangère. Paris: Hachette, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CELANI, M. A. A. Linguística aplicada: da aplicação da linguística à linguística transdisciplinar. São Paulo,
São Paulo: EDUC, 1992.
CRYSTAL, D. As aplicações da linguística. Que é linguística? Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Técnico,
1981.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: UNB, 2001.
GIRARD, D. Linguística aplicada e didática das línguas. Lisboa: Estampa, 1975.
LYONS, J. Linguística. Linguagem e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
MUSSALIM, F.; BENTES, A. C.. (Orgs.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São
Paulo, SP: Cortez, 2004.
PASCHOAL, M. S. Z. de; CELANI, M. A. A. (Orgs.). Linguística aplicada: da aplicação da linguística à
linguística transdisciplinar. São Paulo, SP: Educ, 1992.
SERRANI, S. Discurso e cultura na aula de língua: currículo, leitura, escrita. Campinas, SP: Pontes,
2005.
SIGNORINI, I.; CAVALCANTI, M. C. (Orgs.). Linguística aplicada e transdisciplinaridade: questões e
perspectivas. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1998.
RAJAGOPALAN, K. Ilocução, locução e a forma linguística. In PASCHOAL, M. S. Z. de; CELANI,
M. A. A. (Orgs.). Linguística aplicada: da aplicação da linguística à linguística transdisciplinar. São Paulo,
SP: Educ, 1992.
WIDDOWSON, H. G. O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 1991.
114

Disciplina:
INTRODUÇÃO À TRADUTOLOGIA EM
LÍNGUA FRANCESA

Pré requisito:
LÍNGUA FRANCESA 5

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA
Fundamentos, metodologia e estratégias aplicadas à tradução de textos. Leitura e discussão de textos
bilíngues. Significado de palavras, de expressões e enunciados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERMAN, Antoine. A prova do estrangeiro. Tradução de Maria Emília Pereira Chanut. São Paulo:
EDUSC, 2002.
​
. A Tradução e a Letra ou o Albergue do Longínquo. Tradução de Marie- Hélène C. Torres, Mauri
Furlan, Andreia Guerini. Santa Catarina: 2ª. Edição. Copiart UFSC, 2012.
Dictionnaire du français - référence apprentissage.(Le Robert) Paris: Clé International, 2002 FLAUBERT,
Gustave. Madame Bovary. Tradução Sérgio Duarte. São Paulo: Publifolha; Ediouro, 1998.
MAUPASSANT, Guy de. Bola de sebo e outros contos. Rio de Janeiro: Globo, 1987. OSKI-DEPRÉ, Inès.
Théorie et pratiques de la traduction littéraires. Paris: Armand Colin, 1999.
TORRES, Marie-Helène Catherine. Traduzir o Brasil Literário: Paratexto e discurso de
acompanhamento. Vol. 1. Tubarão: Copiart, 2011.
VELDWACHTER, Nadège. Littérature Francophone et mondialisation. Éditions Karthala. Collection
dirigée par Henry Tourneux, Paris: 2012.

115

Disciplina:
LITERATURA
TRADUÇÃO

Pré requisito: NÃO HÁ
DE

LÍNGUA

FRANCESA

Código:

EM

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Leitura

de

textos

traduzidos.

Análise

comparativa

de

textos

bilíngues.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALZAC, H. De. A mulher abandonada e outros contos. Tradução Ruth Guimarães. São Paulo: Ediouro,
​
s/d.
BERMAN, Antoine. A prova do estrangeiro. Tradução de Maria Emília Pereira Chanut. São Paulo:
EDUSC, 2002.
​
. A Tradução e a Letra ou o Albergue do Longínquo. Tradução de Marie- Hélène C. Torres, Mauri
Furlan, Andreia Guerini. Santa Catarina: 2ª. Edição. Copiart UFSC, 2012.
DE HEREDIA, C. “Du bilinguisme au parler bilingue”. In: VERMES, G. France, pays multilingue. Paris:
L’Harmattan, 1987.
MOLIÈRE. O burguês fidalgo. Tradução Stanislau Ponte Preta. Curitiba; Governo do Estado do Paraná,
Fon-fon, 1968.
TORRES, Marie-Hélène Catherine. Traduzir o Brasil Literário: Paratexto e discurso de
acompanhamento. Vol. 1. Tubarão: Copiart, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRITTO, Paulo Henriques. A tradução literária. Rio de Janeiro: Edições Civilização Brasileira, 2012.
SOUSA, Germana Henriques Pereira de; HATJE-FAGGION, Valmi; ROSCOE-BESSA, Cristiane;
BELL-SANTOS, Cynthia Ann (Orgs.). Tradução e cultura. Rio de Janeiro: 7Letras, 2012.
NOGUEZ,​
D.​
Le​
grantécrivain​ et​
autres​ textes.​ Paris:​ Gallimard,​
2000.
OSKI-DEPRÉ, I. Théorie et pratiques de la traduction littéraires. Paris: Armand colin, 1999. PAGANINE,
Carolina; FONSECA, Ester. Algumas considerações sobre variação linguística e tradução literária In:
Revista Non Plus, nº 7, Universidade de São Paulo, 2015. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/nonplus/article/view/106913>. Acesso em: 15/05/2017.
RIMBAUD, A. Poemas escolhidos. Tradução Daniel Fresnot. São Paulo: Martins Claret, 2003..
VELDWACHTER, Nadège. Littérature Francophone et mondialisation. Éditions Karthala. Collection
dirigée par Henry Tourneux, Paris: 2012.
VOLTAIRE. Cândido ou o otimismo. Tradução Roberto Gomes. Porto Alegre: L&PM, 1998.

116

Disciplina:
TEATRO DE EXPRESSÃO FRANCESA

Pré requisito:
FRANCESA 1

LITERATURA Código:

Carga Horária Total: 72 h

EMENTA:
Estudo​ de​
português.

textos​ teatrais​escritos​em​

língua​ francesa​

e/ou​

traduzidos​

em​

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONFORTÉS, C. Répertoire du théâtre contemporain de langue française. Paris: Natha, 2000. JARRY,
A. Ubu roi. Paris: Gallimard, 1978.
IONESCO, E. La cantatrice chauve suivi de La leçon. Paris: Gallimard, 1954. LIOURE, M. Le drame de
Diderot à Ionesco. Paris: Armand colin, 1973.
SURER, P. Le théâtre français contemporain. Paris: Société d’édition et d’enseignement supérieur, 1964.

117

Disciplina:
TÓPICOS ESPECIAIS
LÍNGUA FRANCESA

Pré requisito:
EM LITERATURA DE FRANCESA 1

LITERATURA Código:

Carga Horária Total: 72 h

EMENTA:
Estudos de textos literários de autoria​ francesa nos​

gêneros conto, romance e poesia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERTRAND, D. Précis, le sémiotique littéraire. Paris: Nathan (Nathan Université), 2000. CHALÉAND;
BLANC M.-C, Les immigrés et la France. Paris: la documentation, française, 2003. KOUROUMA, A. Allah
n’est pas obligé. Paris: Seuil, 2003.
OSKI-DEPRÉ, I. Théorie et pratiques de la traduction littéraires. Paris: Armand colin, 1999. LÊ, L. Lettre
morte. Paris: Pocket, 2000.

118

Disciplina:

Pré requisito

AVALIAÇÃO E ENSINO DO FRANCÊS

NÃO HÁ

Período:

Carga Horária Total
72 h

Código

EMENTA:
O processo de avaliação dos diferentes níveis de análise linguística no ensino/aprendizagem das
competências de compreensão e expressão em língua francesa. O papel do Quadro Comum Europeu de
Referência para o Ensino de Línguas e sua influência nos contextos de ensino- aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERTOCCHINI, P., COSTANZO, E. Manuel de formation pratique pour le professeur de FLE.
Paris: CLE International, 2008.
COURTILLON, J. Elaborer un cours de FLE. Paris: Hachette FLE, 2003.
GAONAC'H, D. Théories d'apprentissage et acquisition d'une langue étrangère. Paris: Hatier - Credif,
1991.
TAGLIANTE, Christine. L’évaluation et le Cadre européen commun. Paris : CLE International, 2005.
VELTCHEFF, C.; HILTON, S. L’évaluation en FLE. Paris : Hachette, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALLAL, L. Vers une pratique de l'évaluation formative : matériel de formation continue des enseignants.
Bruxelas: De Boeck-Wesmael, 1991.
ASTOLFI J-P. L’erreur, un outil pour enseigner. Paris : ESF, 2011.
BOURDET J-F. "Évaluer les apprentissages", in: Le Français dans le monde, n° 275, p. 47-52, setembro
1995.
BEACCO J.C. L’Approche par compétences dans l’enseignement des langues. Paris, Didier, 2007.
BLANCHET, P.; CHARDENET, P. (Orgs). Guide pour la recherche en didactique des langues et des
cultures : approches contextualisées. Paris: EAC, 2011.

119

Disciplina:
PORTUGUÊS
PARA
ENSINANDO A ENSINAR

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

ESTRANGEIROS:
LTLA113

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Didática de línguas estrangeiras; metodologia de ensino de português língua adicional; Língua, cultura e
identidade; os exames de proficiência em relação à aprendizagem; Material didático de PLE; Avaliação em
PLE.​

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Parâmetros atuais para o ensino de Português Língua
Estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 1997.
__________. Ensino de português língua estrangeira/EPLE: a emergência de uma especialidade no Brasil.
In LOBO, T., CARNEIRO, Z., SOLEDADE, J., ALMEIDA, A., RIBEIRO, S., (orgs.) Rosae: linguística
histórica, história das línguas e outras histórias [online]. Salvador: EDUFBA, 2012, pp. 723-728.
BATISTA, Marília Carvalho; ALARCÓN, Yeris Gerardo Láscar. Especificidades do ensino de PLE. Revista
SIPLE. Brasília, Maio de 2012 – ANO 3 – NÚMERO 1. (66-76). Disponível em
https://assiple.org/wp-content/uploads/2020/06/ano03-num01.pdf. Acesso 17.Fev.2021
CUNHA, Maria Jandyra; SANTOS, Percília (org.) Ensino e pesquisa em português estrangeiros.
Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.
CUNHA, Maria Jandyra; SANTOS, Percília (org.) Tópicos em português língua estrangeira. Brasília:
Editora Universidade de Brasília, 2002.
FURTOSO, Viviane Bagio. Formação de professores de português para falantes de outras línguas:
reflexões e contribuições. Londrina: EDUEL, 2009.
MENDES, Edleise. A ideia de cultura e sua atualidade para o ensino-aprendizagem de LE/L2.
EntreLínguas,
Vol.
1,
Nº.
2,
2015,
p.
203-222.
Disponível
em
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6193401. Acesso em 17.Fev.2021
NÓBREGA, Maria Helena da. Ensino de Português para nativos e estrangeiros: na prática, a teoria é
outra. Linha d'água, n. 23, p. 25-40, 2010.
OLIVEIRA, Eliane Vitorino de Moura Oliveira; FURTOSO, Viviane Bagio. Buscando critérios para a
avaliação de livros didáticos: uma experiência no contexto de formação de professores de português para
falantes de outras línguas. In: DIAS, Reinildes; CRISTOVÃO, Vera Lúcia (Org.). O livro didático de língua
estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas, SP: Mercado de Letras. 2009. 344 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. O professor de língua estrangeira em formação. Campinas, SP:
Pontes, 1999
CELLI, Rosine. Português do Brasil para estrangeiros. Campinas: SP: Pontes, 2002.

120

Disciplina:
SOCIOLINGUÍSTICA

Pré requisito: NÃO HÁ

Código
:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA:
Relação entre língua e sociedade. Teorias e métodos para estudo da variação e da mudança
linguística. Análise de dados linguísticos variáveis. Erro, norma e preconceito linguístico. Variação
linguística e ensino.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística na sala de aula.
São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
CALVET, Luis-Jean. Sociolingüística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola Editorial, 2002.
FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. Vol. 25. Parábola, 2008.
MOLLICA, Maria Cecília e BRAGA, Maria Luiza (orgs.). Introdução à sociolinguística: o tratamento da
variação. São Paulo: Contexto, 2003.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. São Paulo:
Parábola Editorial, 2007.
GUY, G.R. & ZILLES, A. Sociolinguística quantitativa: instrumental de análise. São Paulo: Parábola,
2007.
LEITE, Yonne e CALLOU, Dinah. Como falam os brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Contradições no ensino de português. São Paulo: Contexto, 2003.
ALKMIM, Tânia. Sociolingüística. Parte I. In: MUSSALIN, F. e BENTES, A.C. (orgs.). Introdução à
lingüística: domínios e fronteiras. v. 1. São Paulo: Cortez, 2001.
BAGNO, M. (org). Norma lingüística. São Paulo: Loyola, 2001.
CAMACHO, R.G.. Sociolingüística. Parte II. In: MUSSALIN, F. e BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à
lingüística: domínios e fronteiras. v. 1. São Paulo: Cortez, 2001.
LABOV, W. Padrões sociolingüísticos. São Paulo: Parábola, 2008 [1972].
MARROQUIM, M. A língua do nordeste. Curitiba: HD Livros, 1996.
MOURA, D. (org). Língua e Ensino: dimensões heterogêneas. Maceió: PPGLL, 2000.
PAGOTTO, E. G. Variação e ( ‘ ) identidade. Maceió: EDUFAL, 2004.
PRETI, D. Sociolingüística – os níveis da fala. Um estudo sociolingüístico do diálogo literário. São
Paulo: CEN, 1982.
TARALLO, F. A pesquisa sociolingüística. São Paulo: Ática, 2007.
TARALLO, F (org.). Fotografias sociolingüísticas. Campinas: EdUNICAMP, 1989.

121

Disciplina:
DIALOGISMO E ENSINO DE LÍNGUAS

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Contribuições do dialogismo para o ensino e a aprendizagem de línguas, envolvendo as
dimensões teórico-metodológicas, numa perspectiva de Linguística Aplicada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, Mikail. Problemas da Poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1977.
BAKHTIN, Mikail/ VOLOCHINOV. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981.
BAKHTIN, Mikail. Questões de literatura e de estética. A teoria do romance. São Paulo:
UNESP/UCITEC, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. O contexto de François
Rabelais. São Paulo/Brasília: Hucitec/Editora da
UNB, 2008.
BAKHTIN, Mikhail. Para uma Filosofia do Ato Responsável. São Carlos: Pedro & João Editores,
2010.
BRAIT, Beth. Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. Campinas: Editora da UNICAMP, 1997.

122

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
COERÊNCIA INTERSEMIÓTICA E QUESTÕES DE
ENSINO E LEITURA DE TEXTOS VERBO-VISUAIS

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Signos icônicos e signos convencionais; a dinâmica das relações texto-imagem-design; a
coerência intersemiótica e a construção de sentidos; diversidade e flexibilidade dos livros ilustrados;
problemas de leitura de textos verbo-visuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATEMAN, J.A. T. Text and image: a critical introduction to the visual/verbal divide. 2 Park Square,
Milton Park, Abingdon, Oxon OX141444RN, 2014.
CAMARGO, L. H. de. Poesia Infantil e Ilustração: estudo sobre Ou isto ou aquilo de Cecilia Meireles.
Dissertação apresentada ao Curso de Teoria L1terána do Instituto de Estudos da Linguagem da
Universidade Estadual de Campinas, 1998.
CARNEY, R. N., and LEVIN, J. R. Pictorial illustrations still improve students’ learning from text.
Educational Psychology Review, 14(1), 5-26. 2002.
LINDEN, Sophie Van der. Para ler o livro ilustrado. São Paulo: Cosac Naif, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DONDIS. Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Editora Martins Fontes. 2007.
KORNALIJNSLIJPER, D.S. A study of three models for image-text relations. 2007.Disponível em<
http://hmi.ewi.utwente.nl/verslagen/capita-selecta/CS-Kornalijnslijper-David.pdf
>.
Acesso
em
20/03/2018.
NECYK, Barbara Jane. Texto e Imagem: um olhar sobre o livro infantil contemporâneo. Dissertação
de Mestrado apresentada no Programa de Pós- Graduação em Design do Departamento de Artes &
Design do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio, 2007. Disponível em <
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/10052/10052_1.PDF>. Acesso em 20/02/2018.
O'HALLORAN, Kay L . Systemic functional-multimodal discourse analysis (SF-MDA): constructing
ideational meaning using language and visual imagery. In: Visual Communication 2008 7:
443.Disponível em < http://vcj.sagepub.com/content/7/4/443>. Acesso em 20/03/2016.

123

Disciplina:
ESTUDO DAS RELAÇÕES
IMAGEM E SOM NO CINEMA

Pré requisito: NÃO HÁ
ENTRE

Código:

TEXTO,

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Introdução à análise da linguagem cinematográfica: relações entre texto, imagem e som.
BIBLIOGRAFIA BASICA
Aumont, Jacques et al. (1995). A estética do filme. Campinas: Papirus.
Bernardet, Jean-Claude (1980). O que é cinema. São Paulo: Brasiliense.
Carriere, Jean-Claude (1996). A linguagem secreta do cinema. São Paulo: Nova Fronteira.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Deleuze, Gilles (1983). A imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense.
Guimarães, Luciano (2000). A cor como informação: a construção biofísica, lingüística e cultural da
simbologia das cores. 2a ed. São Paulo: Annablume.
Mascarello, Fernando (org.) (2006) História do cinema mundial. Campinas: Papirus.
Martin, Marcel (1990). A linguagem cinematográfica. São Paulo, Brasiliense.
Metz, Christian (1970). A significação no cinema. São Paulo: Perspectiva.

124

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

FONÉTICA

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Introdução aos princípios da fonética articulatória, acústica e perceptual. Prática de
transcrição e análise dos sons da fala.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CRYSTAL, D. (2002). A dictionary of linguistics and phonetics. Oxford: Blackwell. Delgado
MARTINS, M. R. (1988) Ouvir Falar. Introdução à Fonética do Português. Lisboa: Caminho.
ANDRADE. A. & M. C. Viana (1996). Fonética. In: Faria, I. H. et al. Introdução à Linguística
Geral e Portuguesa. Lisboa: Caminho.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAGLIARI, Luiz Carlos. Elementos de Fonética do Português Brasileiro. São Paulo: Paulistana, 2007.
LADEFOGED, P. (1975) A Course in Phonetics. New York: Harcourt, Brace, Jovanovich.
LADEFOGED, P. (2001) Vowels and Consonants. An Introduction to the Sounds of Languages.
Oxford: Blackwell. Ladefoged, P and I. Maddieson. (1996). The Sounds of the World's Languages.
Oxford: Blackwell.
MASSINI-CAGLIARI, G. & L. C Cagliari (2001) Fonética. in: Mussalin, F. & A. C. Bentes (orgs.).
Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. São Paulo: Editora Cortez.
MATEUS, M. H. M.; A. Andrade; M. C. Viana & A. Villalva (1990) Fonética, Fonologia e Morfologia do
Português. Lisboa: Universidade Aberta. Pullum, G. K. & Ladusaw, W. A. (1986) Phonetic Symbol
Guide. Chicago: The University of Chicago Press.

125

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
MODELO PARA INCLUSÃO
SOCIEDADE CONECTADA: LEITURA, ESCRITA E
COMPORTAMENTO DIGITAL

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Fundamentos da hipertextualidade; links e o acesso à informação; hipermodalidade e
retórica multissemiótica; questões sobre leitura, ensino e comportamento digital.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOMES, L.F. Hipertexto revisitado: novas perspectivas para pesquisa e ensino. Maceió: Edufal,
2018.
GOMES, L. F. Trabalhando com Hipertexto no Cotidiano Escolar. São Paulo: Cortez Editora,2011.
LEÃO, L.(org.) Interlab: labirintos do pensamento contemporâneo. São Paulo: Iluminuras, 2002.
LEVY, S. Google, a biografia. São Paulo: Universo dos Livros, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, L. F. e PEREIRA, A.S. Blogs universitários e realidade local: contribuições para a atuação
das forças centrífugas da vida verbal. In: Linguagens em diálogos [recurso eletrônico] : reflexões
bakhtinianas em diferentes perspectivas / Isabel Cristina Michelan de Azevedo (Org.). – São
Cristóvão : Editora UFS, 2017.
NIELSEN,J.
F-Shaped
Pattern
For
Reading
Web
Content.
Disponível
em:
<https://www.nngroup.com/articles/f-shaped-pattern-reading-web-content/ >. Acesso em 14 fev. 2017.
NIELSEN,
J.
Top
Ten
Mistakes
in
Web
Design.
2011.
Disponível
em:
<http://www.useit.com/alertbox/9605.html > . Acesso em: 10 junho 16.

126

Disciplina:
MODELO PARA INCLUSÃO
TÓPICOS
ESPECIAIS
EM
DISCURSO

Pré requisito: NÃO HÁ
ANÁLISE

Código:

DO

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Estudo da relação discurso, sujeito, história e ideologia. A noção de sujeito e a práxis
discursiva na relação dialética entre objetividade e subjetividade. Análise do Discurso e as práticas
sociais, políticas, culturais e econômicas no mundo contemporâneo. Reflexão sobre os processos
discursivos e os fundamentos teórico-metodológicos na descrição e interpretação das materialidades
em análise.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAVALCANTE, Socorro (Org.). Linguagem, Discurso, Ideologia: a materialidade dos sentidos.
Maceió: Edufal, 2017.
FLORENCIO, Ana Gama, & et all. Análise do discurso: fundamentos e práticas. Maceió: Edufal,
2009.
MARX, Karl. Manuscritos Econômicos Filosóficos. São Paulo: Ed. Martin Claret. São Paulo. 2001.
ORLANDI, Eni. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 1999.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do obvio. Campinas: Editora da
Unicamp, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALTHUSSER, Louis. Ideologia e Aparelhos Ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: HUCITEC, 1986.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
ORLANDI, Eni. As formas do silêncio no movimento dos sentidos. Campinas: Editora da Unicamp,
2002.
PÊCHEUX, Michel. Discurso, estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 2002.

127

Disciplina:
MODELO
PARA
TEXTUAL

Pré requisito: NÃO HÁ
INCLUSÃO

Código:

LINGUÍSTICA

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Aspectos históricos, conceituais e metodológicos da Linguística Textual. O texto como
processo. Principais categorias da construção dos textos orais e escritos: coesão, coerência,
intertextualidade, referenciação e tópico discursivo. Plurissemiose e hipertexto na textualização e
produção de sentidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
KOCH, Ingedore Villaça. Introdução à linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo,
Parábola Editorial, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2012.
FÁVERO, Leonor Lopes & KOCH, Ingedore V. Linguística Textual: introdução. São Paulo, Cortez
Editora, 1983.
KOCH, Ingedore Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. São Paulo, Cortez, 2011.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Linguística de Texto: o que é e como se faz? São Paulo: Parábola, 2012.

128

Disciplina:
MODELO PARA
CONVERSAÇÃO

Pré requisito: NÃO HÁ
INCLUSÃO

ANÁLISE

Código:

DA

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Fundamentos teóricos e metodológicos da Análise da Conversação. Aspectos
organizacionais e interacionais da conversação. Processos de formulação do texto falado.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CASTILHO, A. A língua falada no ensino de português. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2002.
FÁVERO, L. L.; ANDRADE, M. L. C.V.O.; AQUINO, Z. G. O. Oralidade e escrita. São Paulo: Cortez,
2012.
MARCUSCHI, L. A. Análise da Conversação. São Paulo: Ática, 1986.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BENTES, A. C.; LEITE, M. Q. Linguística de texto e análise da conversação: panorama das
pesquisas no Brasil. São Paulo: Cortes, 2010.
KERBRAT-ORECCHIONI, Catherine. Análise da conversação. São Paulo: Parábola, 2006.
PRETI, D. (org.). Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas, 1995. (Série Projetos Paralelos, vol
1)
_____. Interação na fala e na escrita (Série Projetos Paralelos, vol. 5). São Paulo: Humanitas, 2002.
RIBEIRO, B. T; GARCEZ, P.M. Sociolinguística Interacional. São Paulo: Parábola, 2002.​

129

Disciplina:
A ASCENSÃO DO ROMANCE

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: estudo sistemático do romance enquanto gênero literário responsivo ao contexto moderno
(século XVI até os dias atuais). Reflexão sobre o aporte teórico de importantes pensadores do
gênero romanesco no Ocidente: Mikhail Bakhtin, György, Ian Watt, dentre outros. Análise de
romances fundamentas da literatura europeia e de Língua Portuguesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. 5. ed. Vários
tradutores. São Paulo: Perspectiva, 2011.
BAKHTIN, Mikhail. Epos e romance (sobre a metodologia do estudo do romance). Questões de
literatura e de estética: a teoria do romance. Trad. Aurora Bernardini et al. 5. ed. São Paulo:
HUCITEC; ANNABLUME, 2000, p. 397-428.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François
Rabelais. 6. ed. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec; Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BENJAMIN, Walter. O narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. BENJAMIN, Walter.
Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo
Rouanet. 7. ed. Vol. 1. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 197-221.
CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio: lições americanas. 2. ed. Trad. Ivo Barroso.
São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
CERVANTES, Miguel de. O engenhoso fidalgo D. Quixote de la Mancha. Trad. Sérgio Molina. Vol. 1.
São Paulo: Ed. 34, 2002.
WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e Fielding. Trad. Hildegard
Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

130

Disciplina:
CIRCULAÇÃO DO TEXTO LITERÁRIO

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Estudo das formas de circulação do texto literário, considerando a diversidade de suportes
e as relações entre essas formas e os modos de produção e recepção do literário, nos séculos XX e
XXI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAGANÇA, Aníbal; ABREU, Márcia (Orgs.) Impresso no Brasil. Dois séculos de livros brasileiros.
São Paulo: Editora Unesp, 2010.
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil: sua história. São Paulo: EDUSP, 1985.
LINDOSO, Felipe. O Brasil pode ser um país de leitores? Política para a cultura/política para o livro.
São Paulo: Summus, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUNHA, Newton. Cultura e ação cultural – uma contribuição à sua história e conceitos. São Paulo:
SESC Edições, 2010.
DOMINGUES, Rachel Bertol; VIEIRA, Itala Maduell. Antologias, prêmios e eventos literários:
Mecanismos de acesso ao livro no mercado. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Ciências
da Comunicação, GP Produção Editorial, Foz do Iguaçu, PR, 2014.
LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A cultura-mundo: resposta a uma sociedade desorientada.
Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
RIBEIRO, Ana Elisa. Redes de edição e redes sociais: cruzamentos e questões. Em Tese (Belo
Horizonte. Online), v. 20, p. 163-179, 2015.
RIBEIRO, Ana Elisa . Relações virtuais, edições de papel e a renovação da literatura brasileira. In: II
Seminário Brasileiro Livro e História Editorial, 2009, Rio de Janeiro/Niterói. II LIHED Anais digitais.
Niterói: UFF, 2009. v. 1. p. 1-1.

131

Disciplina:
ESTUDO ANALÍTICO DO VERSO

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: estudo aprofundado do poema. Apresentação e discussão de teorias/metodologias de
análise do texto literário em verso. Análise das formas vérsicas mais destacadas nas literaturas de
Língua Portuguesa. Prática de leitura crítica de poesia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira: poesias reunidas e poemas traduzidos. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1991.
CAMÕES, Luís de. Os lusíadas. Org. Emanuel P. Ramos. 3. ed. Porto: Porto Editora, 2000.
PAZ, Octavio. Signos em rotação. São Paulo: Perspectiva, 1990.
PESSOA, Fernando. Obra poética. 3. ed. Org. Mª A. Galhoz. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BANDEIRA, Manuel; ANDRADE, Carlos Drummond de. Itinerário de Pasárgada: de poetas e de
poesia. Rio de Janeiro (RJ): Liv. São José, 1957.
BAUDELAIRE, Charles. Escritos íntimos. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1994.
CAMPOS, Haroldo de. Galáxias. 2. ed. rev. São Paulo: Ed. 34, 2004.
_______. Metalinguagem e outras metas: ensaios de teoria e critica literária. 4.ed. rev. ampl. São
Paulo (SP): Perspectiva, 1992.
SCHNAIDERMAN, Boris. A poética de Maiakóvski. São Paulo: Perspectiva, 1984.

132

Disciplina:
LITERATURA E LOUCURA

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: estudo das relações entre o desenvolvimento literário e a loucura enquanto fenômeno
social e histórico da civilização ocidental moderna. Análise de personagens literários e personas
poéticas em tensão com o conceito de sanidade. Insanidade e literatura como fenômenos liminares
da cultura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FOUCAULT, Michel. História da loucura na idade clássica. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.
FREUD, Sigmund. O Estranho. Uma neurose infantil e outros trabalhos (1917-1918). Obras
psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira. Trad. Jayme Salomão. Vol. 17.
Rio de Janeiro: Imago, 2006a, p. 237-269.
SHAKESPEARE, William. Hamlet. Teatro completo. Tragédias e comédias sombrias. 1. vol. Trad.
Barbara Heliodora. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006, p. 369-544.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 28. ed. São Paulo: Ática, 1994.
FREUD, Sigmund. Arte, literatura e os artistas. Editora Autêntica.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. Trad. Marcos Santarrita. São
Paulo: Companhia das letras, 2008.
ROTTERDAM, Erasmo de. Elogio da Loucura. São Paulo: Atena, 2002.
ROUDINESCO, Elisabeth. A parte obscura de nós mesmos: uma história dos perversos. Rio de
Janeiro, RJ: Zahar, 2008.
ROUDINESCO, Elisabeth. Freud - mas por que tanto ódio? Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

133

Disciplina:
LITERATURA
PORTUGUESA

Pré requisito: NÃO HÁ
AFRICANA

DE

Código:

LÍNGUA

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Estudo das literaturas africanas de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Cabo Verde,
São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau), tendo em conta a dinâmica nacionalista dos sistemas literários
e a posterior internacionalização do olhar no período pós-colonial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AFONSO, Maria Fernanda. O conto moçambicano. Escritas pós-coloniais. Lisboa: Editorial
Caminho, 2004.
APPIAH, Kwane Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1997.
AUGEL, Moema Parente. O desafio do escombro: nação, identidades e pós-colonialismo na
literatura da Guiné-Bissau. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CABAÇO, José Luís. Moçambique: identidade, colonialismo e libertação. São Paulo: editora
UNESP, 2009.
GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005.
HAMILTON, Russel G. Literatura africana, literatura necessária I: Angola. Lisboa: Edições 70, 1981.
HAMILTON, Russel G. Literatura africana, literatura necessária II: Moçambique, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, São Tomé e príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984.
LARANJEIRA, Pires. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta,
1999.
LARANJEIRA, Pires. De letra em riste: identidade, autonomia e outras questões nas literaturas de
Angola, Cabo Verde, Moçambique e S. Tomé e Príncipe. Lisboa: Afrontamento, 1992.
LEITE, Ana Mafalda. Literaturas africanas e formulações pós-coloniais. Lisboa: Ed. Colibri, 2003.

134

Disciplina:
LITERATURA E SOCIEDADE

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Reflexão sobre o processo de construção literária e seus métodos de abordagem externa,
com vistas à compreensão de comportamentos estéticos e das relações estabelecidas entre o texto e
os variados contextos sociais, culturais e históricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
CANDIDO, Antonio. A literatura e a vida social. In: CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade:
estudos de teoria e história literária. 5. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976. p. 17-39.
MOSER, Benjamin. Autoimperialismo: três ensaios sobre o Brasil. Trad. de Eduardo Heck de Sá. São
Paulo: Planeta, 2016.
COMPLEMENTAR
ABDALA JR., Benjamin; CARA, Salete de Almeida (Orgs.). Modernos de nascença: figurações
críticas do Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006.
LITERATURA E SOCIEDADE: Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada/Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/Universidade de São Paulo. nº 1, São Paulo:
USP/FFLCH/DTLLC, 1996.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Lima Barreto: triste visionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

135

Disciplina:
POÉTICAS INTERARTES

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Estudos comparativo das relações entre literatura e cinema, literatura e canção, literatura e
artes plásticas, literatura e performance, em diálogo com outros campos do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPOS, Haroldo. O arco-íris branco. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
CANCLINI, Nestor. Leitores, espectadores, internautas. São Paulo: Oservatório Itaú
Cultural/Iluminuras, 2008. (Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2806)
PERLOFF, Marjorie. O momento futurista. Tradução Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Editora da
USP, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário. São Paulo: Iluminuras, 2009. (Disponível em:
http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2806).
COMPAGNON, Antoine. O trabalho da citação. Tradução de . Belo Horizonte: Editora da UFMG,
2007.
MENEZES, Philadelpho. A crise do passado. São Paulo: Experimento, 1994.
OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto. São Paulo: Perspectiva, 2015.

136

Disciplina:
LITERATURA,
DIALOGISMO
INTERTEXTUALIDADE

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

E

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Estudo de obras literárias em língua portuguesa, a partir das noções de dialogismo e de
intertextualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad.: Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. São
Paulo: Martins Fontes, 1992.
BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e de Estética. A Teoria do Romance. Trad. Aurora Fornoni
Bernadini e outros. São Paulo: Hucitec, 1988.
KRISTEVA, Julia. O texto do romance. Trad. Manuel Ruas. Lisboa: Livors Horizonte, 1984.
SAMOYAULT, Tiphaine. A intertextualidade. Trad. Sandra Nitrini. São Paulo: Hucitec, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Oswald de. Poesia reunidas. Obras completas Vo. VII. 4 ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1974.
___. Revista de antropofagia. Edição fac-similar. São Paulo: Cia. Litographica Ypiranga, 1976.
JAURÉGUI, Carlos. Canibalia. Marid: Vervuet, 2008.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Texto, crítica e escritura. 3a. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

137

Disciplina:
LITERATURA, LEITURA E PERFORMANCE

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 54 h

EMENTA: Estudo de diferentes perspectivas sobre as noções de leitura e de performance,
estabelecendo diálogos entre discussões teóricas e experiências práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COHEN, Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2007.
ZUMTHOR, Paul. Escritura e Nomadismo. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2005.
ZUMTHOR, Paul. Performance, Recepção, Leitura. SP: EDUC, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FABIÃO, Eleonora. “Performance e Teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea” in Revista
Sala Preta nº 8: ECA/USP, 2009.
LIMA, Luiz Costa (org.) Literatura e o leitor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
MARTINS, Janaina. “A relação entre o texto escrito e a vocalidade no teatro: contribuições a partir de
Paul Zumthor”. Urdimento (UDESC), Florianópolis: UDESC/CEART, v. 1, p. 141-149, 2004.
MILLER, Jussara. A Escuta do Corpo: sistematização da Técnica Klauss Vianna. SP: Summus, 2007.
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais na sala de aula. SP: Perspectiva, 2010.

138

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
TÓPICOS ESPECIAS EM LÍNGUA ESPANHOLA E
LÍNGUA ESPANHOLA E SUAS LITERATURAS

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA
A disciplina aborda temas pontuais da língua espanhola e suas literaturas em função de
necessidades conjunturais; seu conteúdo contempla temas que, embora abordados nas disciplinas
obrigatórias, demandam um desenvolvimento específico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS E COMPLEMENTARES
A referência bibliográfica da disciplina será conforme o/s tema/s propostos no semestre da oferta.

139

Disciplina:

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

TÓPICOS
ESPECIAS
EM
ENSINO-APRENDIZAGEM
DE
LÍNGUA
ESPANHOLA E LÍNGUA ESPANHOLA E SUAS
LITERATURAS
Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA
A disciplina aborda temas pontuais do ensino e aprendizagem de língua espanhola e suas literaturas
em função de necessidades conjunturais; seu conteúdo contempla temas que, embora abordados
nas disciplinas obrigatórias, demandam um desenvolvimento específico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS E COMPLEMENTARES
A referência bibliográfica da disciplina será conforme o/s tema/s propostos no semestre da oferta.

140

Disciplina:
ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Análise de textos orais e escritos em gêneros textuais diversos, relacionando-os a seus contextos
socioculturais e sociopolíticos. Abordagem de princípios teóricos e metodológicos de Análise Crítica
do Discurso e da Linguística Sistêmico Funcional, com ênfase em tradição anglo-saxônica.
Interseccionalidade, identidade e poder no discurso. Análise crítica do discurso e ensino. Temas
transversais: Gênero, sexualidade, questões étnico-raciais, classe, deficiência.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: UnB, 2001. 316 p. ISBN
9788523006143 (broch.). Classificação: 801:301 F165d Ac.43849.
FAIRCLOUGH, Norman. Critical Discourse Analysis as a Method in social scientific research, em
Wodak, R.; Meyer, M.: Methods of Critical Discourse Analysis. SAGE Publications, 2001.
FAIRCLOUGH, Norman. Critical Discourse Analysis. (2 ed.). Abindon/New York: Routledge, 2010.
FAIRCLOUGH, Norman. Semiotic Aspects of Social Transformation and Learning, em An Introduction
to Critical Discourse Analysis in Education, 2 nd edition. Ed. Rebecca Rogers. Routledge, New York,
2011.
GEE, James Paul. Social linguistics and literacies: ideology in discourses. 4th. ed. London:
Routledge, 2007. New York: 242 p. ISBN 9780415617765 (broch.). Classificação: 801:37 G297 4.ed.
Ac.5386.
Halliday, Michael; Matthiessen, Christian. Halliday’s introduction to functional grammar. Milton Park,
Abingdon, Oxon: Routledge, 2014.
LOPES, Luiz Paulo da Moita. Discursos de identidades: discurso como espaço de construção de
gênero, sexualidade, raça, idade e profissão na escola e na família. São Paulo: Mercado de Letras,
2003. 271 p. ISBN 8575910108 : (Broch.) Classificação: 801.54 D611 Ac.2706.
VAN LEEUWEN, Theo. Discourse and practice: New tools for Critical Discourse Analysis. New York,
Oxford University Press, 2008. 105
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução a análise do discurso. 7. ed. Campinas: UNICAMP,
1999. 117 p ISBN 852680670X (broch.). Classificação: 801.54 B817i Ac.37356.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de
dezembro de 1970.. 19. ed. São Paulo: Loyola; 2009. 79 p. (Leituras Filosóficas) ISBN
9788515013593 : (broch.) Classificação: 800.5 F762o 19.ed. Ac.39552.
MAGALHAES, Izabel; LEAL, Maria Christina Diniz (Coord). Discurso, gênero e educação. Brasília:
Plano, 2003. 186 p. ISBN 8585946644 : (Broch.) Classificação: 801D611g Ac.23364.
ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes,
1999. 100 p ISBN 9788571131316 (broch.). Classificação: 801.54 O71aAc.25597.
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. 3. ed.
São Paulo: Parábola, 2008. 143 p. - ISBN 9788588456136 : (Broch.) Classificação: 800.1 R149p
3.ed. Ac.34767.
Periódicos: Critical Discourse Studies; Discourse & Society, Discourse Studies, Linguagem em
(Dis)curso. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Trabalhos em Linguística Aplicada, Delta,
Gender and Language, Linguagem e Ensino, Linguistics and the Human Sciences, Text and Talk,
Journal of Pragmatics, Veredas, Ilha do Desterro.

141

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
EDUCAÇÃO INCLUSIVA, FORMAÇÃO DOCENTE
E ENSINO DE LÍNGUAS

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Aspectos sociais, históricos, políticos e culturais da educação das pessoas com deficiência. Diálogos
com pessoas com deficiência e diversos setores da sociedade que atuam no atendimento
educacional especializado. Ética e formação docente na perspectiva da educação inclusiva.
Questões teóricas, práticas, tecnológicas e afetivas sobre inclusão educacional na formação docente
e no ensino de línguas. Produção e adaptação de material didático acessível para o ensino de
línguas.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BRASIL. A consolidação da inclusão escolar no Brasil: 2003 a 2016. Brasília: MEC, 2016. Disponível
em: < 571_Orientações para implementação da Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva.pdf (feapaesp.org.br)> . Acesso em: 26 abr. 2021.
_____. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, 2015. Disponível em: < L13146
(planalto.gov.br)>. Acesso em: 26 abr. 2021.
CELANI, M. A. A.; MEDRADO, B. P.; (Orgs.). Diálogos sobre inclusão: das políticas às práticas na
formação de professores de línguas estrangeiras. São Paulo: Pontes, 2017.
DANTAS, R. As metamorfoses da formação: experiência com alunos com deficiência e
desenvolvimento profissional ético. 214f. Tese (Doutorado em Linguística) – Centro de Ciências
Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2019.
Disponível em: < Repositório Institucional da UFPB: As metamorfoses da formação: experiência com
alunos com deficiência e desenvolvimento profissional ético>. Acesso em: 26 abr. 2021.
_____. Experiências partilhadas: vozes de alunos com deficiência e relatos de uma professora. João
Pessoa: Ideia, 2020. Disponível em: < Experiências partilhadas: vozes de alunos com deficiência e
relatos de uma professoraIdeia Editora | Ideia Editora >. Acesso em: 26 abr. 2021.
FARIAS, A. Q. Deficiência, docência e ensino superior: a trajetória acadêmica de uma professora
cega. In: Revista Educação Inclusiva. Campina Grande, 2019, p. 57-69. Disponível em: <
DEFICIÊNCIA, DOCÊNCIA E ENSINO SUPERIOR: A TRAJETÓRIA ACADÊMICA DE UMA
PROFESSORA CEGA | Farias | REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA (uepb.edu.br)>. Acesso em: 26
abr. 2021.
FERREIRA, O. H. S.; TONELLI, J. R. A. Ampliando horizontes: ensino de inglês para crianças com
transtorno do espectro autista. In: Revista do Programa de Pós-graduação em Letras da
Universidade de Passo Fundo. v. 16, n. 3, p. 557-572, 2020. Disponível em: Acesso em: 26 abr.
2021.
FRAGELLI, T. B. O. 20 ferramentas digitais inclusivas para educação online: em formato de
infográficos.
2020.
Disponível
em:
<
ebook_20_ferramentas_digitais_inclusivas.pdf
(wordpress.com)>. Acesso em: 26 abr.2021.
INSTITUTO RODRIGO MENDES. Protocolos sobre educação inclusiva durante a pandemia da
covid-19: um sobrevoo por 23 países e organismos internacionais. São Paulo: IRM, 2020. Disponível
em: < Um sobrevoo por 23 países e organismos internacionais. (fundacaogrupovw.org.br)>. Acesso
em: 26 abr. 2021. KELLER, H. Três dias para ver. 1933. Disponível em: < Helen Keller: documentário,
biografia e "Três Dias para Ver" (deficienciavisual.pt)>. Acesso em: 26 abr. 2021.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
MAIA, A. A. de M.; MEDRADO, B. P (Orgs.). Síndrome de Down: vozes e dimensões da inclusão
escolar. Campina, SP: Pontes Editores, 2020.

142

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.
MEDRADO, B. P. (Org.). Deficiência visual e ensino de línguas estrangeiras: políticas, formação e
ações inclusivas. Campinas, SP: Pontes, 2014.
MEDRADO, B. P.; DANTAS, R. Materiais didáticos acessíveis de língua inglesa para alunos com
deficiência visual. João Pessoa: Ideia, 2019. Disponível em: < Materiais didáticos acessíveis de
língua inglesa para alunos com deficiência visualIdeia Editora | Ideia Editora>. Acesso em: 26 abr.
2021.
ROSE, David; GRAVEL, Jenna. W. Universal design for learning. In PETERSON, P.; BAKER, E.;
MCGRAW, B. (Orgs.). International encyclopedia of education. Oxford: Elsevier, 2010.
SKLIAR, C. A inclusão que é “nossa” e a diferença que é do “outro”. In: RODRIGUES, David (Org.).
Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. p. 15-34.
SPASIANI, M. V. Ensino de inglês para alunos surdos: materiais didáticos e estratégias de ensino.
216f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Centro de Educação e Ciências Humanas,
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018. Disponível em: Acesso em: 26 abr. 2021.
UNESCO. Manual para garantir inclusão e equidade na educação. Brasília: UNESCO, 2019.
Disponível
em:
<https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000370508?posInSet=5&queryId=d91c0b2b-de2f-42e1-bf
e4-ff520c634026>. Acesso em: 26 abr. 2021.
W3C. Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.1. W3C, 2018.
Disponível em:< Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.1 Português (w3c.br)>. Acesso em: 26 abr. 2021.

143

Disciplina:
ESCRITA CRIATIVA

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Introdução à escrita ficcional, gêneros e convenções literárias; processos e técnicas de escrita em
vários gêneros; leitura e análise comparativa de textos literários; oficina de escrita e crítica das
produções.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABRAMS, M.H., et al. (Eds). The Norton anthology of English literature, 5th edition, vol.s I & II, New
York and London: W. W & Company Ltd., 1986.
ARISTÓTELES. A poética clássica. Tradução de Jaime Bruna. 7. ed., São Paulo: Cultrix, 1977.
BARNET, Sylvan et al. An introduction to literature: fiction, poetry and drama. Illinois: Scott, Bresman
& Company, 1997
BOSI, A. (Org.). Leitura de poesia. São Paulo: Ática, 1996.
CULLER, J. Teoria literária: uma introdução. Trad. Sandra Guardini T. Vasconcelos. São Paulo:
Becca, 1999.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SOARES, A. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 1989.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
FORSTER, E. M. Aspects of the novel. New York: HBJ, 1927.
HARMON, William; HOLMAN, C. Hugh. A handbook to literature. New Jersey: Prentice Hall, 1999.
KILDUF, M. e McCANNON. Working with short stories. Cambridge: Cambridge University Press, 1995
(1991).
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. 405p.
ISBN 8571647003.
PEACOCK, Ronald.. Formas da literatura dramática. São Paulo: Zahar, 1968.
WAJNRYB, Ruth. Stories: narrative activities in the language classroom. Cambridge:
Cambridge University Press, 2005.

144

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
ESTUDOS TEMÁTICOS DE LITERATURAS DE
LÍNGUA INGLESA I

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Estudos de obras, autores/as, gêneros de leitura específicos nas literaturas em língua inglesa.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BHABHA, Homi K. O local da cultura. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editores, 2006.
PEREIRA, Maria Antonieta; REIS, Eliana Lourenço de Lima. Literatura e estudos culturais. Belo
Horizonte, MG: Faculdade das Letras da UFMG, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AMORA, Antônio Soares. Introdução a teoria da literatura. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
BELLEI, Sérgio Luiz Prado. Monstros, índios e canibais: ensaios de crítica literária e cultural.
Florianópolis: Insular, 2000.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades de mediações culturais. Tradução de Adelaine Resende et al.
Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
SECCO, Carmen; SALGADO, Maria Teresa; JORGE, Silvio Renato. Pensando África: literatura, arte,
cultura e ensino. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2010.
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida e Marcos
Pereira Feitosa; André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora da
UFMG, 2010.

145

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
ESTUDOS TEMÁTICOS DE LITERATURAS DE
LÍNGUA INGLESA II

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Estudos de movimentos ou vertentes críticas & modos de leitura específicos nas literaturas em língua
inglesa.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
BHABHA, Homi K. O local da cultura. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editores, 2006.
PEREIRA, Maria Antonieta; REIS, Eliana Lourenço de Lima. Literatura e estudos culturais. Belo
Horizonte, MG: Faculdade das Letras da UFMG, 2000.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
AMORA, Antônio Soares. Introdução a teoria da literatura. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
BELLEI, Sérgio Luiz Prado. Monstros, índios e canibais: ensaios de crítica literária e cultural.
Florianópolis: Insular, 2000.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades de mediações culturais. Tradução de Adelaine Resende et al.
Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
SECCO, Carmen; SALGADO, Maria Teresa; JORGE, Silvio Renato. Pensando África: literatura, arte,
cultura e ensino. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2010.
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida e Marcos
Pereira Feitosa; André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

146

Disciplina:
FONOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA I

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Estudo do sistema fonológico da língua inglesa para o ensino/aprendizagem de língua inglesa como
língua adicional.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
CALLOU, Dinah & LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1990.
CAVALIERE, Ricardo. Pontos essenciais em fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
CAGLIARI, L.C. Análise fonológica: com especial destaque para o modelo fonêmico. Campinas:
Mercado das Letras, 2002.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CHOMSKY, N. & HALLE, M. Princípios de fonologia generativa. Madrid: Ed. Fundamentos, 1979.
CRYSTAL, D. Dicionário de lingüística e fonética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
DE PAULA, A.S.& COSTA, M.A.P. Fonética fundamental: princípios da fonética articulatória, acústica
e auditiva. Maceió: EDUFAL, 2011.
FIORIN, J.L. (org.). Introdução à linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2002.
HENRIQUES, C. C. Fonética, fonologia e ortografia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

147

Disciplina:
FONOLOGIA DA LÍNGUA
LETRAMENTO FONOLÓGICO

Pré requisito: NÃO HÁ
INGLESA

II

Código:

–

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Estudo dos elementos prosódicos da língua inglesa, aplicação de fundamentos teóricos e análise
fonológica do inglês à luz do Letramento Crítico.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
GEE, James Paul. Social linguistics and literacies: ideology in discourses. 4th. ed. London:
Routledge, 2007. New York: 242 p
HANCOCK, Mark. English pronunciation: in use : intermediate : self-study and classroom use.
Cambridge, UK: Cambridge University Press, c2003.
MASSINI-CAGLIARI, G. Acento e ritmo. São Paulo: Contexto, 1992.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CANAGARAJAH, A. Suresh. Resisting linguistic imperialism in English teaching.Oxford: Oxford
University Press, c1999. 216 p.
ESTUDOS da linguagem à luz do internacionalismo sociodiscursivo. Londrina: UEL, 2008. 293 p.
KESKE-SOARES, Márcia (Org.). Estudos em aquisição fonológica. Santa Maria (RS): UFSM, PPGL
Editores, 2007. 173 p.
MAIA, E. M. No reino da fala: a linguagem e seus sons. São Paulo: Ática, 1985.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e (org.). Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências.
4. ed. Campinas: Pontes, 2010. 211 p.

148

Disciplina:
LÍNGUA LATINA

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Estudo das estruturas básicas do latim e seu funcionamento como fundamento das línguas
românicas, máxime o português
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao latim. São Paulo: Ática, 2001.
GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e prática do latim. – 3. Ed. – Brasília: Editora UNB,
2008.
PEREIRA, Maria Helena da Rocha, Estudos de História da Cultura Clássica, II Vol., Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina: curso único e completo. São Paulo: Saraiva,
2000.
BUSSARELLO, Raulino. Dicionário básico latino – português. 6.ed. Florianópolis: UFSC, 2003.
COMBA, P. Júlio. Programa de Latim: Introdução à língua latina, Volumes 1 e 2. – 18 Ed. –. São
Paulo: Salesiana, 2002.
REZENDE, A. Martinez de. Latina Essentia: preparação ao latim. – 4. Ed. – Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2009.
RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. 17 ed. São Paulo: Cultrix, 2004.

149

Disciplina:
LINGUÍSTICA APLICADA

Pré requisito: NÃO HÁ

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Contribuições da Linguística Aplicada através do estudo de temas centrados na sala de aula,
considerando a interligação entre as práticas efetuadas e os diversos posicionamentos teóricos
existentes em torno de cada tema
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. (Org.) Ensinar e aprender uma língua estrangeira na escola.
Dimensões comunicativas no ensino de línguas. São Paulo, São Paulo: Pontes, 2002.
______Lingüística Aplicada, Ensino de Línguas e Comunicação. Campinas: Pontes Editores e
ArteLíngua, 2006.
COLELLO, Silvia M. Gasparian. A escola e a produção textual. Grupo Summus [Ebook]
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA Filho, J. C. P. de. A Lingüística Aplicada na grande área de linguagem. In: SILVA, K. A. da;
ORTIZ ÁLVAREZ, M. L. Perspectivas de Investigação em Linguística Aplicada. Campinas, SP:
Pontes Editores, 2008.
______. Crise, transições e mudança no de formação de professores de línguas. In: FORTKAMP, M.
B. M.; TOMITCH, L. M. B. (orgs.). Aspectos da linguística aplicada. Florianópolis: Insular, 2000.
GIRARD, Dénis. Os momentos da aula de línguas. Linguística aplicada e didática das línguas.
Lisboa: Estampa, 1975.
MARTIN, Robert. A linguística aplicada. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma
disciplina. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo, São Paulo: Parábola, 2003.
SILVEIRA, Maria Inez Matoso. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos e
técnicas de ensino. Maceió, Alagoas e São Paulo, São Paulo: Catavento, 1999.

150

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
LITERATURAS EM INGLÊS E OUTRAS ARTES /
MÍDIAS

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA:
Conectar o estudo da Literatura a outras formas de expressão artística, como artes visuais e
plásticas, cinema, fotografia, teatro e música; discutir conceitos sobre a relação entre palavra,
imagem e som; explorar as experiências literárias a partir de perspectivas alternativas; representar
experiências literárias de diversas formas, inclusive não verbais.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ABRAMS, M.H., et al. (Eds). The Norton anthology of English literature, 5th edition, vol.s I & II, New
York and London: W. W & Company Ltd., 1986.
BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Lisboa: Edições 70, 2006. 141p.
BARTHES, Roland. Elementos de semiologia. 6 ed. São Paulo: Cultrix, 1979. 116 p.
BRANDÃO, Izabel; CAVALCANTI, Ildney; COSTA, Claudia; LIMA, Ana C. (orgs) Traduções da
Cultura: Perspectivas Críticas Feministas (1970-2010). Maceió/Florianópolis: EDUFAL, Editora
Mulheres & EDUFSC: 2017.
CULLER, J. Teoria Literária: uma introdução. Trad. Sandra Guardini T. Vasconcelos. São Paulo:
Becca, 1999.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SOARES, A. Gêneros literários. São Paulo: Ática, 1989
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
BARNET, Sylvan et al. An introduction to literature: fiction, poetry and drama. Illinois: Scott, Bresman
& Company, 1997
BOSI, A. (Org.). Leitura de poesia. São Paulo: Ática, 1996.
FORSTER, E. M. Aspects of the novel. New York: HBJ, 1927.
HARMON, William; HOLMAN, C. Hugh. A handbook to literature. New Jersey: Prentice Hall, 1999.
KILDUF, M. e McCANNON. Working with short stories. Cambridge: Cambridge University Press, 1995
(1991).
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. 405p.
ISBN 8571647003.
PEACOCK, Ronald. Formas da literatura dramática. São Paulo: Zahar, 1968.
WAJNRYB, Ruth. Stories: narrative activities in the language classroom. Cambridge: Cambridge
University Press, 2005.

151

Disciplina:
Pré requisito: NÃO HÁ
INTRODUÇÃO À TRADUÇÃO DE TEXTOS DE
EXPRESSÃO INGLESA

Código:

Carga Horária Total:​ 72 h

EMENTA
Introdução à Tradução com base na discussão dos problemas enfrentados na prática tradutória de
textos técnicos e/ou literários que têm o inglês por língua de partida, focalizando os procedimentos
aceitos na área.
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ALVES, Fabio; MAGALHÃES, Célia; PAGANO, Adriana Silvina. Traduzir com autonomia: estratégias
para o tradutor em formação. São Paulo: Contexto, 2015.
ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução: a teoria na prática. Ática, 1986, Série Princípios.
BARBOSA, Heloisa Gonçalves. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. Campinas:
Pontes, 2004, 2ª ed.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ARROJO, Rosemary. O signo desconstruído: implicações para a tradução, a leitura e o ensino.
Campinas, SP: Pontes, 1992.
BERNARDO, Gustavo. As Margens da tradução. Rio de janeiro: Caetés, 2002.
CAMPOS, Geir. o que é tradução. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. Coleção Primeiros Passos.
RICOEUR, Paul. Sobre a tradução. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2011.
RONAI, Paulo. Escola de tradutores. Rio de Janeiro, RJ: José Olympio, 2012.

152

17.​ AVALIAÇÃO NO CONTEXTO INSTITUCIONAL
​

A avaliação conforme concebida no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), inserido no PDI

2013-2017, é um fator de gestão no sentido de possibilitar correções, reorientar práticas
pedagógicas, refletir sobre os projetos pedagógicos, delimitar os obstáculos administrativos, no
âmbito do curso, pelo acompanhamento do Projeto Pedagógico e pela avaliação do processo
ensino/aprendizagem. Desse modo, ela se explicita, de forma clara e objetiva, no Projeto Pedagógico
de Curso que prevê tempo amplo para o processo de sua auto-avaliação pedagógica.
​

A avaliação é um mecanismo que contribui para as respostas dadas às demandas da

sociedade e da comunidade científica, e deve ser entendida como um processo amplo e
co-participativo, respeitando os critérios estabelecidos no regulamento geral dos cursos de
graduação.
​

Transcende a concepção de avaliação da aprendizagem e deve ser integrada ao PPC como

dado que interfira consistentemente na ação pedagógica do curso, de maneira que garanta a
flexibilização curricular, e que permita a adequação do desenvolvimento acadêmico à realidade na
qual se insere a Ufal. A avaliação requer, portanto, por parte de todos os atores envolvidos com o
processo educacional, uma permanente aferição avaliativa do Projeto Pedagógico em relação aos
fins pré-constituídos, às metas e às ações definidas. Assim, a avaliação deve ser percebida como
movimento de reflexão sobre os constitutivos do processo de ensino-aprendizagem, do plano
pedagógico e das atividades curriculares.
17.1.​
​

Procedimentos de avaliação no processo de ensino-aprendizagem

A avaliação do processo ensino-aprendizagem insere-se na própria dinâmica curricular. A

avaliação é, portanto, uma atitude de responsabilidade da instituição, dos/as professores/as e dos/as
alunos/as acerca do processo formativo. A avaliação que se propõe não é uma atividade puramente
técnica; deve ser processual e formativa; e deve manter coerência com todos os aspectos do
planejamento e da execução do Projeto Pedagógico do curso.
​

A avaliação da aprendizagem considera os aspectos legais determinados na Lei de DBEN no

que concerne à aferição quantitativa do percentual de 75% de presença às atividades de ensino
previstas pela carga horária de cada disciplina e no total da carga horária do curso. Considera
também a aferição qualitativa em relação ao total de pontos obtidos pelo/a aluno/a em cada
disciplina.
​

No plano interno, a avaliação da aprendizagem atende ao Art. 9º. da Resolução 25/2005 –

CEPE, que determina que o regime de aprovação do/a aluno/a em cada disciplina será efetivado
mediante a apuração da frequência às atividades didáticas e do rendimento escolar.
​

Nesse entendimento, o Art. 10 afirma que: “Será considerado reprovado por falta o/a aluno/a

que não comparecer a mais de 25% (vinte e cinco por cento) das atividades didáticas realizadas no
semestre letivo.

153

Parágrafo Único - O abono, compensação de faltas ou dispensa de frequência, só será
permitido nos casos especiais previstos nos termos do Decreto-Lei no 1.044 (21/10/1969),
Decreto-Lei no 6.202 (17/04/1975) e no Regimento Geral da UFAL.”
​A mesma resolução apresenta de forma detalhada como se efetiva a avaliação do
rendimento escolar nos seguintes artigos:
“Art. 11 - A avaliação do rendimento escolar se dará através de:
(a) Avaliação Bimestral (AB), em número de 02 (duas) por semestre letivo;
(b) Prova Final (PF), quando for o caso;
(c) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
§ 1o – Somente poderão ser realizadas atividades de avaliação, inclusive prova final, após a
divulgação antecipada de, pelo menos, 48 (quarenta e oito) horas, das notas obtidas pelo/a
aluno/a em avaliações anteriores.
§ 2o - O/A aluno/a terá direito de acesso aos instrumentos e critérios de avaliação e, no
prazo de 02 (dois) dias úteis após a divulgação de cada resultado, poderá solicitar revisão da
correção de sua avaliação, por uma comissão de professores designada pelo Colegiado do
Curso.
Art. 12 - Será também considerado, para efeito de avaliação, o Estágio Curricular Obrigatório,
quando previsto no PPC.
Art. 13 - Cada Avaliação Bimestral (AB) deverá ser limitada, sempre que possível, aos
conteúdos desenvolvidos no respectivo bimestre e será resultante de mais de 01 (um)
instrumento de avaliação, tais como: provas escritas e provas práticas, além de outras
opções como provas orais, seminários, experiências clínicas, estudos de caso, atividades
práticas em qualquer campo utilizado no processo de aprendizagem.
§ 1o - Em cada bimestre, o/a aluno/a que tiver deixado de cumprir 01 (um) ou mais dos
instrumentos de avaliação terá a sua nota, na Avaliação Bimestral (AB) respectiva, calculada
considerando-se a média das avaliações programadas e enioefetivadas pela disciplina.
§ 2o - Em cada disciplina, o/a aluno/a que alcançar nota inferior a 7,0 (sete) em uma das 02
(duas) Avaliações Bimestrais, terá direito, no final do semestre letivo, a ser reavaliado
naquela em que obteve menor pontuação, prevalecendo, neste caso, a maior
Art. 14 - A Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais será a média aritmética, apurada até
centésimos, das notas das 02 (duas) Avaliações Bimestrais.
§ 1o - Será aprovado, livre de prova final, o/a aluno/a que alcançar Nota Final (NF) das
Avaliações Bimestrais, igual ou superior a 7,00 (sete).
§ 2o - Estará automaticamente reprovado o/a aluno/a cuja Nota Final (NF) das Avaliações
Bimestrais for inferior a 5,00 (cinco).
Art. 15 - O/A aluno/a que obtiver Nota Final (NF) das Avaliações Bimestrais igual ou superior
a 5,00 (cinco) e inferior a 7,00 (sete), terá direito a prestar a Prova Final (PF).
Parágrafo Único - A Prova Final (PF) abrangerá todo o conteúdo da disciplina ministrada e
será realizada no término do semestre letivo, em época posterior às reavaliações, conforme o
Calendário Acadêmico da Ufal.

154

Art. 16 - Será considerado aprovado, após a realização da Prova Final (PF), em cada
disciplina, o/a aluno/a que alcançar média final igual ou superior a 5,5 (cinco inteiros e cinco
décimos).
Parágrafo Único - O cálculo para a obtenção da média final é a média ponderada da Nota
Final (NF) das Avaliações Bimestrais, com peso 6 (seis), e da nota da Prova Final (PF), com
peso 4 (quatro).
Art. 17 - Terá direito a uma segunda chamada o/a aluno/a que, não tendo comparecido à
Prova Final (PF), comprove impedimento legal ou motivo de doença, devendo requerê-la ao
respectivo Colegiado do Curso no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a realização da
prova.
Parágrafo Único - A Prova Final, em segunda chamada, realizar-se-á até 05 (cinco) dias após
a realização da primeira chamada, onde prevalecerá o mesmo critério disposto no Parágrafo
único do Art. 16.”
​

Compreendemos que a avaliação da aprendizagem é condizente com a concepção de

ensino aprendizagem que norteia a metodologia adotada para a consecução da proposta curricular,
de forma a fortalecer a perspectiva da formação integral dos/as alunos/as, respeitando a diversidade
e a pluralidade das suas formas de manifestação e participação nas atividades acadêmicas, sem se
distanciar, entretanto, das determinações legais e institucionais.
​

O processo avaliativo se dará durante todo o desenvolvimento do curso, tendo como

pressupostos básicos a avaliação participativa e processual, atendendo aos diversos níveis de
avaliação, tais como a avaliação da aprendizagem, do material utilizado e da metodologia, tanto do
professor quanto do curso.
​

A avaliação didático-pedagógica está fundamentada numa perspectiva emancipatória em que

o/a aluno/a, a partir da reflexão da sua prática pedagógica, associando-a aos conceitos teóricos
discutidos ao longo do curso, possa desenvolver uma proposta de autonomia pessoal e
desenvolvimento profissional que extrapole os modelos tradicionais de avaliação.
​

A importância dessa avaliação processual, nos seus diversos níveis, constitui uma prática

constante de realimentação, possibilitando as intervenções que se fizerem necessárias, como forma
de minimizar as possíveis dificuldades no processo. O processo avaliativo da aprendizagem
desenvolve-se de forma quantitativa e qualitativa de acordo com as normatizações da Ufal.
​

Entende-se por avaliação um processo contínuo de geração de informações que norteiem as

ações pedagógicas e a gestão acadêmica, visando o crescimento qualitativo do curso. Para tanto, os
principais instrumentos adotados serão os propostos pelo INEP/MEC, como a Portaria nº 1.081, de
29 de agosto de 2008, que trata da Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES) e a Portaria nº 1 de 5 de janeiro de 2009 que aprova, em
extrato, o instrumento de avaliação para reconhecimento de cursos de graduação - Bacharelados e
Licenciaturas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.
​

A avaliação, instrumento essencial para a determinação das efetivas condições de

ensino-aprendizagem do aluno/a-professor/a (aspirante a uma formação de primeira licenciatura),

155

fundamental para a realização de seus objetivos educativos e profissionais, ocorrerá nas seguintes
dimensões:
​- Avaliações pelo corpo docente: avaliações dos alunos/as; avaliação da disciplina e dos
recursos educacionais;
​- Avaliações pelo corpo discente: avaliação dos professores, dos recursos educacionais e da
disciplina.
- Avaliação institucional.

17.2.​

Avaliação do curso

​
​

A CPA/UFAL (Comissão Própria de Avaliação)9 tem por finalidades elaborar e desenvolver,

junto à comunidade acadêmica, à administração e aos conselhos superiores, uma proposta de
autoavaliação institucional, além de coordenar e articular os processos internos da avaliação da Ufal,
de acordo com o projeto de autoavaliação aprovado, dentro dos princípios e diretrizes do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) (Lei nº 10.861/2004). São objetivos da
CPA/UFAL:
I. Promover uma cultura avaliativa no âmbito da Universidade;
II. Articular os procedimentos de construção, implantação e implementação da autoavaliação,
em conjunto com as Comissão Interna de Debate e Avaliação (CIDAs), que se
constituem nas Unidades Acadêmicas, Unidades Educacionais ou Campi fora de sede.
III. Estimular a melhoria da qualidade educativa pela otimização das atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
IV. Proceder à avaliação institucional interna no âmbito da Ufal;
V. Elaborar relatórios de autoavaliação institucional.
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
Ato de designação da CPA: Portaria nº616, de 27 de julho de 2022
REPRESENTANTES DOCENTES DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL:
Deywid Wagner de Melo (Titular)
Willamys Cristiano Soares Silva (Suplente)
REPRESENTANTES DOCENTES CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS:
Neiza de Lourdes Frederico Fumes (Titular)
Ivanildo Gomes dos Santos (Suplente)
REPRESENTANTES DOCENTES CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS:
Márcio André Araújo Cavalcante (Titular) - Coordenador
9

Mais informações e atualizações no site https://ufal.br/cpa
156

Moreno Pereira Bonutti (Suplente)
REPRESENTANTES DOCENTES CIÊNCIAS DA SAÚDE:
Monica Roseli Brito Galdino (Titular)
Luisa Robalinho de Faria Goes (Suplente)
REPRESENTANTES DOCENTES CAMPUS ARAPIRACA:
André Luiz Beserra Galvão (Titular)
Ricardo Brainer Martins (Suplente)
REPRESENTANTES DOCENTES CAMPUS SERTÃO:
José Augusto de Medeiros Monteiro (Titular)
Lilian Kelly de Almeida Figueiredo Voss (Suplente)
REPRESENTANTES TÉCNICOS CAMPUS AC SIMÕES:
Márcia Valéria Oliveira Gonçalves (Titular)
Carlos Everaldo Silva da Costa (Suplente)
REPRESENTANTES TÉCNICOS CAMPUS ARAPIRACA:
Cledja Santos de Almeida (Titular)
Marcius Antônio de Oliveira (Suplente)
REPRESENTANTES TÉCNICOS CAMPUS SERTÃO:
Adeilton Jorge Rocha Sobrinho (Titular)
Bennet Roosevelt Andrade de Souza (Suplente)
REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL:
Fórum Permanente de Educação de Alagoas - FEPEAL
Juliano Matias de Brito (Titular)
Marly do Socorro Peixoto Vidinha (Suplente)
Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas -SINTEAL
Girlene Lázaro da Silva (Titular)
Josefa da Conceição (Suplente)
REPRESENTANTES ESTUDANTIS:
Isadora da Hora Rodrigues - Maceió (Titular)
Gabriel Ferreira da Silva - Maceió (Suplente)
Thatiana Alves Machado - Maceió (Titular)
Domício Fernando Mendonça Farias - Maceió (Suplente)
Antonio Carlos Barbosa Gama Filho - Arapiraca (Titular)

157

Renata Correia Barros - Arapiraca (Suplente)
Claudemir Pereira Wanderley - Sertão (Titular)
Aline Joice Teixeira da Silva - (Suplente)
​

Conforme Resolução nº 52/2013-CONSUNI/UFAL, de 05 de agosto de 2013, A CPA/UFAL

será subsidiada, em todas as ações, pelas Comissões de Autoavaliação (CAAs) constituídas em
cada Unidade Acadêmica e/ou Campi Fora de Sede.
​

O curso de Letras-Francês da Fale deve passar periodicamente por um processo de

avaliação interna, com o objetivo de garantir a abertura para possíveis reajustes e futuras
reformulações. Uma comissão interna de avaliação, formada por docentes e representantes
discentes, designada para este fim pela diretoria da Fale, avalia, a partir de critérios e recursos
previamente discutidos pela comunidade acadêmica da Fale, os seguintes aspectos: a) o contexto do
curso – campo de trabalho, perfil do ingressante; b) finalidade do curso – alcance dos objetivos e das
estratégias, evolução das áreas do conhecimento pertinentes ao curso; c) resultado do projeto do
curso

–

índice

de

evasão

e

reprovação

e

desempenho

dos

egressos;

d)

aspectos

técnico-administrativo-acadêmicos – qualificação e desempenho dos professores e profissionais
técnico-administrativos; e) instalações físicas.
​

No planejamento e execução da autoavaliação, no âmbito da Unidade Acadêmica ou Campi,

são atribuições das Comissões de Autoavaliação (CAAs): I - Participar dos fóruns de debate sobre
avaliação institucional; II - Aplicar os instrumentos de avaliação institucional, elaborados no âmbito da
CPA/UFAL; III - Organizar, tratar e analisar os dados coletados e elaborar relatórios; IV - Encaminhar
às subcomissões os relatórios respectivos as suas dimensões; V - Estimular, dentro da sua Unidade
Acadêmica, a construção de uma cultura de autoavaliação; VI - Discutir, no âmbito da sua Unidade
Acadêmica, os resultados da autoavaliação; VII - Propor, tanto no âmbito da Unidade Acadêmica
quanto ao nível dos fóruns gerais, medidas para aperfeiçoar o sistema de avaliação institucional.
​
​

Comissão de Auto Avaliação da Faculdade de Letras – FALE/UFAL:

Comissão de Auto Avaliação da Faculdade de Letras - FALE/UFAL:
DOCENTES
Lívia Andrade
Eliane Barbosa da Silva
Cátia Veneziano Pitombeira
Yann Hamonic
SUPLENTES
Emmanoelly Caldas
Ana Barandela Garcia

158

Paulo Leôncio da Silva
Marcio Alexandre Cruz
TÉCNICOS TITULARES
Rosana Portela
Vanessa Elisa Correia
SUPLENTES
José Alberto Ribeiro
Jorge Barbosa
DISCENTES TITULARES
Ana Nascimento
Luana Acioli
SUPLENTES
Sarah Felícia Cavalcante
Melissa Sthefane Figueiredo
​

A avaliação permanente do Projeto Pedagógico do Curso é importante para aferir o sucesso

do novo currículo do curso, como também para certificar-se de alterações futuras que venham a
melhorá-lo, uma vez que o projeto é dinâmico e deve passar por constantes avaliações.
​

Os mecanismos a serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e uma

avaliação do desempenho acadêmico – ensino e aprendizagem – de acordo com as normas
vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o processo de implantação do
projeto. Deverão ser utilizadas estratégias que possam efetivar a discussão ampla do projeto
mediante um conjunto de questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas
deficiências, se existirem.
​

Outrossim, a avaliação do desempenho docente e a autoavaliação serão efetivadas pelos

alunos, por meio de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional. Os
pontos avaliados serão: formação profissional; condições de trabalho; atuação e desempenho
acadêmico e profissional.

17.3.​
​

Avaliação do projeto pedagógico

As ações visando à avaliação dos cursos se orientam pelas normatizações oriundas da

Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES) e se expressa de diferentes formas.
Assim, o processo de avaliação do PPC de Letras-Francês é realizado pela comissão representativa
dos diferentes segmentos da comunidade acadêmica, com predomínio de docentes, identificada no

159

Projeto de Auto Avaliação da Ufal como Comissão de Auto Avaliação (CAA), instalada em cada
Unidade Acadêmica e/ou Unidade Educacional, no caso dos campi interioranos.
​

O curso Letras-Francês é avaliado pela citada Comissão e pelos membros do Núcleo

Docente Estruturante (NDE). Na primeira situação, o processo é conduzido em primeira instância
pela CAA, que coleta dados por meio de diferentes estratégias junto ao corpo docente, discente e
técnico administrativo. Há, também, o acesso espontâneo da comunidade acadêmica com
formulários on-line, disponibilizados, segundo cronograma de desempenho divulgado pela CPA. Em
ambas situações os participantes se expressam sobre a condução do Projeto Pedagógico do Curso,
entre outros aspectos como a atuação, a qualificação e a relação com os docentes e as condições da
infraestrutura disponibilizada para a realização das atividades acadêmicas. Dessa forma, os dados
computados são organizados e analisados pela Comissão de Auto Avaliação (CAA) e enviados para
serem consolidados pela CPA/UFAL e incorporados ao Relatório de Avaliação Institucional, de
periodicidade anual.
​

O NDE realiza um acompanhamento permanente da implementação e desenvolvimento do

PPC de forma a garantir a melhor qualidade educativa em todas as suas etapas. Em reuniões
periódicas, os seus membros avaliam a pertinência das disciplinas, seu ordenamento, a atualização
da bibliografia referenciada e as condições de realização de práticas e estágios supervisionados, de
modo a ter condições concretas de intervir, sempre que necessário, no aperfeiçoamento do PPC.
17.4.​
​

Segue

Colegiado do Curso
a

transcrição

da

“Seção

II”

da

Instrução

Normativa

Nº

01/2023/PROGRAD/UFAL que dispõe sobre os procedimentos para eleição, composição do
colegiado e seu funcionamento nos cursos de graduação da UFAL:
Da Constituição do Colegiado – Natureza e finalidades
Art. 11 O Colegiado de Curso de Graduação é órgão vinculado à Unidade Acadêmica, com o
objetivo de coordenar o funcionamento acadêmico de Curso de Graduação,seu
desenvolvimento e avaliação permanente, sendo composto de:
I. 05 (cinco) professores efetivos, vinculados ao Curso e seus respectivos suplentes, que
estejam no exercício da docência, eleitos em Consulta efetivada com a comunidade
acadêmica, para cumprirem mandato de 02 (dois) anos, admitida uma única recondução;
II. 01 (um) representante do Corpo Discente, e seu respectivo suplente, escolhido em
processo organizado pelo respectivo Centro ou Diretório Acadêmico, para cumprir mandato
de 01 (um) ano, admitida uma única recondução;
III. 01 (um) representante do Corpo Técnico-Administrativo, e seu respectivo suplente,
escolhidos dentre os Técnicos da Unidade Acadêmica, eleitos pelos seus pares, para cumprir
mandato de 02 (dois) anos, admitida uma única recondução.
§ 1º O Colegiado terá 01 (um) Coordenador e 01 (um) Vice Coordenador, ambos titulares,
escolhidos pelos seus membros dentre os docentes que o integram.
§ 2º As representações dos docentes, técnico-administrativos e discentes poderão contar
com suplentes em número igual ao de titulares.
§ 3º O Coordenador e o Vice-coordenador do curso contarão como componentes titulares do
Colegiado.

160

§ 4º Na impossibilidade de se trabalhar com o número completo de membros titulares e
suplentes, o Colegiado poderá contar com representantes de outros cursos que atuem no
curso.
Art. 12 A inscrição para a consulta deverá ser formalizada junto à CE através de
requerimento assinado por todos os componentes da chapa, com a indicação do nome do
Coordenador e seu respectivo vice.
Parágrafo único. Para emissão das portarias deverão ser encaminhados à PROGRAD os
seguintes documentos:
I. Ofício do/a Diretor/a da Unidade Acadêmica solicitando a emissão das portarias;
II. Ata de reunião da Comissão Eleitoral e/ou da Unidade Acadêmica, referendando o pleito;
III. Formulário de composição do Colegiado;
IV. Formulário de designação de função remunerada para o coordenador de curso.
V. Formulário de designação de função não remunerada para o Vice-coordenador de curso.
Art. 13 A solicitação de emissão das portarias deverá ser encaminhada à PROGRAD com 60
(sessenta) dias de antecedência do início da gestão do Colegiado eleito, em dois processos
distintos:
I. No primeiro processo deverão ser encaminhados os documentos inerentes à publicação de
portaria de Coordenador de Curso e Vice-coordenador. O referido processo tramitará em
separado.
II. No segundo processo deverão constar os documentos para publicação das portarias de
Colegiado de Curso.
Parágrafo único. O novo coordenador somente assumirá a coordenação mediante a
publicação da portaria.
Art. 14 Os casos omissos nesta instrução normativa serão resolvidos pela CE, Conselho da
Unidade Acadêmica/Campus e, em última instância, pela PROGRAD.
Art. 15 Ocorrendo a vacância do cargo de Coordenador/a de Curso, o Vice-coordenador/a
assumirá suas funções, até a realização de novas eleições.
Art. 16 Quando ocorrer vacância simultânea dos cargos de titular e suplente da Coordenação
do Curso, os docentes titulares do Colegiado do Curso escolherão entre si os seus
substitutos (Coordenador e Vice-coordenador).
Art. 17 Ainda havendo vagas a serem preenchidas na suplência do Colegiado, novos
membros docentes poderão ser incorporados, e estes só poderão ser suplentes.
Art. 18 O/A docente que ocupar o cargo pela forma estabelecida no artigo 31 desta Instrução
Normativa, cumprirá apenas o restante do mandato do respectivo cargo no qual se verificou a
vacância, sem que tal mandato seja impedimento para efeitos de prorrogação, recondução
ou de inelegibilidade.
Parágrafo único. O/A docente coordenador/a não pode permanecer no cargo acima de 4
(quatro) anos de forma ininterrupta.
​
​

A composição do Colegiado do Curso de Letras-Francês é apresentada no início deste

documento. Seus membros se reúnem periodicamente para tomar decisões e analisar solicitações de
discentes. As decisões são registradas em atas e arquivadas na Secretaria do Curso.

​

​

17.4.1. Eleições do Colegiado de curso

Segundo a Instrução Normativa Nº 01/2023/PROGRAD/UFAL:

161

Art. 2º Compete à PROGRAD a emissão de portaria do Colegiado do curso, Coordenador e
Vice Coordenador, mediante os resultados obtidos em consulta, via processo eleitoral na
Unidade/Campus de cada curso.
Art. 3º O processo de consulta será coordenado por uma Comissão Eleitoral (CE) segundo
as normas constantes deste instrumento e regulamentação das normas de processo eleitoral
da Unidade Acadêmica/ Campus.
Art. 4º A CE será composta pelos seguintes membros:
I. Dois representantes (titular e suplente) do corpo docente indicados pelo Conselho da
Unidade Acadêmica/Campus;
II. Dois representantes (titular e suplente) do corpo discente indicados pelo Centro
Acadêmico do curso;
III. Dois Representantes (titular e suplente) do corpo técnico-administrativo indicados pelo
Conselho da Unidade Acadêmica/Campus.
Parágrafo único. Fica vetado aos integrantes das chapas inscritas a participação na
Comissão Eleitoral.

​

A Instrução Normativa ainda fixa as funções da Comissão Eleitoral, prazos e calendários a
serem seguidos, bem como o define o perfil dos participantes:
Art. 6º São participantes da Consulta:
I. todos os discentes regularmente matriculados naquele curso de graduação que se refere a
consulta, no semestre letivo vigente, excetuando-se aqueles que até a data da consulta não
tiverem comparecido em nenhum dia letivo;
II. todos os docentes que lecionam disciplinas obrigatórias e optativas no Curso;
III. todos os técnico-administrativos que, efetivamente, estejam lotados na Unidade
Acadêmica/Campus.
Parágrafo único. Não será permitido o voto por procuração ou correspondência
A mesma normativa n. 01/2023 ainda fixa os prazos e procedimentos para recurso (Capítulo
III - Seção I - DOS RECURSOS, IMPUGNAÇÕES E ENCAMINHAMENTOS).

17.4.2. Atribuições do Colegiado de curso e funções do coordenador
​
Ainda segundo a Instrução Normativa Nº 01/2023/PROGRAD/UFAL ficam assim propostas a
atribuições do Colegiado de curso, bem como subentendem-se as funções do coordenador:
​Art. 19 São atribuições do Colegiado de Curso de Graduação:
I. Acompanhar o processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto Pedagógico do
Curso, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais, no perfil do profissional desejado,
nas características e necessidades da área de conhecimento, do mercado de trabalho e da
sociedade;
II. deliberar sobre as ações consultivas e propositivas acerca da elaboração e/ou
reformulação do Projeto Pedagógico do Curso pelo NDE;
III. coordenar o processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a integração
docente-discente, a interdisciplinaridade e a compatibilização da ação docente com os planos
de ensino, com vistas à formação profissional planejada;
IV. coordenar o processo de avaliação do Curso, em termos dos resultados obtidos,
executando e/ou encaminhando aos órgãos competentes as alterações, informações e os
documentos que se fizerem necessários;
V. apreciar e aprovar semestralmente os Planos de Ensino;

162

VI. manter em arquivo todas as informações de interesse do Curso de Graduação, inclusive
atas de suas reuniões, a fim de zelar pelo cumprimento das exigências legais;
VII. avaliar e coordenar as atividades didático-pedagógicas do Curso, recomendando os
ajustes necessários junto ao NDE;
VIII. estabelecer formas de acompanhamento e avaliação dos cursos, por meio de atos legais
da educação superior, em articulação com a Comissão Auto Avaliação (CAA), inclusive
acompanhando e auxiliando-a na divulgação dos resultados;
IX. deliberar sobre aproveitamento de estudos, convalidação de disciplinas, conjunto de
disciplinas, módulos interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campos de saber,
excedência de créditos, pré-requisitos;
X. examinar e emitir parecer, com base na análise de integralização curricular, sobre
transferência externa e matrícula de graduandos, conforme dispositivos legais em vigor;
XI. analisar processos sobre transferências, complementação de estudos, reopção de curso,
reingresso, autorização para matrícula em disciplinas extracurriculares, obedecendo às
normas em vigor;
XII. relacionar nos processos de transferência, reopção, novo curso e complementação de
estudos, as disciplinas cujos estudos poderão ser aproveitados e os respectivos créditos e
carga horária concedidos, de acordo com as normas em vigor;
XIII. tomar decisões relativas aos aspectos didático-pedagógicos do curso;
XIV. apoiar os processos de avaliação do curso, fornecendo as informações necessárias,
quando solicitadas;
XV. analisar e dar encaminhamento,sempre que solicitado, a outras questões pertinentes ao
curso.
XVI. prestar assessoramento de ordem didático pedagógica, quando solicitado pelos órgãos
competentes;
XVII. colaborar com os demais Órgãos Acadêmicos;
XVIII. exercer outras atribuições compatíveis.
Tomando como base a Instrução Normativa Nº 01/2023/PROGRAD/UFAL, a Coordenação de Curso
é um/a agente articulador/a de mudanças no curso, na atuação dos docentes e dos colaboradores.
Suas atividades envolvem funções políticas, gerenciais, acadêmicas e institucionais, tais como
organizar a oferta de componentes curriculares do curso; organizar o planejamento acadêmico de
acordo com o calendário acadêmico institucional e em consonância com a direção da Unidade;
propor, acompanhar e avaliar a execução do PPC, em conjunto com o NDE, o Colegiado do Curso e
o Conselho da unidade acadêmica visando à melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão;
divulgar, dar suporte e orientar sobre programas de apoio ao discente; e acompanhar e organizar os
sistemas de avaliação e regulação do curso. É a coordenação é a responsável por supervisionar as
atividades específicas para o funcionamento do curso, além de viabilizar as avaliações efetuadas
pelo Ministério da Educação (MEC).

17.5.​
​

Núcleo Docente Estruturante

Em atendimento à Portaria 147/2007, ao Parecer CONAES 04/2010 e a Resolução CONAES

01/2010 a Ufal instituiu, por meio da Resolução 52/2012 no âmbito de seus cursos de graduação os
Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) em conformidade com as especificações legais.

163

​

Nesse sentido, o NDE de cada curso é composto pelo mínimo de cinco membros, todos/as

docentes com titulação de pós-graduação stricto sensu e formação na área do curso. Considera-se,
igualmente, a afinidade da produção científica com o eixo do curso e sua dedicação ao mesmo. A
função do NDE, conforme a referida Resolução, é:
Art. 2º - O NDE de cada Curso de Graduação da UFAL é o órgão consultivo e propositivo em
matéria acadêmica, de apoio e assessoramento ao Colegiado, sendo formado por docentes
da respectiva Unidade Acadêmica para acompanhar e atuar no processo de concepção,
consolidação, avaliação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 3º - O NDE terá as seguintes atribuições:
I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
consoantes com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IV. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.
​

A composição do NDE do curso Letras-Francês é apresentada no início deste documento.

164

18.​ POLÍTICAS DE APOIO

18.1.​

Políticas de apoio aos docentes e técnicos

​
​

Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, o Estado Brasileiro passou a ter uma

nova configuração, privilegiando os deveres sociais e repercutindo prontamente na Administração
Pública. Entre seus princípios - legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência -,
esta última traduzida no aperfeiçoamento da prestação do serviço público de qualidade, diz respeito
diretamente às ações institucionais das IFES, para o apoio ao seu quadro de pessoal. Assim, a Ufal
participa na disseminação do conhecimento e no desenvolvimento econômico e social no estado de
Alagoas.
​

Considerando a previsão legal expressa na Lei 5707/06, que dispõe sobre a Política e as

Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal, a Ufal ajusta seu
PDI a esse novo paradigma, tendo como objetivo, sem prejuízo de outros, o desenvolvimento
permanente do seu servidor.
​

A Ufal considera o desenvolvimento do servidor como uma atividade essencial para a

melhoria de seu desempenho profissional, bem como de seu crescimento pessoal. Realizando ações
de desenvolvimento, a Política de Gestão de Pessoas busca, principalmente, melhorar a qualidade
dos serviços prestados ao cidadão e orienta-se pelo alinhamento da competência do servidor com os
objetivos da instituição, pela divulgação e gerenciamento das ações de capacitação e pela
racionalização e efetividade dos gastos com treinamentos (2013, p.71).
​

No PDI, as políticas de apoio aos servidores compõem-se de eixos integrados:

Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal, Capacitação, Avaliação de
Desempenho e Qualidade de Vida no Trabalho, recortados por diretrizes e princípios, muitos deles,
diretamente relacionados à atividade docente.
​

O dimensionamento das necessidades institucionais diz respeito à otimização dos Recursos

Humanos, a fim de garantir o cumprimento dos objetivos. A capacitação, por seu turno, atua em duas
frentes: por um lado, busca melhorar o desempenho do servidor e por outro, busca assegurar um
quadro mais confiante, motivado e, consequentemente, mais satisfeito. A capacitação é realizada em
diferentes momentos e modalidades: Iniciação ao serviço público, formação geral, educação formal,
gestão, inter-relação entre os ambientes e formação específica.
​

Outra ação voltada para o servidor é a avaliação de desempenho, que tem por objetivo

redimensionar as ações desenvolvidas pelos servidores no exercício do cargo e aferir seu
desempenho, deixando-o ciente de suas fragilidades e potencialidades, e oferecendo subsídios para
a organização do plano de capacitação.
​

No plano social, o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho (PQVT) promove ações

embasadas na Política de Atenção à Saúde do Servidor (PASS), baseadas no conceito de prevenção
de doenças como garantia de condições mais justas de trabalho, valorizando o servidor e garantindo
o pleno exercício de suas funções.​

165

​

Dentre as políticas de apoio ao servidor, uma se destaca por ter como enfoque o docente: o

Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior (PROFORD), que consiste em
um plano de capacitação que contempla desde os docentes recém empossados até aqueles com
mais tempo na Instituição. O objetivo é incentivá-los à reflexão sobre suas práticas, estabelecendo
uma intersecção entre ensino, pesquisa e extensão, com dois enfoques: a prática docente e a
atuação na gestão acadêmica e institucional.
​

Essa Política de Apoio ao Docente consolidada é objeto contínuo de avaliação, a fim de

garantir a satisfação do professor e o respeito ao Princípio Constitucional da Eficiência, que toda
Instituição de Ensino Superior deve observar.
18.2.​

Políticas de apoio aos/às discentes

​
​

As políticas de apoio aos discentes se fundamentam no PDI/UFAL e nos princípios e

diretrizes estabelecidos pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), que objetiva
viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os/as estudantes e contribuir para a melhoria do
desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e
evasão (Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010). Apoia, prioritariamente, a permanência de
estudantes em situação de vulnerabilidade e risco social matriculados em cursos de graduação
presencial das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

Sua instância de discussão e

resolução é o Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis
(FONAPRACE), realizado anualmente, no qual a Ufal tem assento. Na ocasião são feitos
diagnósticos e reflexões sobre a realidade estudantil nas IFES e se estabelecem as diretrizes e
linhas de ação das Pró-Reitorias em nível nacional.
​

De acordo com o PDI/UFAL, as políticas discentes da instituição vão além do PNAES, pois

trabalham também com a perspectiva de universalidade no atendimento dos/das estudantes que
frequentam o espaço universitário. Assim, podem ser identificados:
​

- Apoio pedagógico - busca reforçar e/ou orientar o desenvolvimento acadêmico; apoio ao

acesso às tecnologias de informação e línguas estrangeiras, com a oferta de cursos para
capacitação básica na área. Atenção aos/às discentes como forma de orientá-los na sua formação
acadêmica e/ou encaminhá-los/as a profissionais específicos para atendimento, por meio da
observação das expressões da questão social. Articulação com as Coordenações de Curso sobre
dificuldades pedagógicas desses/as alunos/as e planejamento para superação das mesmas. Ex.:
PAINTER, Monitoria, Tutoria.
​

- Estímulo à permanência - atendimento às expressões da questão social que produzem

impactos negativos na subjetividade dos/das estudantes e que comprometem seu desempenho
acadêmico; atendimento psicossocial realizado por profissionais qualificados, visando ao equilíbrio
pessoal para a melhoria do desempenho acadêmico; atendimento do/da estudante na área da saúde
com assistência médica e odontológica; fomento à prática de atividades físicas e de esporte;
promoção de atividades relacionadas à arte e cultura no espaço universitário; implementação de

166

bolsas

institucionais

que

visam

ao

aprimoramento

acadêmico.

Ex.:

Bolsa Permanência

(Pró-Graduando).
​

- Apoio financeiro - disponibilização de bolsa institucional a fim de incentivar os/as estudantes

de graduação, mediante sua participação em projetos de assuntos de interesse institucional, de
pesquisa e/ou de extensão universitária, que contribuam para sua formação acadêmica;
disponibilização de bolsas aos/às discentes em situação de risco e vulnerabilidade social,
prioritariamente, a fim de ser provida uma condição favorável aos estudos, bem como ser uma fonte
motivadora para ampliação do conhecimento, intercâmbio cultural, residência e restaurante
universitários. Ex.: PIBID, PIBIC.
​

- Organização estudantil – ação desenvolvida por intermédio de projetos e ações esportivos,

culturais e acadêmico-científicos, promovidos pela universidade ou pelos/pelas estudantes. Alguns
espaços físicos são reservados para as atividades dos centros acadêmicos, para colaborar com a
ampliação dos espaços de discussão e diálogo que contribuam para a formação política dos/das
estudantes. Ex.: Centros Acadêmicos, DCE.
​

- Plano de acompanhamento do assistido – proporciona uma maior segurança para o/a

aluno/a quanto à sua possibilidade de sucesso na instituição, evitando assim um aumento da
retenção e/ou da evasão. Evita também a acomodação do/da estudante ao longo do curso. Busca a
reorientação e a preparação para a sua saída, diminuindo a ansiedade entre a academia e o
mercado de trabalho. Ex.: Estágios.

167

19.​ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA COM SERES HUMANOS

​

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) é um colegiado interdisciplinar e independente, de

relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para contribuir no
desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos (capítulo VII.2 da Resolução nº466/2012).
Todas as pesquisas envolvendo seres humanos devem ser submetidas à apreciação do Sistema
CEP/CONEP, que ao analisar e emitir o parecer ético, se torna corresponsável por garantir a
proteção dos participantes de pesquisa.
De acordo com a resolução nº 466/2012 e a resolução nº510/2016 CONEP, "Toda pesquisa
envolvendo seres humanos deve ser submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP), de forma que, caso receba sua aprovação, possa ser iniciada em seguida a coleta de dados,
conforme prevêem ambas resoluções. Assim, em regra, todas as pesquisas envolvendo seres
humanos devem ser analisadas pelo Sistema CEP/CONEP. Todas as tramitações dos projetos que
envolvem

pesquisas

com

seres

humanos

devem

ocorrer

via

Plataforma

Brasil:

http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf. É preciso ressaltar também que todas as pesquisas
devem

seguir

as

orientações

constantes

nas

resoluções

da

CONEP:

http://conselho.saude.gov.br/o-que-e-rss/92-comissoes/conep/normativas-conep/642-lista-de-resoluc
oes-conep .
Composição do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos ano de 2023:
Carlos Arthur Cardoso Almeida (Coordenador)
Camila Maria Beder Ribeiro Girish Panjwani (Coordenadora)
Thaysa Barbosa Cavalcante Brandão (Coordenadora)
Adriana Alvarenga Marques
Ana Paula Lima Marques Fernandes
Amândio Aristides Rihan Geraldes
Andre Luis Baggio
Aruã Silva de Lima
Caroline Gonçalves Dos Santos
Daniele Vital Vich
Elisangela Leal de Oliveira Mercado
Esperidião Barbosa Neto
Gabriela Rossister Sutux Veiga
George Azevedo Lemos
Gilcileide Rodrigues da Silva
Heliane De Almeida Lins Leitão
Isabel Comassetto
Karol Fireman de Farias

168

Keila Cristina Pereira Do Nascimento Oliveira
Lana Lisiêr de Lima Palmeira
Nassib Bezerra
Nelma Camelo de Araújo
Rosangela Maria Almeida Fernandes Wyszomirska
Rodrigo Galvão Pinho Lins
Sarah Regina Nascimento Pessoa
Sabrina Joany Felizardo Neves
Samara Bonfim Gomes Campos
Suzana Marcolino
Suzana Santos Libardi
Thaís Honório Lins Bernardo
Valdeci Elias dos Santos Júnior
Viviane Isabela Rodrigues
Sidney José dos Santos (Representante dos Usuários)
Cicero Vieira Sampaio (Representante dos Usuários)
Manoel Eduardo de Oliveira (Representante dos Usuários)
João Marcos Farias Epitácio de Almeida (Representante dos Usuários)
José Cicero Vieira de Oliveira (Representante dos Usuários )
Héllen Carla Pereira Cruz (Assistente Administrativa)

169

20.​ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, G. V. Peut-on continuer à croire que le français pourra être rehabilité à Maceió ?
Conferência realizada no XIII Congrès de la Fédération Brésilienne de Professeurs de Français,
2001.
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Cultura, 2002.
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Educação, 2001.
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Roberto Jamil Cury. 4ª ed.- Rio de Janeiro: DP & A, 2001.
BRASIL. Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília. Presidência da República, 2003.
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portuguesa. Brasília, SEF/MEC, 1998.
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junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília:
Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014.
BRASIL. Resolução CNS nº 466/2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de
pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Norma Operacional CNS nº 001/2013. Dispõe sobre a organização e funcionamento do
Sistema CEP/CONEP, e sobre os procedimentos para submissão, avaliação e acompanhamento da
pesquisa e de desenvolvimento envolvendo seres humanos no Brasil, nos termos do item 5, do
Capítulo XIII, da Resolução CNS n° 466 de 12 de dezembro de 2012. Brasília (DF): Ministério da
Saúde; 2013.
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2016. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e
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Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2018.
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SOUSA, A. C. de M. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 5. ed. rev. São
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VEIGA, I. P. A; FONSECA, Marília (Orgs.) As dimensões do projeto político-pedagógico. São
Paulo: Papirus, 2001.
Diretrizes Curriculares do Curso
DECRETO Nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências;
DECRETO Nº. 5.626 de 22 de dezembro de 2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de
dezembro de 2000.
DECRETO Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, regulamenta o art. 80 da Lei Nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 (LDB). (Oferta de disciplinas semipresenciais)
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03 PROGRAD/Fórum dos Colegiados, de 20 de setembro de 2013 Dispõe sobre os procedimentos para reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação da UFAL.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02 PROGRAD/Fórum das Licenciaturas, de 27 de setembro de 2013 Disciplina a construção de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) nos cursos de graduação da
UFAL;
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 PROGRAD/Fórum dos Colegiados/ de 27 de SETEMBRO de 2013
- Disciplina a redução da carga horária de estágio curricular supervisionado para os alunos dos
cursos de Licenciatura da UFAL que exercem atividade docente regular na Educação Básica.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2023/PROGRAD/UFAL. Dispõe sobre os procedimentos
para eleição, composição do colegiado e seu funcionamento nos cursos de graduação da
UFAL.
LEI Nº 10.172/2001- Plano Nacional de Educação - Aprova o Plano Nacional de Educação e dá
outras providências.

171

LEI Nº 10.639 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá
outras providências.
LEI Nº11.645 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial
da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES e dá outras providências.
LEI Nº 10.436 de 24 de abril de 2002 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
providências;
LEI Nº 12.319, de 1º de setembro de 2010 - Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS;
LEI 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Art. 66 - referente a titulação do corpo docente. Outras
legislações podem ser encontradas no site do MEC e da UFAL
LEI N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista, conforme disposto na
NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC / SECADI / DPEE. Orientação aos Sistemas de Ensino para a
implementação da Lei Nº 12.764/2012
PARECER CNE/CES Nº 492/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História,
Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia,
Arquivologia e Museologia.
PARECER CNE/CP N.º 09/2001, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação.
PARECER CNE/CES Nº:52/2007 - trata da autorização para o funcionamento de campus fora de
sede da Universidade Federal de Alagoas.
PARECER CONAES N° 4, de 17 de junho de 2010 - Dispõe sobre o Núcleo Docente Estruturante –
NDE.
PORTARIA N°10, 28/07/2006 - Aprova em extrato o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia;
PORTARIA N° 1024, 11/05/2006 - As atualizações do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia serão divulgadas no sítio eletrônico oficial do Ministério da Educação e outras
providências.
PORTARIA Nº 2.678/02 – Política Nacional de Ed. Especial na perspectiva da Ed. Inclusiva.
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004. - Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
RESOLUÇÃO Nº 52/2012-CONSUNI/UFAL – Dispõe sobre o Núcleo Docente Estruturante – NDE no
âmbito da UFAL.
RESOLUÇÃO Nº 04/2018-CONSUNI/UFAL – Regulamenta as ações de extensão como componente
curricular obrigatório nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da Ufal.
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº1 de 18 de fevereiro de 2002 -Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena.
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº. 02/2007 - Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos
à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial;
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº. 04/2009 - Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos
à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação
Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional,
bacharelados, na modalidade presencial;

172

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº. 02/2007 - Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos
à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
RESOLUÇÃO CEPE/UFAL Nº 32/2005. Estabelece os componentes curriculares comuns para os
cursos de formação de professores da Ufal, a partir do ano letivo de 2006.
RESOLUÇÃO CNE/CP N°3,18/12/2002 - Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.
DECRETO Nº. 5.622/2005 - Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional - referente a EaD.
PORTARIA NORMATIVA Nº. 40 de 12/12/2007 - Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de
trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e
supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de
Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de
avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras
disposições.
LEI 9.795, de 27 de abril de 1999 - Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências.
DECRETO Nº. 4.281 de 25 de junho de 2002 - Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999,
que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO Nº 33/2003-CONSUNI/UFAL. Aprova o programa de políticas afirmativas para
afro-descendentes no ensino superior na Ufal.
RESOLUÇÃO Nº 54/2012-CONSUNI/UFAL. Normatiza a reserva de vagas (cotas) no processo
seletivo de ingresso nos cursos de graduação da Ufal.
RESOLUÇÃO Nº 25/2005 - CEPE, de 26 de outubro de 2005, institui e regulamenta o funcionamento
do Regime Acadêmico Semestral nos Cursos de Graduação da UFAL, a partir do ano letivo de 2006.
RESOLUÇÃO Nº 113/95 – CEPE, de 13 de novembro de 1995, estabelece normas para o
funcionamento da parte flexível do sistema seriado dos cursos de graduação.
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 6 DE ABRIL DE 2009 (*). Dispõe sobre carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina,
Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição
e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.
RESOLUÇÃO Nº. 08/2022 - CONSUNI/UFAL, de 08 de março de 2022. Regulamenta os
procedimentos e critérios para aproveitamento de estudos (ae) nos cursos de graduação no âmbito
da UFAL.

173